Tese de Trabalho de Conclusão de Curso - TCC


Reginaldo Pereira                                                                       9251810














                                 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO








  IDENTIDADE E TRABALHO  : A MULHER SECRETÁRIA  EM CAMPINAS 


















PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS – PUCC



                                           CAMPINAS / 2003

Reginaldo Pereira                                                                       9251810











                                 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO






                        IDENTIDADE E TRABALHO  : A MULHER SECRETÁRIA 







Apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso “  Identidade e trabalho : A Mulher Secretária , Orientado por Profa. Dra .Vera Lucia G.S. Rodrigues e Coorientado pela Profa. Dra. Doraci Alves Lopes .






PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS – PUCC


AGRADECIMENTOS :




           Em primeiro lugar , agradeço a Deus por ter me inspirado para escrever sobre  o tema “ Mulher e Trabalho “.

            Agradeço também a todos que direta ou indiretamente contribuíram na construção deste trabalho . Seria oportuno aqui agradecer a presidente do Sindicato das Secretarias de Campinas e Região , Ondina  Fratini por ter aberto as portas da instituição para que eu pudesse nestas poucas linhas tentar mostrar ao mundo como estas bravas mulheres vêm lutando para garantir  seu espaço .

            Aproveito aqui também para agradecer as entrevistadas por seu interesse em falar com um desconhecido a respeito de  sua trajetória profissional .  (E neste momento sinto que  ficamos mais próximos ... ) .

            Talvez se fosse agradecer a todos  seria muito extenso tais agradecimentos , mas no entanto , não posso deixar de agradecer minhas orientadoras da Faculdade , Doraci , e Vera  , Doutoras e amigas .

             Agradeço também minha esposa Ana , por ter tido a compreensão nos momentos difíceis que encontrei ao longo deste trabalho , por ter  varias vezes até digitado algumas paginas para que eu pudesse dormir ... comer ... pensar em outras coisas . 














CAMPINAS / 2003




    RESUMO

 

 



                O presente trabalho tem por finalidade  discutir a respeito da  mulher na  profissão secretária , como esta  mulher e profissional  tem enfrentado  preconceitos dentro da profissão ; uma vez que , teorias apontam como esta  profissão  feminilizou - se e teve sua imagem associada á estereótipos.Este trabalho aponta os avanços e retrocessos conseguidos por esta categoria , além de  através metodologia de estudo de caso realizado no sindicato das Secretárias de Campinas –SP  ( SINSECAMP ) , como estas secretárias têm se preparado para encarar os  desafios   nos dias de hoje , seja  enquanto indivíduo ou  categoria social.

                Ao longo desta monografia é possível evidenciar através de teorias de gênero como estas mulheres organizaram-se ,  para que sua imagem enquanto profissional não fosse deturpada  pela mídia ,  pelo senso comum , e até por profissionais sem nenhuma formação na área de secretariado .

                         Com esta abordagem estaremos  adentrando à  um campo  até então muito pouco explorado , onde  o enfoque principal é dar as mulheres secretárias a  oportunidade de expor sua própria forma de ver  a relação de trabalho  que  esta estabelecida  dentro da profissão .

                Neste sentido , estaremos através do uso de técnicas de história oral , colhendo relatos significativos para evidenciar como   algumas secretárias  representam as mudanças  ocorridas com a legislação que regulamentou a profissão ; qual sua relação com a empresa  e com o sindicato da categoria . Além de podermos a partir de então termos uma melhor compreenção do que é ser secretária  ; sua formação mínima , seus anseios , sua busca por respeito e os novos desafios que  estão colocados á categoria .
             










SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ..................................................................................................6
CAPITULO I
 A HISTÓRIA DA PROFISSÃO DA SECRETÁRIA NO BRASIL ....................11

CAPITULO II
SECRETÁRIAS E SUA ORGANIZAÇÃO : O SINDICATO DA SECRETÁRIAS EM CAMPINAS- SP ...........................22

            CAPITULO III 
A PROFISSÃO DE SECRETÁRIA : A PESQUISA DE CAMPO ..27

CAPITULO  IV
CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................33

BIBLIOGRAFIA ...........................................................................................................45

ANEXOS .........................................................................................................................47




INTRODUÇÃO

          

              O objetivo deste trabalho é discutirmos através das teorias sociológicas relacionadas com os conceitos de  gênero, trabalho e identidade da profissão de Secretária , para analisar como tem sido o trajeto percorrido por esta profissional em Campinas no intervalo de tempo  de 1985 a 2003 .

 

            O desafio deste trabalho é também uma tentativa de analisar e buscar  compreender como este grupo social construiu suas ações e representações sociais , como a secretária se organiza enquanto categoria profissional no Sindicato das Secretárias de Campinas , além de  verificar se existe relação com os cursos de formação de nível superior implantados a partir da fundação do Sindicato . O problema é saber se esta identidade social recebe influências do estereótipo da feminilidade , que muitas vezes esta atrelado á falta de reconhecimento do trabalho feminino em si .

 

            Estaremos para isto recorrendo à metodologia de estudo de caso para pesquisa  no Sindicato das Secretárias de Campinas ( SINSECAMP ) .Verificaremos  através de pesquisa qualitativa , e por meio da técnica da história oral a categoria das secretárias ; ante os estereótipos que são disseminados na sociedade , além de evidenciarmos a construção de sua identidade social ,  e valores desta profissão, em contraposição a certos preconceitos associados à mesma .

.

           

                Seja quando nos referimos ao indivíduo ou quando nos referimos à categoria secretária , em teorias de gênero ,os estudos demonstram que a profissão sexualizou -se com o decorrer do tempo o que necessita uma forma diferenciada de análise , onde a categoria de gênero nos dará suporte para a análise , conforme a autora , Elizabeth Souza lobo . ( 1991 , 11 ).


 

      (...) quando nos referimos a trabalhos sociológicos com a categoria gênero temos que ter claro que esta não é uma categoria própria da sociologia do trabalho , tendo sim que ser percorrido um caminho duplamente heterodóxo ( ...) ou seja , no campo da sociologia do trabalho e a um conjunto de conceitos , tendo em vista que o conceito remete  à construções de significados culturais , sendo estes construidos na multiplicação dos estudos da história social e dos estudos da cultura que geram uma nova linguagem para falar da subjetividade no trabalho ”( LOBO , 1991 , 11 ) .



               Encontramos várias outras autoras que tem a mesma forma de ver os estudos relacionados ao trabalho feminino ; como é o caso de  outra  defensora dos estudos de gênero , Mary Garcia Castro . ( CASTRO , 1992 :  80 )




    “ É voz comum entre os estudiosos sobre a mulher que com o conceito de gênero , ou relações sociais entre sexos inaugura-se um novo patamar do conhecimento “ ( CASTRO , 1992 :  80 )  .


                 As teorias de gênero , trabalho e identidade ;  que consideram  estas categorias teóricas por serem teorias atuais ; e deixam para trás conceitos como os de classe social , divisão sexual do trabalho , entre outros  ;que não conseguem dar conta de particularidades também encontradas no trabalho das secretárias .

                   Com este estudo é possível  verificamos como as secretárias passam a ser uma categoria social  diferenciada na lei que regulamenta a prática trabalhista, ou seja, na Consolidação das Leis Trabalhistas( CLT)


           (...) é verificado nesta profissão pessoas de diversas formações e até mesmo sem esta , e que no entanto exercem a profissão ; e que sem uma formação mínima podem acabar caracterizando-se , e até personificando-se segundo estereótipos disseminados nos meios de comunicação , prejudicando desta forma uma possivel construção de uma identidade própria da categoria secretarial ,onde destaco aqui o conceito de estereótipo  apontado como sendo  preconceito , pré-juizo , onde , na maioria das vezes , incorporado ao senso comum é passado de geração em geração , com predominância de aspectos valorativos , ) . Desta forma o uso do gênero na sociologia bem como neste trabalho coincide com a problematização das subjetividades e também com as identidades no mundo do trabalho . “  (SCHVINGER ; 1985 : 86 ) .



           E é a partir desta idéia geral de ser profissional mulher e secretária que  estaremos analisando como tem se portado a categoria secretária diante das transformações ocorridas na profissão ; e como estas transformações vêm sendo enfrentadas ao longo do tempo, seja em caráter individual ou enquanto categoria social organizada em um sindicato .


            Embasando nosso estudo em questões levantadas  em estudos realizados Amarillis Schvinger, na área da psicologia  e um dos raros estudos realizados em torno do tema profissional secretária ; porém nosso referencial principal são as teorias defendidas  por Elizabete Souza Lobo e outras autoras contemporâneas que apontam vários aspectos que são deixados de lado , quando o foco central da pesquisa é o trabalho feminino 
          
    (...) no afã militante , essencial por tirar a mulher da invisibilidade social e por ressaltar a vitalidade da vida cotidiana , sexualizada , que se afirmaria por distintos espaços , a tônica do conhecimento sobre mulher e trabalho  foi destacar denúncias e apelar para a especificidade . contudo se resvalou para o uso acrítico  e universalizante de alguns  esquemas analíticos ... referem-se a alcances e limites de distintos paradigmas usados nos estudos sobre mulher e trabalho , como o patriarcado , o da divisão sexual do trabalho, o da produção – reprodução ... “( CASTRO  1992 : 83 ) . 


                     A pesquisa de campo ocorreu também apoiada em entrevistas com secretárias  associadas ao Sindicato das Secretárias de Campinas , e que apresentam relações com o perfil determinado  nesta pesquisa ; ou seja , secretárias com formação universitária , associada ao sindicato , e que tenha vivido as transformações ocorridas na organização da categoria e na própria profissão de secretária  .

                   Neste sentido,  estas secretárias estarão através de entrevistas abertas , associadas à técnica de história oral , para que os relatos de suas experiências profissionais e de vida para analisermos como estas mulheres  tem enfrentado a questão dos preconceitos e da falta  de formação e da organização enquanto categoria profissional no sindicato.

                    As autoras apontadas anteriormente estarão apoiando nossa discussão ao longo do presente trabalho de conclusão de curso .
                   







                                  CAPITULO I   
 



 A HISTÓRIA DA PROFISSÃO DA SECRETÁRIA NO BRASIL
                                            

           Neste sentido podemos nos referenciar em estudos já realizados em torno do tema , isto é , a  profissão  de secretária , tem motivado estudos a mais de uma década e sendo observada de forma diferente , justamente por apresentar particularidades e juízos de valor , com bases emocionais , e neste sentido  chamo a atenção para a carga negativa do estereótipo ; mas nota-se que esta profissão  somente vai adquirir ares de reduto feminino depois de algum tempo , e nos estudos sobre o trabalho feminino e profissão feminina podemos notar um padrão ; padrão este também verificado em estudos realizados por Elizabeth Lobo desde 1991 .

           “ De fato , a problemática da Divisão Sexual do Trabalho se articula com a categoria gênero e abre espaço para se pensar as novas questões que preocupam a sociologia do trabalho: as “ metamorfoses “ do trabalho e o seu questionamento , a subjetividade do trabalho , e as identidades no trabalho , o problema de igualdade e  diferenças e as formas contemporâneas da gestão e de políticas sociais . “ ( LOBO , 1991 :11) .


             Podemos verificar grandes semelhanças entre alguns estudos já realizados  , como é o caso dos estudos de Amarillis Schvinger (1985) , onde podemos verificar que  a profissão de secretária  já foi uma posição ocupada por mulheres, esposas e filhas dentro de  pequenos comércios em Paris , feminilizada há muito tempo  devido as modificações das estruturas econômicas , políticas e sociais que ocorreram no fim do século XIX . ( 1985 ) .


           Devido a  múltiplas  transformações  ocorridas na sociedade em torno do trabalho e do próprio trabalho feminino , fizeram com que , a mulher tivesse  maiores possibilidades de acesso ao mercado de trabalho , assim bem como a aquisição de uma identidade  . No entanto trouxe o desprestigio ao trabalho dentro dos escritórios , pois junto a esta mão-de-obra , mulher-feminina  , “ ( leia-se aqui desprestigio ) “ estava atrelado a uma  “ visão de mundo masculinizado e machista “  ; onde até então , não era notado a presença deste sujeito social , nem tampouco lhe era ressaltado  tais características pejorativas ;  onde  estas  viessem a estereotipar a profissão de forma negativa  .E é em meio a todo emaranhado de relações em plena mudança que encontramos nosso objeto de trabalho .


           “ A feminilização dos serviços de escritório representa  uma decorrência de transformações . ( ... ) O acesso ao escritório determinou a inserção da mulher na vida econômica  bem como a aquisição de uma identidade social . Em contrapartida essa mesma feminilização passou a caracterizar o desprestigio dos  serviços de escritório.” (SCHVINGER , 1985 : 86 ).


            O caminho percorrido pela profissional ligada aos escritórios , onde sem duvida a máquina de escrever passou a ser seu símbolo enquanto profissional , pois , eram nomeadas profissionalmente como sendo estenografas , datilografas e outros , onde só mais tarde na década de 30 , é que vão receber o nome de secretárias  , sendo essa assimiladas a uma categoria superior , devido a proximidade existente ou  devido suas “ relações com o chefe “ , na atualidade essas secretárias abandonaram os termos pejorativos de estenógrafas , datilografas e por razões análogas  , as mais qualificadas preferem o termo secretária executiva , ou de assistentes ou assessoras ( de diretor ou de presidente , conforme o caso ) .


    Segundo estudos já realizados em torno do tema  “ secretaria“     ; o mesmo nos dá referência teórica , no que tange a condicionamentos na escolha da profissão , apontando  que o mesmo está atrelado a questão salarial ; a profissão de secretária era e ainda é , quase que exclusivo exercício feminino , constituindo  um exemplo capaz de nos evidenciar , o quanto a questão do desprestigio profissional  esta ligado  a mulher ; pois  além de a carreira torna-se por conseguinte , limitada  a partir de um determinado nível que ela alcança ,podendo  desaparecer as possibilidades de  acesso a funções mais graduadas e melhor remuneradas , reservadas em geral ao contingente masculino . ( SCHVINGER , 1985 : 86 )



           Ao estudarmos a profissão secretária encontramos vários tipos de pré-conceitos a que é submetida a mulher que se dispõe a enfrentar o mercado de trabalho, no qual o sexo masculino é predominante  ; sendo mais acentuado no caso das secretárias .E neste  sentido , dando continuidade a tal afirmação somos levados ,segundo esta mesma linha de pensamento teórico a seguinte afirmação :


“ È preciso reconhecer , por outro lado , que a imagem de secretária/amante , veiculada ainda hoje pelos meios de comunicação, reforça os conceitos …”(SCHVINGER,1985:89)



           Neste sentido , estudos já realizados evidenciam-nos que a imagem que se forma socialmente através do estereótipo , atrai para sí preferências ditadas muitas vezes pelo próprio  estereótipo , submetendo a mulher secretária a  um  mercado de trabalho que se alimenta destas preferências .

           Segundo levantamento de dados em torno do tema ,  podemos constatar  no código de ética da  profissional  secretária , de 1985  , até um determinado tipo de apresentação , ou seja , :  O código de ética profissional da secretária Brasileira  em 1985 , estabelecia  , seção  II , parágrafo 8 , determina  : “ manter uma postura e aparência pessoal discretas , evitando gestos exagerados  , roupas extravagantes e modismos “. No entanto podemos evidenciar alterações neste sentido, ao verificarmos  o Código de Ética Profissional da Secretária Brasileira no ano de 2003   , conforme anexo 01 .


            É verificado através de estudos que , desde a década de 80  , os estímulos e obstáculos a realização profissional da secretária nos apresentava  o dado de que as secretárias não se sentiam realizadas  na profissão , no entanto , se sentiam gratificadas  por certos aspectos do trabalho e de suas tarefas específicas , pois sua realização pessoal independia de sua vocação , de suas aptidões , já que não houve propriamente uma escolha pela profissão  , mas sim uma aceitação a partir do momento que  vivenciaram um emprego e nele encontraram alguma gratificação e perspectiva . e que  uma das maiores reclamações era a falta de regulamentação da profissão , propriamente dita ; uma vez que era dado ao empregador a premissa de colocar como secretária alguém ligado a ele por laços pessoais e não por capacitação profissional  .

          E neste sentido foi  que em 1985 , temos uma demostração de visibilização do trabalho feminino , pois  evidenciamos uma transformação  na forma como era visto a profissão de secretário (a) , pois a partir da Leis 7.377 , promulgada em 30 de setembro de 1985 , e a  Lei 9.292 , promulgada em 11 de janeiro de 1996 regulamentam e complementam respectivamente a profissão de secretária , conforme anexo 02 .

            Neste estudo deparamo-nos com o que pode ser categorizado aqui de  visibilização , pois ao nos depararmos com  as leis  que regem as profissões no Brasil  , verifica-se que , a categoria passa desde então a ser uma categoria diferenciada na lei que regulamenta a prática trabalhista  , ou seja ,na CLT    ;pois  existem pessoas de diversas formações e até mesmo sem esta , e que no entanto exercem a profissão ; e que sem uma formação mínima podem acabar caracterizando-se , e até personificando-se , segundo estereótipos disseminados nos meios de comunicação ; onde destaco aqui o conceito de estereótipo  apontado como sendo  preconceito , pré - juízo  , onde , na maioria das vezes , incorporado como sendo senso comum e passado de geração em geração , com predominância de aspectos valorativos , juízos de valor , com bases emocionais .

              E neste sentido  chamo a atenção para a carga negativa do estereótipo , utilizado muitas vezes somente como conceito , para comunicação entre as diversidades culturais , e cuja perpetuação e garantida através dos meios utilizados por uma diversidade cultural tais como :  Jornais , revistas , televisão , cinema , teatro , etc .  ( BACCEGA , 1998 )

        Podemos notar que  ao nos referenciarmos no artigo da revista Veja  ( ANEXO 06 ) , como  então era disseminado de forma pejorativa a imagem das secretárias  , e como as organizadoras desta categoria reagiram ,marcando  presença e fazendo – se ouvir , quando a intenção era  proteger a imagem da Profissão de Secretária   

             No entanto  ao buscar junto a Federação Nacional das Secretárias informações a respeito desta profissão , encontraremos diversas nomenclaturas reconhecidas hoje em dia pela própria Federação Nacional das Secretarias -  FENASSEC  ;onde , vale aqui lembrar que esta instituição destaca-se por ser  um órgão respeitado e reconhecido em todo mundo e encontra-se  também neste órgão  inúmeras informações a respeito das secretárias .

        Neste , sentido quero aqui apontar que deparei me com várias nomenclaturas hoje utilizadas  para caracterizar o cargo de secretária ; ou seja ;Ultrapassam 500 as nomenclaturas pelas quais uma secretária ou secretário pode estar registrado em sua carteira de trabalho. Desde nomes comuns como "Secretária" a compostos que podemos apenas deduzi-los, como "Secr. Dir. Gr. Prs. Cienc. Vit".

           E neste sentido a Federação Nacional das Secretárias e Secretários  posiciona-se apontando as nomenclaturas pelas quais a secretária também pode ser registrada  , mais  detalhada no  anexo 03 .

       Através de  uma avaliação dos conteúdos até aqui explanados , torna-se nítida a diferença entre os diversos níveis de secretariado  , seja em relação  ás atitudes, enfoques , e condições de trabalho existentes entre as secretárias de grandes e pequenas empresas , onde nas primeiras , já quase não se encontra  a secretária tradicional , pluri-habilitada , que faz de tudo , quase uma esposa no escritório , exercendo uma multiplicidade de tarefas , tanto aquelas que implicam em grande responsabilidade , de cunho administrativo e legislativo , como também aquelas que são mais simples e rotineiras , equivalentes as funções de uma dona-de-casa , inclusive servindo café .
           E podemos mais eficientemente notar esta mudança no perfil do esteriótipo ,e com certeza uma tentativa real de ajudar no direcionamento da construção da identidade da secretária como profissional ; certamente foi a introdução de diversos cursos de secretariado em vários níveis  de formação ,podendo ser interpretado como uma  outra forma de visibilização do trabalho feminino .


                   Podemos evidenciar que em estudos realizados anteriormente ,o acesso ao emprego de secretária   era  filtrado desde muito tempo em função de uma série de requisitos discriminatórios “ , e que também as perspectivas de carreira variavam segundo critérios  independentes da capacitação profissional “ , sendo esta uma das características apontada por secretarias devido a falta de regulamentação até 1985 ,ou seja , antes de sua regulamentação como profissão reconhecida pelas leis trabalhistas . (SCHVINGER, 1985)

                            
           No entanto pode-se notar uma consciência destas profissionais em relação as origens destas discriminações, e  neste sentido Amarillis Schvinger  nos aponta  que com mais freqüência essas origens são reconhecidas e apontadas pelas secretárias como oriundas da própria classe profissional.


               Tal situação percebida dentro da categoria secretária quando questionada na década de 80 , fez Schvinger   considerar  alguns motivos em sua pesquisa ; para que  mantivesse tal situação onde pode-se destacar  o medo da perda do emprego e o medo de desagradar ao chefe, mesmo o segundo estando incluído no primeiro, ele tem características especificas porque se aproxima do encontrado na mulher em geral, sob a forma de medo de desagradar ao homem; onde este é elemento fundamental na sua identidade feminina e conseqüentemente auto-estima.


          Podemos evidenciar que, o sentimento exposto pelas secretárias no estudos realizados desde a década de 80 apontam na direção de uma valorização desejada por estas profissionais, e nos descreve que é preciso observar que paralelamente a todos esses aspectos, a secretária revela também um verdadeiro interesse pelo seu trabalho, uma valorização do mesmo e a  consciência de uma gratificação afetivo-emocional autêntica e importante no exercício da profissão. A situação de opressão e as constantes referências às discriminações não impedem que vislumbrem a possibilidade de mudanças e ate algumas têm claro para onde direcioná-las , fato este percebido na atmosfera feminina da categoria secretaria , e percebido por algumas pessoas através das muitas tentativas de visibilização do trabalho feminino da secretária .

                       “Na busca de maior valorização e reconhecimento social de seu trabalho, bem como de maior satisfação no desempenho do mesmo, as secretárias mostram que é fundamental, além da alteração de status-quo descritos nas paginas anteriores, a existência de mudanças específicas no sentido de: terem acesso a maior número de informações que lhes permitam substituir o chefe em caso de necessidade (por ausência dele ou não) ; de terem a possibilidade de desenvolver a capacidade, e utilizá-la, para decidir diferentes assuntos aos quais têm acesso e de tomarem iniciativas cada vez mais numerosas, portanto terem mais responsabilidades “.( SCHVINGER, 1985 : 96 ) .

        Neste sentido hoje podemos encontrar vários cursos universitários e técnicos voltados a área de secretariado , que visam tornar cada vez mais este profissional reconhecido como uma pessoa preparada a assumir grandes responsabilidades ;  deixando o estereótipo até então difundido para trás e dando vazão aos anseios desta categoria .com cursos de formação específica. (ANEXO 04 ) .

















                          CAPITULO II      



SECRETÁRIAS E SUA ORGANIZAÇÃO : O SINDICATO DA SECRETÁRIAS EM CAMPINAS- SP



           O campo onde estamos buscando as respostas para tal pesquisa é o  Sindicato das Secretárias de Campinas e Região (SINSECAMP ), onde o mesmo não tem disponível dados bibliográficos a respeito de sua história , ou mais precisamente documentos que pudéssemos analisar evidenciando como este interfere ou não na construção da identidade da profissional secretária .Tivemos sim acesso a uma série de recortes , textos , panfletos a respeito da profissional secretária, cedidos por colaboradores da instituição e mantidos até então guardados no sindicato para uma possível analise posterior pelos seus dirigentes e interessados .

          A história da organização da categoria ou do sindicato confunde-se muitas vezes com a história  de seus idealizadores ,dirigentes e colaboradores ; onde , de forma muito pessoal , este foi ao longo do tempo conquistando passo a passo a credibilidade alcançada diante da categoria secretária ; e neste sentido seria impossível  discorrer a respeito da história da organização sindical da categoria secretária  em Campinas – São Paulo ,sem que façamos uma breve referência a uma de suas mais respeitadas dirigentes , “ Leida Maria Mordente Borba Leite de Moraes . “ ( ANEXO 6 )

           Foi com Leida Maria ,  que podemos dizer que tudo começou ;  na época , segundo a atual presidente do SINSECAMP , Ondina Fratini , não havia sequer uma lei que regulamentasse a profissão .Através de esforços de todas as profissionais desta categoria , em 30 de setembro de 1985, foi regulamentada a Associação das Secretarias e a profissão  no Brasil .

           Desde 1985, muita coisa aconteceu , elas organizaram – se e trouxeram a tona questões até então  pouco ou nem se quer discutidas pela categoria ; Leida Maria e demais colaboradoras da categoria  enviaram o pedido de criação do  Sindicato das Secretárias do Estado de São Paulo –SINSESP ao Ministério do Trabalho .


           E não demorou muito até que em 29 de dezembro de 1985 , foi finalmente concedido o direito às Secretárias de se organizarem em Sindicato , e somente com a organização da categoria poderiam dar continuidade na busca do devido respeito a categoria.


           A luta das secretárias pelo respeito a profissão , além de outras reivindicações , criaram muitas outras lideranças dentro da categoria das secretárias ; onde podemos destacar a atual Presidenta do SINSECAMP , Ondina Fratini , que foi incumbida por Leida Maria, na época presidenta da Federação Nacional das Secretárias e Secretários –FENASSEC , ( Anexo 5 ) criada desde  31 de agosto de 1988 em Curitiba, Paraná ; de estar a frente da criação de um sindicato na região de Campinas – SP .


           Neste sentido é que verifica-se que de posse de um know-how adquirido através  que sua participação ao longo do tempo nas mais diversas discussões que envolviam a categoria das secretárias , foi que Ondina Fratini , organizou uma diretoria composta de profissionais da área secretarial , que apoiada pela categoria e principalmente por Leida Maria , para que em 12 de abril de 1996 fosse fundado o Sindicato das Secretarias de Campinas e Região , vindo a ser reconhecido pelo Ministério do Trabalho em 25 de maio de 2000.


           Em Campinas o Sindicato das Secretarias , buscou apoio de instituições de ensino ; formadoras de mão de obra desta categoria , tais como o SENAC , PUC- Campinas , Colégio Batista entre outros , isto devido a organização desta categoria ter uma especificidade própria ; ou seja , estas instituições são  utilizadas para a divulgações através de boletins da categoria  ;onde esta foi uma forma eficiente encontrada pelas dirigentes da FENASSEC , de manter a categoria informada e ao mesmo tempo acrescentar debates de importância à todos do meio  “secretarial” .


          Esta é uma forma de comunicação tido como vital para categoria que até hoje é utilizado  pelo SINSECAMP e outros sindicatos ligados à Federação das Secretárias . Podemos evidenciar algumas tímidas  mudanças  na forma de comunicação desta categoria ; ou seja , além dos boletins da Federação que são encaminhados à instituições e sócios cadastrados , faz- se uso também do atendimento telefônico para orientação , divulgações de eventos via e-mails , marketing direto ( nos encontros )  e o site ( www.fenassec.com.br ) da Federação Nacional das Secretárias e Secretários .

  
        No entanto nota-se que  ainda tem como principal espaço de discussão da categoria os  chamados “ encontros “ que são promovidos por instituições/empresas ,além de  seminários e congressos promovidos pelos dirigentes da categoria .



































                                   CAPITULO III  

A PROFISSÃO DE SECRETÁRIA : A PESQUISA  DE CAMPO


          

       Para adentrar a discussão metodológica desta pesquisa é preciso também expor os entraves , dificuldades e desafios da metodologia a ser utilizada neste estudo que estará ligada à teorias de pesquisa qualitativa norteadas pelas teorias de Antonio Chizzotti que nos aponta que :

 “ Nas ciências humanas e sociais , a hegemonia das pesquisas , que privilegiavam a busca da estabilidade constante dos fenômenos humanos, a estrutura  fixa das relações e a ordem permanente dos vínculos sociais, foi questionada pelas pesquisas que se empenharam em mostrar a complexidade e as contradições de fenômenos singulares , essas novas pesquisas valorizaram aspectos qualitativos dos fenômenos ... e evidenciaram significados ignorados da vida social. “ (CHIZZOTTI .1998:78 )


           E neste sentido ,desde que a categoria secretária foi identificada como parte do objeto deste trabalho ,  já era sabido que a escolha feita por esta profissional secretária , estava muitas vezes condicionada por valores sociais disseminados desde cedo pelo núcleo familiar , meios de comunicação de massa e pela escola sendo mais tarde reforçados pelo mercado de trabalho .Tratamento este reconhecidamente oferecido  como opção a mão de obra feminina .

  As funções secretariais , quase que de exclusivo exercício feminino , constituem exemplo característico desse desprestigio profissional  . ( SCHVINGER 1985 , 87 )


              E devido a características encontradas no trabalho feminino e mais precisamente no trabalho da secretária é que estaremos fazendo uso das metodologias empregadas em pesquisa qualitativa , apoiada na técnica de estudo de caso que empregamos  ,ao definir o SINSECAMP como campo de estudos , devido ao mesmo oferecer as condições ideais para termos contato com a categoria secretária , ou seja ; levando-se em conta o recurso das técnicas de um estudo de caso  que nos proporciona uma relevante analise desta categoria , onde estaremos fazendo uso da história de oral de personagens diretamente envolvidos na organização e construção da identidade desta profissional de secretariado .


                  “ A coleta de dados no estudo de caso é feita mediante o concurso dos mais diversos procedimentos  . Os mais usuais são : a observação  , a  analise de documentos , e entrevista e a história de vida . “  (GIL , 1989 : 121 )


           Para que fosse possível ter este acesso ao objeto de pesquisa e ao mesmo tempo ter garantido  que os  “ informantes “  tenham sua reconhecida inserção nas categorias pré definidas : “ mulher , trabalhadora  secretária, formação de nivel superior , além de ser  associada ao sindicato “ ,é que definimos a metodologia de estudo de caso , onde entrevistas na intenção de levantar a história de vida destes representantes significativos desta categoria .Através de relatos orais ,estes representantes  estarão orientando as considerações a serem feitas a cerca deste estudo , apontando através de entrevistas abertas , para que possamos coletar passagens em sua história de vida , que serão a base ser empregada na interpretação dos  dados orais coletados ;nos fornecendo subsídios para termos maior discernimento da trajetória vivida pela categoria .

          “Trata-se de uma metodologia qualitativa de pesquisa , adequada ao conhecimento do tempo presente ; permite  conhecer a realidade  passada e presente , pela experiência e pela voz daqueles que viveram. Não se resume a uma simples técnica . incluindo uma postura , na medida em que seu objetivo não se limita à ampliação de conhecimentos e informações , mas visa conhecer a versão dos agentes. Permite conhecer diferentes versões sobre um mesmo período ou fato , versões estas marcadas pela posição social daqueles que viveram e os narram . “ ( LANG ; 2000 : 123 )


           Não foi solicitado aleatoriamente que uma secretária nos desse um depoimento , mas sim , foi identificado pessoas que tem representação no recorte dado  ; secretárias que tenham curso de nível superior ; pois este indicaria uma tentativa desta profissional de se qualificar visando desta forma contrapor toda visão disseminada socialmente ,que visa dar vida ao imaginário popular, ,onde este imaginário popular tem a orientação de que   “ para ser secretária não é necessário uma formação “ ; preocupação esta  cada vez mais cobrada como pré-requisito à uma possível vaga , além de que este ponto já foi  apontado como preocupação em estudos anteriores  como sendo uma característica da profissional de secretariado .


           “A história oral preocupa-se fundamentalmente , em criar diversas possibilidades de manifestação para aqueles que são excluídos da história oficial de nossa sociedade e que não possuem  formas suficientes “ fortes “ para o enfrentamento das injustiças praticadas por ela . Este compromisso da história oral com aqueles que são silenciados é tomado como ponto nodal para praticamente todas as posturas e ações do pesquisador para com os sujeitos  “ ( LANG ,2000 : 117 )


           E adotando uma postura também indicada  por Chizzotti , ao tratar do tema pesquisa qualitativa , onde  aponta que  o pesquisador deve  :

           “ (... ) este deve despojar-se de preconceitos e assumir uma atitude aberta a todas as manifestações , pois participando de forma a compreender o problema e sua significação social  , pois todos os envolvidos na pesquisa podem identificar criticamente seus problemas e suas necessidades , além de propor estratégias adequadas de ação , com isto o pesquisador  não corre o risco de se tornar mero relator passivo , somente esta conduta participante pode garantir que as percepções ,familiaridades e costumes deixem de ser incompletas como encontradas no sujeito , e passem a ter representações dentro da pesquisa. “ ( CHIZZOTTI , 1998 : 80 )


               Tanto Chizzotti como Lang , apontam que a pesquisa qualitativa privilegia algumas técnicas que coadjuvam a descoberta de fenômenos latentes , tais como , a observação participante , história ou relato de vida , análise de conteúdo, entrevista não diretiva , etc ;porém somente quando estivermos na fase conclusiva do campo teremos condições e oportunidade de validar  os meios e técnicas adotadas , demonstrando  a cientificidade  dos dados colhidos e dos conhecimentos produzidos ., pois tudo depende da acuidade inventiva do pesquisador , além de sua perspicácia para elaborar a metodologia .

             Fazendo uso de entrevistas abertas , com relato oral estaremos tendo contato com mulheres secretárias que nos relatarão como  elas tem vivenciado toda a problemática da profissão de secretária , nos apontando o que as impulsionaram , ou fizeram com que recuassem dentro da carreira ; como estas profissionais tem convivido com aspectos considerados pejorativos e incorporados a  identidade da profissional secretária ; e de que forma tem percebido  ( sentido ) sua representação de identidade profissional ser alterada ao longo do tempo principalmente  no meio social  em que esta inserida .

         Neste sentido foi elaborado um roteiro de entrevista   ( ANEXO 7) para que durante a abordagem aos entrevistados  estivessem discorrendo à respeito de vivências que são relevantes para o trabalho .A participação do entrevistador limitar-se a orientação pré-estabelecida no roteiro de entrevista no intuito de interferir minimamente no discorrer dos relatos a serem gravados e transcritos para analise .


CAPITULO  IV -    CONSIDERAÇÕES FINAIS

           Nesta parte da pesquisa estamos expondo nossas considerações em torno do tema Mulher secretária , onde levo em conta  o alcance deste trabalho por não dispor de estudos aprofundados em relação a estas duas décadas vividas pela categoria secretaria , ou seja , 1985 a 2003 .

           A primeira vista o que me chama a atenção neste estudo , são algumas questões levantadas ao longo do texto quando tratamos da inserção no mercado de trabalho desta profissional , é apontado neste sentido que muitas das secretárias que iniciam a carreira tem seu inicio , marcado com os primeiros contatos com escritório feitos através de cargos muitas vezes considerados como subalternos como é o caso dos auxiliares de escritórios .Levando muitas destas secretárias/auxiliares a sonhar com um complemento  na carreira , uma especialização um curso de secretaria que viria a formalizar sua situação ante a categoria e o circulo de convivência de seu  trabalho.

           Em entrevista realizada , com  secretárias ligadas ao sindicato podemos notar as dificuldades , enquanto mulher para que esta vivesse sua plena liberdade de escolha , Podemos notar como sua família reage , na intenção de reprimir suas ações enquanto  sócia e mulher, que busca no mercado de trabalho sua independência :


          (Secretaria A )[1] : Bom quando eu me formei eu já ... no ginasial na época em 74 , eu já  tinha em mente trabalhar em escritório  , eu já tinha esta  coisa voltada que eu queria trabalhar fora eu queria minha independência ... ai eu fui e procurei um curso de datilografia que na época era impressindivel  ... para você ser adimitido em qualquer escritorio ´, ai fiz o curso , mas meus irmãos  inclusive na  época não queriam que eu trabalhasse ... eu fui fazer este curso escondido só minha mãe sabia !!

                  ( Secretária A ) ... Sim sou a única mulher ... a caçula , meus  dois  irmãos não queriam que eu trabalhasse fora  . Ai conclui o cuso de datilografia  , iniciei  como auxiliar de escritório , na época era  “ NOME DA EMPRESA “   ... trabalhando diretamente com os proprietários ... né ... com os Diretores  e contador e mais a assistente que eles tinham ali na parte contábil e toda parte  administrativa , então eu já iniciei ali a minha ... meu inicio  mesmo de escritório , a noção eu fui pegando os tramites de escritório , ... sempre como auxiliar ...


                   Podendo ser evidenciado também nesta outra entrevista com outra secretária que aqui nomeamos de secretária B.

     ( secretaria B ):[2] “ A minha carreira profissional iniciou por uma luta incessante...por ser filha única eu sempre quis a minha independência financeira; então eu queria muito, eu tive educação de princípios, principalmente as éticas e religiosas...A minha mãe me educou para sempre contribuir financeiramente com as questões domésticas. E eu queria minha independência financeira ...... eu queria estudar, eu sempre quis estudar fazer minha graduação minha pós graduação.


           Notamos através de relatos , feitos pelas secretárias que muitas vezes o estereótipo ganha vida , quando a secretária não esta preparada para assumir determinadas responsabilidades , sobressaindo muitas vezes o lado negativo desta falta de preparo ; passando então o trabalho de secretária a ter um caráter pessoal e  individual , que muitas vezes contribuindo para quem não conhece a profissão ,passe a ter esta identidade profissional estereotipada de comportamento como referencial.

   ( Secretária A ): existia e existe até hoje  ...  existia e existe até hoje  ... esse relacionamento , essa  mesmo que eu tinha .... tinha um  ciúme doido do chefe  (...)  “ ... então  se tinham que conversar com  o chefe dela , ... ia na porta  e barrava ... não deixava entrar ...  e tinha esse problema  e tem até hoje   “ ...  porque eu ouço historias  aqui mesmo  ... de secretárias “ ...  eu acho que esto  tem não só com secretárias ... tem  com qualquer outra  profissão , esse ciúme , essa coisa de destaque  , a forma de você se portar ...  a forma de se vestir  , então tudo é questionável  ... qualquer coisinha põe um apelidinho  ...  ai ...  queridinha do chefe !!! ... ai o  queridinho do chefe  !!! ...    portanto tanto para nós mulheres ... como pra homens , e outras profissões  ... quer advogado ,  administrador , economista  ... gerente de banco


               É evidenciado na entrevista com a secretária B , que este mesmo estereótipo que povoa o senso comum pode impulsionar nas decisões  que são tomadas na hora de decidir a carreira  .

          ( secretária B ) “Eu acredito que influenciou na minha decisão de aos 15 anos de saber o que eu realmente queria foi o fato da ética...segundo a comunicação....terceiro a inteligência...e quarto a busca constante pelo conhecimento..... Agora beleza...eu não sou uma mulher bonita, não fui aos 15 e não sou agora perto dos 40 anos, eu não me considero uma mulher bonita. Eu consegui com muito custo iniciar na carreira; ter uma ascensão profissional e depois de me decidir , ingressei numa outra. Então um terceiro que a beleza...pelo contrario por não ser bonita eu tive problemas profissionais por ordem de beleza.

          Neste sentido verificamos que desde 1985 , a secretária tem trabalhado sua identidade ,propondo uma forma ética de lidar com problemas advindos do seu trabalho , evidenciando-nos  que já esta incorporado à identidade deste profissional toda uma gama de comportamento e discernimento de suas reais habilidades funcionais , ou seja ; A secretária tem claro que a ética profissional é o que pode garantir que outras pessoas não ponham em duvida  suas intenções ao integrar uma equipe de trabalho . deixando claro  que seu papel de confidente e portadora de segredos não a torna vulnerável ante pressões advindas do próprio meio .

                             ( secretária A ) ... então tinha esse problema dos dois gerentes com o meu outro gerente geral ... então você sentava ... ele chamava para despachar de manhã normalmente ... conversar ...e você tinha que estar atendendo todo mundo ...então você tinha que ter uma política ... você tinha que ter um jogo de cintura , como tenho que ter até hoje ... tinha esses ciuminhos ... era você sair da sala de um o outro te chamava ...” tipo assim !!!  “ ... não era tão direto , mas ele queria do jeito dele , assim , ele queria saber o que o outro tinha falado ! ... entendeu ... e a gente como profissional ; você tem que estar tendo sua ética seu respeito ... eu sempre preservei muito isto , né ...


                      Podemos notar no decorrer das entrevistas que o sindicato das Secretárias de Campinas  ,assim como a Federação das Secretárias ,tem tentado atuar , junto a categoria ;fornecendo um referencial as entidades formadoras  desta mão de obra ; ou seja as escolas , vêm nestas entidades o principal foco , que deve ser levado em consideração quando a intenção é dar uma norte para quem sai para o mercado de trabalho .

                 Juntos, escolas e sindicato são hoje os responsáveis pelo direcionamento comportamental e ético destas profissionais . Este trabalho não tem a abrangência necessária para fazer considerações a cerca de , qual seria o resultado de secretárias que não são ligadas ao sindicato e tampouco vivenciaram uma escola profissionalizante da área secretarial ; mas podemos afirmar que tanto as escolas quanto o sindicato tem contribuído nesta busca de identidade da profissional.

            Quando tratamos da imagem estereotipada , disseminada nos meios de comunicação , associado as mudanças na própria carreira de secretária  , citadas ao longo deste trabalho ; nos deparamos com relatos que nos orientam em direção da falta que o preparo para determinadas mulheres secretárias, que podem reproduzir imagens negativas na profissão .E estes comportamentos  são associados ao individualismo , não representando uma assimilação do estereótipo .

( Secretária A ) : Nem todas incorporaram ... No sentido que você vai hoje ... e você vê , as profissionais assim ... com certas roupas com certas posturas ... eu mesma trabalhei com certas secretárias que sentavam assim ... em cima da perna , na  maquina de datilografia ou até mesmo atendendo superior ;ela tinha o habito de sentar assim ... um   habito... Pode até ser um pouco falta de orientação  , mas também eu acho que é falta de  postura dela mesmo , de preparo dela mesmo , do interior dela ... dela não estar bem consigo mesma    ... pode ser que envolva algo pessoal   , é lógico que você não é de ferro , mas eu acho que a questão pessoal e profissional você tem que estar um tanto equilibrada ... então é uma questão de que você tem que estar  devidamente assim vestida ... porque você esta representado a empresa ...

           Outro aspecto que é apontado nas entrevistas , quando da busca pela identidade como  mulher profissional de secretariado é a necessidade individual da busca pelo conhecimento .

( secretária A ) :  Não ... não ...não ... !!! ( enfática ) , nunca ... a empresa nos incentivava  a gente ter treinamento , então na própria  “EMPRESA”  a gente tinha o curso de inglês lá dentro , a gente tinha outros cursos ... Incentivava desde que se tivesse interesse ... ia e fazia a requisição ... eu fiz muitos cursos até em São Paulo . ... o aperfeiçoamento ...um curso  conhecimento a mais , o crescimento profissional , o conhecimento mesmo ... e junto com o registro  ... com o diploma que isto ia me favorecer ...

           Notamos que existe pontos de conflitos quando  nos deparamos  com a necessidade de formação para secretária; em contraposição aos planos que uma empresa tem para a mulher secretária. Tendo muitas vezes esta profissional que colocar-se  contra os planos da empresa.

 ( Secretária B ) :  Foi ai que eu percebi  que ao mesmo tempo participar desta empresa estava me dando muitas oportunidades ; de experiência e de vivencia , mas também estava me fazendo lutar muito ... me tolindo , eu estava sendo induzida a seguir outra carreira não aquela de profissional de secretariado ... Na EMPRESA, eu tive que lutar muito pela minha liberdade de escolha  (...) eu tinha convicção de que era a área secretarial que eu queria ... acontecesse oque acontecesse ... neste período eu tinha contato com empresas nacionais multinacionais ... Ai como foi negado ( entre aspas ) uma bolsa de estudos ... eu pleiteei uma bolsa de estudos de inglês ... e foi me dado uma bolsa de inglês no Centro Cultural Brasil Estados Unidos ... eu estudei lá durante longos sete anos ... os três primeiros foram de bolsa pela EMPRESA e os últimos quatro eu que custeei .


              Ao longo deste trabalho foi citado que o mercado exige muitas vezes que esta mulher secretária , tenha dedicação exclusiva , fazendo com que esta abdique do papel de mulher em função do ser profissional ;neste sentido houve avanços nesta relação , pois a cada dia as empresas que fazem uso desta mão de obra estão atentas as mudanças no mercado de trabalho , e muito mais as mudanças no mundo da mulher trabalhadora . Podemos notar  isto nas palavras que se seguem :

      ( secretária A )” Hoje as empresas encaram com mais naturalidade a mulher casada e com filhos ... lá trás tinha certas restrições  ... mas hoje com o trabalho da mulher fora , com envolvimento até  de nível executivo ... as pesquisas que a gente vê ...A mulher tem conseguido conciliar as duas coisas ... casa ,filhos , marido e trabalho ( risos...) são quatro ... , e o homem muitas vezes ... nem atenção dá ... fica lá sentado de papo para o ar , eu faço duas , três , quatro coisas ao mesmo tempo e tem gente que ta lá ... assim e que não consegue , mas a mulher tem essa sensibilidade , ela tem isto dela ... de estar fazendo dois trabalhos , tendo casa filho para cuidar . “-Tem profissionais que trabalham e dão duas três vezes aulas na noite , por semana ... na noite por semana ( enfática ) “ .

                      Nesta pesquisa podemos notar , também que após o reconhecimento da profissão na década de 80 ; a luta pelos espaços onde haveria trocas de informações a respeito da profissão e dos profissionais vem sendo trabalhados dentro e fora do sindicato , sendo sentido os resultados em ambas as extremidades ; exigindo de suas lideranças uma visão ampla do que é a categoria e quais suas atuais reinvindicações .

          Ondina Fratini[3] :  “ Senti sim , como profissional senti uma certa segurança . Por isso volto  falar que você tem ... ( gestos com as mãos , indicando envolvimento ) ... cada vez mais com a profissional  ... e qual o caminho ? Você ir nas empresas ver o que esta acontecendo , você descer distribuir , estar atenta e aberta a sugestões , ... porque  a entidade é para a categoria , não é restrita a mim ... e a outros da membros da diretoria . você tem que trabalhar para o profissional , então você tem de estar indo de encontro a ele , não esperar que ele venha . Uma das questões que eu sempre observei era essa de estar mais junto  das empresas e não só nos eventos , ia colher cadastramentos , aqui e ali ... estar identificando essas profissionais nos eventos ou em qualquer outras circunstâncias . “

           Neste sentido nota se que a busca de uma identidade para este profissional passa por alguns caminhos citados pela presidenta do sindicato .

          Ondina Fratini:  formação , acesso a informação , a parte educacional , pós graduação ... a parte do conhecimento mesmo ... a parte de buscar se aperfeiçoar , acompanhar o mercado .








                    Podendo ser evidenciado alguns destes anseios nos relatos feitos pela secretária B , ao fazer referência à sua buscar por orientações quando o sindicato em Campinas ainda não estava consolidado .

     (Secretária B ) :  Eu não cheguei a conhecer essa moça , só falei com ela por telefone , e falei com ela ... porque você não manda essa carta para o sindicato de  São Paulo . Porque  eles não trazem uma representação aqui para Campinas ... Se já esta no planos de metas deles ? Não sei se ela enviou a carta ; mas eu  pessoalmente liguei e consegui , através de outra secretaria  , liguei e falei com uma  diretora e questionei com ela se elas tinham as pretensões  de estar trazendo aqui para Campinas . Ela falou que era tudo muito burocrático , e tal ... tudo demora muito tempo , mas ela ia  passar isto para direção , que tinham outras questões que iam estar encaminhando ... que era o código de ética ,a própria regulamentação existia muitas secretarias e elas estão procurando o sindicato ,  não adiantava estar montando base em todo lugar ... depois eu perdi o contato.



           Contudo temos aqui relatos colhidos a cerca do sindicato das Secretária de Campinas ; esta é uma categoria muito grande , onde agregam-se os mais diversos tipos de funções ligadas aos escritórios . E mesmo com todo este emaranhado de profissionais que é  composta  a categoria da secretária  , podemos afirmar que estas profissionais tem buscado uma identidade única , que represente a totalidade da categoria .
           A categoria secretária continua como na década de 80 , sofrendo com a falta de formação , mas as perspectivas são boas dentro do campo profissional  .

            As mulheres trabalhadoras ligadas  à profissão de secretária terão seus direitos reconhecidos à medidas que a profissão adquirir especificidades que garantirão o exercício da profissão somente aos ligados aos órgãos de gestão desta profissão como é o caso da criação do conselho Federal de Secretariado . Fruto de lutas destas mulheres , que de seu jeito  delicado e próprio do gênero feminino, adquire neste novo milênio , suporte técnico , educacional , ético e social  para dar a secretária o reconhecimento a tanto devido .

           Podemos evidenciar  nos relatos da Secretária B , que tais perspectivas já são ações dadas como obrigatórias e  certas para  o pleno reconhecimento desta profissional .

                 ( Secretária B ) : Os órgãos tanto começaram a dar mais importância ... que existem mais de 500 nomenclaturas  , da profissional de secretariado , então daí você vê a importância que ela tem , qualquer empresa  tanto setor publico ou privado , pequena , media e grande ... não importa se existe a secretaria , pode não existir a nomenclatura secretaria , mas que existe uma assessora , assistente ... Essa  questão da nomenclatura dessas mais de 500 tipos de profissionais  , é que cada empresa tem seu plano de carreira ... Mas agora com o advento  , para o ano que vem 2004 , com o  congresso aprovando o Conselho Federal e o Conselho  estaduais , vai ser um outro marco na área secretarial  ... porque a profissional vai deixar de receber essas infinidades de nomenclaturas , ela vai se tornar um profissional liberal  ... ela vai exercer  ... ela vai ter que se sindicalizar ... ela vai ter que pertencer aos Conselhos estaduais ... e como o administrador de empresas  ... como o advogado , ela vai ter que estar atuante no órgão que a represente , se ela quiser atuar na área secretarial .



                            Neste sentido , podemos  verificar que a categoria secretária vem sofrendo mudanças , devido seus esforços ,que  muitas vezes partem de iniciativas pessoais . no entanto podemos a partir daqui notar que ao longo do tempo esta secretária bem diferente dos perfis anotados em 1985 , por Schvinger  . Vemos agora esta categoria sendo organizada , tendo metas enquanto categoria social  a serem atingidas . Notamos a busca pela diferenciação enquanto gênero, ao analisarmos o quanto estas secretárias lutaram e continuam lutando para que a categoria  incorpore seus princípios profissionais, baseados no conhecimento , ética e consciência do que representa fazer parte de uma categoria que tem particularidades ligadas diretamente a mulher e ao gênero .


                            Com isto podemos afirmar que a medida que o debate identidade e trabalho passa a fazer parte do cotidiano destes profissionais , tem gerado subsídios para combater o estereótipo que está atrelado a esta profissão
BIBLIOGRAFIA


BACCEGA , Maria Aparecida . O estereótipo e as diversidades . São Paulo [ 13 ] : p 7 a 14 , set/dez , 1998


CASTRO , Mary  Garcia  ; O conceito de gênero e as analises sobre mulher e trabalho : notas sobre impasses teóricos  : In Cadernos CRH ; p 80 – 101 , 1992


CHIZZOTTI, Antonio.” Da coleta de dados qualitativos“; in:Pesquisas em Ciências  humanas  e Sociais , Cap.2 ; 3ª ed , Ed. Cortez , 1998 , pp. 77 – 106 .


GIL , Antonio Carlos . “ Como  delinear um  estudo de caso ?,
Ed. Atlas S.ª , São Paulo , 1989 .


LANG , Alice beatriz da |Silva Gordo , Trabalando com história oral: Reflexões sobre procedimentos de pesquisa . Cadernos CERU , Série 2 n. 11 , p 116 – 156 , 2000 .


LOBO , Elizabeth Souza , O trabalho como linguagem :  O gênero no trabalho , Ed. Bib , rio de Janeiro – RJ , p 7 – 16 , 1991


REVISTA VEJA . A republica das Secretárias existe , In : Mulher , A grande mudança no Brasil . São Paulo ,  ago / set 1994 , Ano 27 , p.19


SCHVINGER , Amarillis .  Secretária : Uma Ambigüidade em feitio de profissão   In :  Cad. Pesquisa ;   São Paulo , SP , Agosto ; 1985 n 54 , p 87 – 95.

Site Consultados : www.fenasec.com.br ( acesso em 19/07/03 )




BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALTERMAN , Eva  Blay , TRABALHO DOMESTICADO : A MULHER NA INDUSTRIA PAULISTA “ , Ed . Atica , 1978

ANDRÉe , Kartchevsk ;  “ TRABALHO FEMININO , TRABALHO DAS MULHERES : FORÇAS EM JOGO NAS ABORDAGENS  DOS ESPECIALISTAS ; In : O sexo do Trabalho , 1ª ed. , Ed. Paz e Terra , 1986 , RJ



BRUSCHINI , Cristina , MULHER E TRABALHO UMA DECADA DA MULHER , Nobel : Conselho Estadual de Condição Feminina , São Paulo , SP , 1994

COSTA , Albertina de Oliveira , ´PESQUISA SOBRE MULHER NO BRASIL : DO LIMBO AO GUETO “ in : Cad. Pesquisa , São Paulo (54 ) : 5 – 15 , Agosto
1985 .



NUNES , Madalena B , “ A EVOLUÇÃO DO PAPEL DA SECRETÁRIA “ ; Ed. SENAC , São Paulo , SP , 1994 .





REVISTA FUNDAÇÃO SEADE ,SP , “ Mulher  e Trabalho : Uma avaliação da Década da Mulher “ ( 1975 1985 )










ANEXO 01

 

Código de Ética

Publicado no Diário Oficial da União de 7 de julho de 1989.

Capítulo I


Dos Princípios Fundamentais
Art.1º. - Considera-se Secretário ou Secretária, com direito ao exercício da profissão, a pessoa legalmente credenciada nos termos da lei em vigor.
Art.2º. - O presente Código de Ética Profissional tem por objetivo fixar normas de procedimentos dos Profissionais quando no exercício de sua profissão, regulando-lhes as relações com a própria categoria, com os poderes públicos e com a sociedade.
Art.3º. - Cabe ao profissional zelar pelo prestígio e responsabilidade de sua profissão, tratando-a sempre como um dos bens mais nobres, contribuindo, através do exemplo de seus atos, para elevar a categoria, obedecendo aos preceitos morais e legais.

Capítulo II

Dos Direitos

Art.4º. - Constituem-se direitos dos Secretários e Secretárias: a) garantir e defender as atribuições estabelecidas na Lei de Regulamentação; b) participar de entidades representativas da categoria; c) participar de atividades públicas ou não, que visem defender os direitos da categoria; d) defender a integridade moral e social da profissão, denunciando às entidades da categoria qualquer tipo de alusão desmoralizadora; e) receber remuneração equiparada à dos profissionais de seu nível de escolaridade; f) ter acesso a cursos de treinamento e a outros Eventos/Cursos cuja finalidade seja o aprimoramento profissional; g) jornada de trabalho compatível com a legislação trabalhista em vigor.

Capítulo III

Dos Deveres Fundamentais
Art.5º. - Constituem-se deveres fundamentais das Secretárias e Secretários: a) considerar a profissão como um fim para a realização profissional; b) direcionar seu comportamento profissional, sempre a bem da verdade, da moral e da ética; c) respeitar sua profissão e exercer suas atividades, sempre procurando aperfeiçoamento; d) operacionalizar e canalizar adequadamente o processo de comunicação com o público; e) ser positivo em seus pronunciamentos e tomadas de decisões, sabendo colocar e expressar suas atividades; f) procurar informar-se de todos os assuntos a respeito de sua profissão e dos avanços tecnológicos, que poderão facilitar o desempenho de suas atividades; g) lutar pelo progresso da profissão; h) combater o exercício ilegal da profissão; i) colaborar com as instituições que ministram cursos específicos, oferecendo-lhes subsídios e orientações.

Capítulo IV

Do Sigilo Profissional
Art.6º. - A Secretária e o Secretário, no exercício de sua profissão, deve guardar absoluto sigilo sobre assuntos e documentos que lhe são confiados.
Art.7º. - É vedado ao Profissional assinar documentos que possam resultar no comprometimento da dignidade profissional da categoria.

Capítulo V


Das Relações entre Profissionais Secretários
Art.8º. - Compete às Secretárias e Secretários: a) manter entre si a solidariedade e o intercâmbio, como forma de fortalecimento da categoria; b) estabelecer e manter um clima profissional cortês, no ambiente de trabalho, não alimentando discórdia e desentendimento profissionais; c) respeitar a capacidade e as limitações individuais, sem preconceito de cor, religião, cunho político ou posição social; d) estabelecer um clima de respeito à hierarquia com liderança e competência.
Art.9º. - É vedado aos profissionais: a) usar de amizades, posição e influências obtidas no exercício de sua função, para conseguir qualquer tipo de favoritismo pessoal ou facilidades, em detrimento de outros profissionais; b) prejudicar deliberadamente a reputação profissional de outro secretário; c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro, contravenção penal ou infração a este Código de Ética.






Capítulo VI

Das Relações com a Empresa

Art.10º. - Compete ao Profissional, no pleno exercício de suas atividades: a) identificar-se com a filosofia empresarial, sendo um agente facilitador e colaborador na implantação de mudanças administrativas e políticas; b) agir como elemento facilitador das relações interpessoais na sua área de atuação; c) atuar como figura-chave no fluxo de informações desenvolvendo e mantendo de forma dinâmica e contínua os sistemas de comunicação.
Art.11º. - É vedado aos Profissionais: a) utilizar-se da proximidade com o superior imediato para obter favores pessoais ou estabelecer uma rotina de trabalho diferenciada em relação aos demais; b) prejudicar deliberadamente outros profissionais, no ambiente de trabalho.

Capítulo VII

Das Relações com as Entidades da Categoria

Art.12º. - A Secretária e o Secretário devem participar ativamente de suas entidades representativas, colaborando e apoiando os movimentos que tenham por finalidade defender os direitos profissionais.
Art.13º. - Acatar as resoluções aprovadas pelas entidades de classe.
Art.14º. - Quando no desempenho de qualquer cargo diretivo, em entidades da categoria, não se utilizar dessa posição em proveito próprio.
Art.15º. - Participar dos movimentos sociais e/ou estudos que se relacionem com o seu campo de atividade profissional.
Art.16º. - As Secretárias e Secretários deverão cumprir suas obrigações, tais como mensalidades e taxas, legalmente estabelecidas, junto às entidades de classes a que pertencem.


Capitulo VIII

Da Obediência, Aplicação e Vigência do Código de Ética
Art.17º. - Cumprir e fazer cumprir este Código é dever de todo Secretário.
Art.18º. - Cabe aos Secretários docentes informar, esclarecer e orientar os estudantes, quanto aos princípios e normas contidas neste Código.
Art.19º. - As infrações deste Código de Ética Profissional acarretarão penalidades, desde a advertência à cassação do Registro Profissional na forma dos dispositivos legais e/ou regimentais, através da Federação Nacional das Secretárias e Secretários.
Art.20º. - Constituem infrações: a) transgredir preceitos deste Código; b) exercer a profissão sem que esteja devidamente habilitado nos termos da legislação específica; c) utilizar o nome da Categoria Profissional das Secretárias e/ou Secretários para quaisquer fins, sem o endosso dos Sindicatos de Classe, em nível Estadual e da Federação Nacional nas localidades inorganizadas em Sindicatos e/ou em nível Nacional.


( fonte : fenassec – site : www.fenassec.com.br )


ANEXO 02


Art 2º - Para efeitos desta lei , é considerado :

I - Secretário Executivo
A )  o profissional diplomado no Brasil por curso superior de Secretariado , reconhecido na forma da lei , ou diplomado no exterior por curso de Secretariado , cujo diploma seja revalidado no Brasil , na forma da lei .

B )  o portador de qualquer diploma de nível superior que , na data de vigencia desta Lei , houver comprovado , através de declarações de empregadores , o exercício efetivo , durante pelo menos trinta e seis meses , das atribuições mensionadas no Art. 4º desta Lei ( I - planejamento , organização e direção de serviços de secretaria ; II – assistência e assessoramento direto de executivos ; III -  coleta de informações para consecução de objetivos e metas de empresas ; IV - redação de textos profissionais , inclusive em idioma estrageiro ; V – interpretação e sintetização de textos e documentos ; VI – taquigrafia de ditados , discursos , conferências , palestras de explanações, inclusive em idioma estrangeiro VII – versão e tradução em idioma estrangeiro , para atender ás necessidades de comunicação da empresa ; VIII – registro e distribuição de expediente e outras tarefas correlatas ; IX – orientação da avaliação e seleção da correspondência para fins de encaminhamento a chefia ; X- conhecimentos protocolares .

II – Técnico em secretariado

o profissional portador de certificado de conclusão do 2º grau que , na  data de início da vigência desta Lei , houver comprovado , através de declarações  de empregadores , o exercício efetivo , durante pelo menos trinta e seis meses das atribuições mencionados no Art 5º desta Lei .( Art 5º - São atribuições do  Técnico em secretariado : I – organização e manutenção dos arquivos da                Secretaria II – classificação , registro e distribuição de correspondência ; III – Redação e datilografia de correspondência ou documentos de rotina , inclusive em idioma estrangeiro ; IV – execução de serviços típicos de escritório ,tais como recepção , registro de compromissos , informações e atendimento telefônico .















ANEXO 03

            Nomenclaturas utilizadas para definir o cargo de Secretária

Assessora ; assessora auxiliar ;assessora de diretoria ;assistente ;assistente administrativo ; assistente administrativo de departamento ; assistente administrativo de seção ; assistente de carga aérea I ;assistente de compras ;assistente de consultoria ; assistente de diretoria ;assistente de diretoria I ; assistente de gerente ; assistente de importação e exportação ; assistente de promoção ; assistente de redação ; assistente de secretária ;assistente de secretária bilíngüe ; assistente de secretária C ;assistente de treinamento ; assistente de vendas ; assistente executivo ; assistente geral comercial ; assistente técnico executivo I, II, III ou IV ; atendente de atividade ; atendente de atividade e meio ; auxiliar comercial ; auxiliar de custos ; auxiliar de faturamento ; auxiliar de pessoal ; auxiliar de secretária auxiliar de treinamento ; auxiliar secretaria ; chefe de secretaria ; coordenadora ; escrituraria ; secretária ; secretária A ; secretária adjunta ; secretária adjunta bilíngüe ; secretária adjunto escolar ; secretária administratiava de serviços técnicos ; secretária administrativa ; secretária administrativa de produção de fitas ; secretária administrativa geral ;secretária administrativa I ; secretária administrativa II ; secretária assessora ; secretária assistente ; secretária assistente administrativa ; secretária assistente de departamento de materiais ; secretária assistente de diretoria ; secretária assistente de divisão de finanças ; secretária assistente de divisão médica ; secretária assistente de gerência ; secretária assistente de inspetoria ; secretária assistente de vendas ; secretária assistente industrial ; secretária auxiliar ; secretária auxiliar distrital ; secretária auxiliar do colegiado ; secretária B ; secretária bibliotecária ; secretária bilingue A ; secretária bilingue B ; secretária bilingue coordenadora ; secretária bilingue da vice-presidência ; secretária bilingue de chefia de setor ; secretária bilingue de departamento ; secretária bilingue de diretor presidente ; secretária bilingue de diretoria ; secretária bilingue de gerencia ; secretária bilingue de gerência geralsecretária bilingue de marcas e patentes ; secretária bilingue de  materiais ; secretária bilingue de produção ; secretária bilingue de vendas ; secretária bilingue e taquigrafa ; secretária bilingue Junior ; secretária bilingue junior alemão ; secretária bilingue máster ; secretária bilingue plena ; secretária bilingue sênior ; secretária bilingue tradutora ; secretária C ; secretária chefe ; secretária chefe bilíngüe ; secretária chefe de administração e serviços ; secretária chefe de engenharia ; secretária chefe de escritório central ; secretária chefe de gerente de produtos ; secretária chefe de propaganda escrita ;  secretária chefe de serviços de exportação e importação ; secretária controller ; secretária coordenadora ; secretária correspondente ; secretária CPD ; secretária CPD máster ; secretária CPD sênior ; secretária das gerências ; secretária datilógrafa ; secretária de administração ; secretária de administração de pessoal ; secretária de administração de produtos de cassetes ; secretária de administração de propaganda ; secretária de administração de salários ; secretária de almoxarifado ; secretária de assessoria legal ; secretária de assessorias superiores ; secretária de assistente de gerência de divisão ; secretária de assuntos de propriedade industrial ; secretária de assuntos de viagem ; secretária de atuário ; secretária de auditoria ; secretária de auditoria interna ; secretária de berçário ; secretária de centro contábil ; secretária de centro de análise e orçamento ; secretária de centro de atividades ; secretária de centro de controle de qualidade ; secretária de centro de esmaltagem ; secretária de centro de estágios ; secretária de centro de instalação e manutenção ; secretária de centro de laboratório de provas e fabricação de carros ; secretária de centro de processamento de dados ; secretária de centro de transformação de metais ; secretária de chefe de administração de pessoal ; secretária de chefe de crédito e cobrança ; secretária de chefe de escritório ; secretária de chefe de higiene e segurança do trabalho ; secretária de chefia de vendas ; secretária de clínica ; secretária de cobrança ; secretária de comercialização ; secretária de compras ; secretária de comunicações ; secretária de construção civil ; secretária de contabilidade ; secretária de contabilidade industrial de fábrica ; secretária de controle de qualidade ; secretária de convênios ; secretária de coordenação comercial ; secretária de coordenação de pesquisa ; secretária de coordenador de pesquisas agrícolas ; secretária de crédito ; secretária de crédito e cobrança ; secretária de crédito e cobrança ; secretária de cursos ; secretária de custos ; secretária de departamento ; secretária de departamento de análises e sistemas ; secretária de departamento de compras ; secretária de departamento de contabilidade ; secretária de departamento de controle ; secretária de departamento de controle de qualidade ; secretária de departamento de cosméticos ; secretária de departamento de diagnóstico ; secretária de departamento de engenharia ; secretária de departamento de expedição ; secretária de departamento de importação ; secretária de departamento de operações ; secretária de departamento de patrimônio ; secretária de departamento de planejamento ; secretária de departamento de produção ; secretária de departamento de produção de cabos ; secretária de departamento de propagandas ; secretária de departamento de qualidade ; secretária de departamento de relações industriais ; secretária de departamento de seleção ; secretária de departamento de vendas ; secretária de departamento de vitaminas ; secretária de departamento específico de normas técnicas ; secretária de departamento jurídico ; secretária de departamento legal ; secretária de departamento médico ; secretária de departamento pessoal ; secretária de departamento público ; secretária de departamento regional ; secretária de departamento técnico ; secretária de departamento veterinário ; secretária de direção ; secretária de direção superior ; secretária de diretor ; secretária de diretor científico ; secretária de diretor comercial ; secretária de diretor de finanças ; secretária de diretor de marketing ; secretária de diretor de produção ; secretária de diretor financeiro ; secretária de diretor industrial ; secretária de diretor médico ; secretária de diretor técnico ; secretária de diretor tesoureiro ; secretária de diretoria ; secretária de diretoria A ; secretária de diretoria administrativa ; secretária de diretoria bilíngüe ; secretária de diretoria comercial ; secretária de diretoria de engenharia ; secretária de diretoria de inglês e português ; secretária de diretoria de português ; secretária de diretoria de produtos agrícolas ; secretária de diretoria financeira ; secretária de diretoria industrial ; secretária de diretoria jurídica ; secretária de diretoria senior  ; secretária de diretoria trilingue ; secretária de diretor-presidente ; secretária de divisão ; secretária de divisão comercial ; secretária de divisão contábil ; secretária de divisão de engenharia ; secretária de divisão de laminados
secretária de divisão de manufaturados , secretária de divisão de pessoal
secretária de divisão de plásticos ; secretária de divisão de propaganda
secretária de divisão de vendas ; secretária de divisão financeira ; secretária de divisão LDP ; secretária de divisão mecânica ; secretária de divisão química ; secretária de divisão técnica ; secretária de editorial ; secretária de enfermagem ; secretária de engenharia de manufatura ; secretária de engenharia de produção ; secretária de engenharia de produtos ; secretária de engenharia elétrica ; secretária de ensino ; secretária de escritórios ; secretária de escritórios de promoção ; secretária de escritórios de restaurante de fábrica ; secretária de escritos ; de serviços e instalação de fluídos ; secretária de estabelecimento de ensino fundamental ; secretária de expedição ; secretária de expediente de diretoria ; secretária de fábrica ; secretária de fábrica de componentes ; secretária de fábrica de lâmpadas ; secretária de fábrica de luminárias ; secretária de fábrica de vidros ; secretária de faturamento e expedição ; secretária de finanças ; secretária de gabinete de presidência ; secretária de gerência ; secretária de gerência administrativa ; secretária de gerência agroquímica ; secretária de gerência bilíngüe ; secretária de gerência comercial ; secretária de gerência de administração ; secretária de gerência de administração de finanças ; secretária de gerência de compras;secretária de gerência de construção civil ; secretária de gerência de controle industrial ; secretária de gerência de departamento ; secretária de gerência de divisão ; secretária de gerência de divisão contábil ; secretária de gerência de divisão de extrusão ;secretária de gerência de divisão de laminados e folhas ; secretária de gerência de divisão de vendas ; secretária de gerência de divisão de vendas, laminados e folhas ; secretária de gerência de divisão e planejamento de marketing ; secretária de gerência de engenharia ; secretária de gerência de engenharia de manutenção ; secretária de gerência de pesquisas de mercado ; secretária de gerência de planejamento ; secretária de gerência de planejamento de marketing ; secretária de gerência de produção ; secretária de gerência de produção agrícola ; secretária de gerência de produtos ; secretária de gerência de relações industriais ; secretária de gerência de serviço de instalação de fluídos ; secretária de gerência de serviços de instalação e manutenção ; secretária de gerência de setor de tecelagem ;secretária de gerência de unidade comercial ; secretária de gerência de unidade de fabricação ; secretária de gerência de vendas ; secretária de gerência industrial ; secretária de gerência nacional de vendas ; secretária de gerência regional ; secretária de gerência técnica ; secretária de gerência técnica PSI ; secretária de gerente ; secretária de gerente administrativo ; secretária de gerente de administração financeira ; secretária de gerente de compras ; secretária de gerente de contabilidade ; secretária de gerente de departamento ; secretária de gerente de departamento de metalúrgica ; secretária de gerente de divisão de planejamento de marketing ; secretária de gerente de divisão de planejamentos ; secretária de gerente de engenharia e manutenção ; secretária de gerente de fábrica ; secretária de gerente de filial ; secretária de gerente de marketing ; secretária de gerente de pesquisa de marketing ; secretária de gerente de pesquisas agrícolas ; secretária de gerente de produção  ; secretária de gerente de produtos agrícolas ; secretária de gerente de relações industriais ; secretária de gerente de relações públicas ; secretária de gerente de suprimentos ; secretária de gerente de treinamento de vendas ; secretária de gerente de vendas ; secretária de gerente financeiro ; secretária de gerente geral ; secretária de gerente industrial ; secretária de hospital
secretária de importação ; secretária de imprensa e tradução ; secretária de informática ; secretária de inspetor de qualidade ; secretária de laboratório ; secretária de laboratório mercadológico ; secretária de legação (nacional) ; secretária de manufaturamento de produtos refletivos ; secretária de marcas e patentes ; secretária de marketing ; secretária de mecanização ; secretária de métodos e processos ; secretária de pagadoria ; secretária de pesquisas de mercado ; secretária de pessoal ; secretária de planejamento ; secretária de presidência ; secretária de presidente ; secretária de presidente sênior ; secretária de produção ; secretária de produção e veterinária ; secretária de produção refletivos ; secretária ; de programação ; secretária de promoção ; secretária de promoção de vendas ; secretária de propaganda ; secretária de relações governamentais ; secretária de ; relações industriais ; secretária de relações públicas ; secretária de relações sociais de fábrica ; secretária de revista ; secretária de seção ; secretária de seção de ; anilinas ; secretária de seção de cabos de papel ; secretária de seção de colocações
secretária de seção de fluídos ; secretária de seção de instalação e manutenção ; secretária de seção de mecânicas ; secretária de seção de pessoal ; secretária de seção de pigmentos ; secretária de seção de produção ; secretária de seção de serviço social ; secretária de seção de treinamento ; secretária de seção de vapor e termologia ; secretária de seção de vendas ; secretária de serviço contábil ; secretária de serviço de administração de fábrica ; secretária de serviço de assistência técnica de fábrica de pneus ; secretária de serviço de auditoria de fábrica ; secretária de serviço de cabos de papel ; secretária de serviço de controle de qualidade ; secretária de serviço de expedição ; secretária de serviço de instalação de cabos ; secretária de serviço de instalação de fluídos ; secretária de serviço de processamentos de dados ; secretária de serviço de programação ; secretária de serviço de projetos técnicos de fábrica de pneus ; secretária de serviço de vendas ; secretária de serviço técnico de fábrica de cabos ; secretária de serviço tecnológico de fábrica de cabos ; secretária de serviço tecnológico de fabricação de pneus ; secretária de serviços administrativos ; secretária de serviços de venda ; secretária de serviços médicos ; secretária de serviços técnicos ; secretária de setor ; secretária de setor de autônomo ; secretária de setor de compras ; secretária de setor de fábricas ; secretária de setor de farmácia ; secretária de setor de pesquisas de mercado ; secretária de setor de treinamento de propaganda ; secretária de setor de vendas de plásticos ; secretária de sistemas ; secretária de subgerente ; secretária de subgerente de produção ; secretária de superintendência ; secretária de superintendência regional ; secretária de superintendente ; secretária de superintendente geral .;secretária de supervisores ; secretária de suprimentos ; secretária de tempos e métodos ; secretária de tesouraria ; secretária de tesoureiro ; secretária de tradutor de departamento de propaganda ; secretária de treinamento de vendas ; secretária de vendas ; secretária de vice-presidente ; secretária departamental ; secretária diretoria de relações industriais ; secretária distrital ; secretária documentadora CPD ; secretária E ; secretária e datilógrafa ; secretária e telefonista ; secretária encarregada ; secretária encarregada ; secretária escolar ; secretária escrituraria ; secretária específica ; secretária estenodatilógrafa ; secretária estenografa ; secretária estenógrafa bilíngüe ; secretária estenotipista ; secretária executiva A ; secretária executiva B ; secretária executiva bilíngüe ; secretária executiva bilingue de vice presidência ; secretária executiva bilingue inglês ; secretária executiva bilingue vendas ; secretária executiva de administração ; secretária executiva de comissão ; secretária executiva de diretoria ; secretária executiva de diretoria de ; superintendência ; secretária executiva de divisão ; secretária executiva de ; gabinete diretoria regional ; secretária executiva de gerência de divisão ; secretária ; executiva de gerência de função central de pessoal ; secretária executiva de gerência geral ; secretária executiva de presidências ; secretária executiva de Vice Presidência ; secretária executiva e taquigrafa ; secretária executiva I ; secretária executiva II ; secretária executiva III ; secretária executiva IV ; secretária executiva portugues sênior ; secretária executiva trilingue ; secretária exterior ; secretária geral ; secretária geral de gerência de relações públicas ; secretária gerência de finanças ; secretária gerência de produção de sistema automotivo ; secretária gerência geral de abrasivos ; secretária gerência geral elétrica ; secretária gerente de tesouraria ; secretária I ; secretária II ; secretária III ; secretária industrial ; secretária IV ; secretária japones/português ;
secretária junior LDP ; secretária  Junior ; secretária médio ; secretária paralegal I ; secretária paralegal II ; secretária pessoal ; secretária plena ; secretária portugues de custos ; secretária portugues de diretoria ; secretária portugues de embalagem ; secretária portugues de produtos ; secretária portugues de RH ; secretária português de vendas ; secretária portugues E ; secretária portugues I ; secretaria portugues II ; secretária portugues III ; secretária portugues IV ; secretária portugues Junior ; secretária portugues plena ; secretária portugues sênior ; secretária portugues/espanhol ; secretária português/italiano ; secretária programadora de vendas ; secretária PSD para saúde ; secretária recepcionista ; secretária regional ; secretária sênior ; secretária serviços de marketing e relações públicas ; secretária substituta de setor de compras ; secretária superintendente ; secretária taquigrafa ; secretária técnica ; secretária técnica encarregada ; secretária técnica sênior ; secretária telefonista ; secretária trading ; secretária tradutora ; secretária trainee ; secretária trilingue ; secretária trilingue de chefia de setor ; secretária trilingue de diretoria ; secretária vendas pleno ; secretário ; secretário adjunto ; secretário auxiliar ; secretário bilíngüe ; secretário correspondente ; secretário de almoxarifado ; secretário de chefe de seção produtiva ; secretário de colégio secretário de conselho ; secretário de conselho regional ; secretário de construção ;
secretário de consultor jurídico ; secretário de contador ; secretário de curso médio superior ; secretário de departamento de engenharia ; secretário de departamento de manutenção ; secretário de diretor ; secretário de embaixada (nacional) ; secretário de embaixada estrangeira ; secretário de engenharia ; secretário de escola ; secretário de faculdade ; secretário de gabinete ; secretário de gerência ; secretário de gerente de vendas de departamento de cosméticos ; secretário de ; gerente geral ; secretário de grupo de assistência de produção de fabricação de cabo ; secretário de legação estrangeira ; secretário de manutenção ; secretário de oficina ; secretário de prefeitura ; secretário de presidência ; secretário de presidência de diretoria ; secretário de redação ; secretário de revista de direito administrativo ; secretário de serviço de programação de produção ; secretário de superintendente ; secretário de supervisor ; secretário de telejornal ; secretário de tesoureiro ; secretário de tribunal de justiça desportiva ; secretário de vice-presidência ; secretário executivo ; secretário executivo de conselho curador ; secretário geral ; secretário geral de ensino ; secretário geral de jornal ; secretário geral de universidade ; secretário taquígrafo de reuniões ; secretário técnico ; secretário técnico de instalações ; secretário tradutor ; taquigrafa ; técnica administrativa de vendas ; técnico de secretariado ; técnico de secretariado auxiliar
técnico de secretariado Junior e tradutora  , onde a maioria destes cargos já estão na nova CBO-Classificação Brasileira de Ocupações .







  ANEXO 4


Relação de Faculdades e Universidades
Curso de Secretário Executivo
·   Cidade de São Paulo
·   Estado de São Paulo
Cidade de São Paulo
Código
1
Faculdade/Universidade
Fac.de Ciências Econ.de SP(Álvares Penteado)
Endereço
Av. Liberdade, 532
Bairro
Liberdade
Cep
01502-001
Telefone
(11) 3277-0122
Coordenador(a)

Site
www.fecap.br



Código
2
Faculdade/Universidade
Faculdade Ítalo Brasileira
Endereço
Av. João Dias, 2046
Bairro
Santo Amaro
Cep
04724-003
Telefone
(11) 5641-0099
Coordenador(a)
Maria Ester
Site
iepac@iepac.br



Código
3
Faculdade/Universidade
Faculdade Sumaré
Endereço
R. Capote Valente, 1121
Bairro
Sumaré
Cep
05409-003
Telefone
(11) 3067-7999
Coordenador(a)
Sr.Geraldo Basanti
Site
www.ises.com.br



Código
4
Faculdade/Universidade
Fac. Integradas Hebraico Brasileira Renascença
Endereço
R. Prates, 790
Bairro
Bom Retiro
Cep
01121-000
Telefone
(11) 3311-0778
Coordenador(a)
Rosana de Almeida
Site
www.renascenca.com.br/faculdade



Código
5
Faculdade/Universidade
Centro Universitário Assunção -Unifai
Endereço
Av. Nazaré, 993
Bairro
Ipiranga
Cep
04263-100
Telefone
(11) 274-8555
Coordenador(a)
Anete Maria Atti Giusti
Site
www.fai.br



Código
6
Faculdade/Universidade
Universidade Anhembi Morumbi
Endereço
R. Casa do Ator, 90
Bairro
Vila Olímpia
Cep
04546-000
Telefone
(11) 3841-9020
Coordenador(a)
Sra.Gláucia Rezende
Site
www.anhembi.br




Código
7
Faculdade/Universidade
Universidade Camilo Castelo Branco
Endereço
R. Carolina Fonseca, 548
Bairro
Itaquera
Cep
08230-030
Telefone
(11) 6170-0000
Coordenador(a)
Adriana Maria C. Garcia
Site
www.unicastelo.br



Código
8
Faculdade/Universidade
Universidade Cruzeiro do Sul
Endereço
Av. Dr. Ussiel Cirilo, 225
Bairro
V.Jacuí - São Miguel Pta
Cep
08060-070
Telefone
(11) 6137-5700
Coordenador(a)
Secretaria Geral
Site
www.unicsul.br



Código
9
Faculdade/Universidade
Universidade São Judas Tadeu
Endereço
R. Taquari, 546
Bairro
Moóca
Cep
03166-000
Telefone
(11) 6099-1999
Coordenador(a)
Sr. Celso Rocha
Site
www.saojudas.br



Código
10
Faculdade/Universidade
Fatec
Endereço
Pça.Cel.Fernando Prestes, 30
Bairro
Luz
Cep
01124-060
Telefone
(11) 3315-0366
Coordenador(a)
Maria Cristina F. Rebelo
Site
www.fatecsp.br



Código
11
Faculdade/Universidade
PUC - Pontifícia Univ. Católica de São Paulo
Endereço
R. Monte Alegre, 984
Bairro
Perdizes
Cep
05014-001
Telefone
(11) 3670-8124
Coordenador(a)
Maria Inês Salgado
Site
www.pucsp.br



Código
12
Faculdade/Universidade
Unip - Universidade Paulista
Endereço
Av. Paulista, 900 - tel
Bairro
Cerqueira Cesar
Cep
01310-100
Telefone
(11) 253-7700
Coordenador(a)

Site




Código
13
Faculdade/Universidade
Centro Universitário Nove de Julho - Uninove
Endereço
R. Diamantina, 310
Bairro
Vila Maria
Cep
02117-010
Telefone
0800-120404
Coordenador(a)
Valdesara Bertolino
Site
www.uninove.com.br



Código
14
Faculdade/Universidade
Centro Universitário Fieo - Unifieo
Endereço
Av.Franz Vougelli, 300
Bairro
Pq. Continental/Osasco
Cep
06020-190
Telefone
(11) 3651 9953
Coordenador(a)
Mª Luiza R.Pasquarele
Site
www.unifieo.br


Código
15
Faculdade/Universidade
FMU
Endereço
Av. Liberdade, 654
Bairro
Liberdade
Cep
01502-001
Telefone
(11) 32072433
Coordenador(a)

Site



Código
16
Faculdade/Universidade
Unisa
Endereço
Rua Izabel Schmidt, 349
Bairro
Santo Amaro
Cep
04743-300
Telefone
0800171796
Coordenador(a)

Site

Estado de São Paulo
Código
1
Faculdade/Universidade
Fac. Integradas de S. Carlos
Endereço
R.Dr.Marino da Costa Terra,786
Bairro

Cidade
São Carlos
Cep
13560-970
Telefone
(16) 271-7222
Coordenador(a)
Prof. Dr. Antonino Cordovil
site
www.ipesu.br



Código
2
Faculdade/Universidade
Centro Univers. Barão de Mauá
Endereço
R.Ramos de Azevedo,423
Bairro
Jd. Paulista
Cidade
Ribeirão Preto
Cep
14090-180
Telefone
(16) 625-4935
Coordenador(a)
Direção
site
www.baraodemaua.br



Código
3
Faculdade/Universidade
Universidade Brás Cubas
Endereço
Av.Francisco Rodrigues Filho,1233
Bairro
V. Mogilar
Cidade
Mogi das Cruzes
Cep
08773-380
Telefone
(11) 4791-8000
Coordenador(a)
Enise Aragão dos Santos
site
www.brazcubas.br



Código
4
Faculdade/Universidade
Universidade do Sagrado Coração-USC
Endereço
R.Irma Arminda,10/50
Bairro
Jd. Brasil
Cidade
Bauru
Cep
17001-000
Telefone
(14) 235-7001
Coordenador(a)
Gesiane M.B. Folkis
site
www.usc.br



Código
5
Faculdade/Universidade
UNIVAP-Univers.do Vale do Paraíba
Endereço
Av.Shishima Hifumi,2911
Bairro
Urbanova
Cidade
S.J.dos Campos
Cep
12244-000
Telefone
(12) 347-1000
Coordenador(a)
Prof. Evanize V. Martins
site
www.univap.br



Código
6
Faculdade/Universidade
PUC Campinas
Endereço
Rod.D.Pedro I, Km 136
Bairro

Cidade
Campinas
Cep
13020-904
Telefone
(19) 754-7000/252-8477
Coordenador(a)

site
www.puc-campinas.br



Código
7
Faculdade/Universidade
UNICLAR-União das Faculdades Claretianas
Endereço
Av. Hum, s/n
Bairro
Jd. Claret
Cidade
Rio Claro
Cep
13513-250
Telefone
(19) 524-9700
Coordenador(a)
Prof. Cleuza
site
www.claret.br



Código
8
Faculdade/Universidade
Centro Univ.Mont Serrat-Unimonte
Endereço
Av. Rangel Pestana, 99
Bairro

Cidade
Santos
Cep
11013-551
Telefone
(13) 228-2100
Coordenador(a)

site
www.unimonte.br



Código
9
Faculdade/Universidade
Centro Univ.Santo Andre
Endereço
Rua Senador Flaquer, 456
Bairro

Cidade
Sto. Andre
Cep
09010-160
Telefone
(11) 449-8899
Coordenador(a)

site
www.sflaquer.br



Código
10
Faculdade/Universidade
Faculdade de Ciências Gerenciais
Endereço
Rua Prof. Jayme Monteiro, 791
Bairro

Cidade
Paragu.Paulista
Cep
19700-000
Telefone
(18) 361-1492
Coordenador(a)

site
www.funge.com.br



Código
11
Faculdade/Universidade
Fefisa Faculdades Integradas
Endereço
Trav. Cisplatina, 20
Bairro

Cidade
Sto Andre
Cep
09121-430
Telefone
(11) 4451-0700
Coordenador(a)

site
www.fefisa.com.br



Código
12
Faculdade/Universidade
Fundação Educ. Mun. Assis-Fema
Endereço
Av. Getúlio Vargas, 1200
Bairro

Cidade
Assis
Cep
19807-634
Telefone
(18) 322-6744
Coordenador(a)

site




Código
13
Faculdade/Universidade
União das Facul. Grandes Lagos
Endereço
Rua Eduardo Nielsen, 960
Bairro

Cidade
S.J.Rio Preto
Cep
15030-070
Telefone
(17) 234-6166
Coordenador(a)

site
www.unilago.com.br



Código
14
Faculdade/Universidade
Universidade de Mogi das Cruzes
Endereço
Av.Dr.Cand. X. Almeida Souza,200
Bairro

Cidade
Mogi das Cruzes
Cep
08780-911
Telefone
(11) 4798-7000
Coordenador(a)

site
www.umc.br



Código
15
Faculdade/Universidade
Fatec - Indaiatuba
Endereço
D. Pedro I, 65
Bairro

Cidade
Indaiatuba
Cep
13330-000
Telefone
(19) 38348981
Coordenador(a)

site




Código
16
Faculdade/Universidade
Faculdade Adélia Camargo Correa
Endereço
Av. Miguel Mussa Gaze, 257
Bairro

Cidade
Guaruja
Cep
11420-120
Telefone
(13) 358-2798
Coordenador(a)

site
www.colegioadelia.com.br



Código
17
Faculdade/Universidade
Faculdade Sudoeste Paulista
Endereço
Av. Paulo Novaes, 21
Bairro

Cidade
Avaré
Cep
18705-000
Telefone
(14) 722.5020
Coordenador(a)




Código
18
Faculdade/Universidade
UMESP - Universidade Metodista de São Paulo
Endereço
Rua do Sacramento, 230
Bairro
Rudge Ramos
Cidade
São Bernardo do Campo
Cep
09735-460
Telefone
(11) 4366-5423
Coordenador(a)
Ms. Profª Ana Maria Santana Martins
email
secretbi@metodista.br


Código
19
Faculdade/Universidade
Centro Universitário Salesiano
Endereço
Av. Almeida Garret 267
Bairro
Jardim Nossa Senhora Auxiliadora
Cidade
Campinas
Cep
13087-290
Telefone
(19) 374430 00 / (19) 374430 22
Fax
(19) 374430 45
email
coraly@unisal.com.br



Fonte  : www.fenassec . com
Acesso em 14/9/03


















ANEXO 5


A FENASSEC foi criada em 31 de agosto de 1988 em Curitiba, Paraná, e é uma organização de secretárias e secretários. É composta de vinte e quatro sindicatos, trabalhando em conjunto dentro de uma mesma linha de ação e com os mesmos objetivos.
A profissão de Secretária é regulamentada pelas leis 7.377de 30/09/85 e 9.261 de 11/1/96. Isto tornou possível a criação de sindicatos e, posteriormente, a FENASSEC que possui uma nova proposta de sindicalismo, apolítico e apartidário.
Objetivos e Áreas de Atuação
Objetivos:
·         Desenvolvimento do ser humano como um todo: do estudante ao aposentado, sempre em sintonia com os padrões internacionais e de vanguarda, por tratar-se de uma das profissões que mais cresce no mercado.
·         Busca do equilíbrio entre capital e trabalho.
·         Trabalho totalmente independente e autônomo.
Áreas de Atuação:
·         Educação Profissional: Formação Acadêmica, Técnica e Cultural, objetivando a implementação de um currículo básico.
·         Conscientização de Cidadania: Direitos e deveres do cidadão e sua função social.
·         Assuntos legais: Acordos salariais, assistência jurídica.
·         Ética: Imagem da profissão e do profissional, desempenho profissional, luta contra a discriminação no trabalho.
·         Social: Eventos/Cursos sociais e integração.
Dia Nacional da(o) Secretária(o): 30 de setembro (quando Lilian Sholes usou pela primeira vez a máquina de escrever).
Dia Internacional da(o) Secretária(o)
Desde 1997, foi aprovado em um evento internacional na África do Sul (3o. Summit), a comemoração do Dia Internacional da Secretária(o) na última quarta-feira cheia do mês de abril.
No dia 7 de julho de 1989 foi publicado no Diário Oficial da União o Código de Ética do Profissional Secretário, que hoje é um instrumento básico na orientação do profissional secretário.



Acesso em 12/07/03






ANEXO  06



Reportagem da VEJA 1994




























ANEXO  07


ROTEIRO DE ENTREVISTAS – HISTÓRIA ORAL – SECRETÁRIAS



NOME :
IDADE :
SEXO :
FORMAÇÃO :
TEMPO NA PROFISSÃO :
SINDICALIZADA DESDE :
COMO ERA A PROFISSÃO ANTES DA FUNDAÇÃO DO SINDICATO
COMO  FOI PROTAGONIZADO POR ESTA PESSOA A ORGANIZAÇÃO DA CATEGORIA
SECRETÁRIA .

COM A INTRODUÇAÕ DA ORGANIZAÇÃO SINDICAL   QUE ALTERAÇÕES FORAM SENTIDAS NO COTIDIANO DO SEU TRABALHO ENQUANTO SECRETÁRIA .

CONSCIENCIA DE UMA FORMAÇÃO MAIS CONSISTENTE  QUE POSSIVELMENTE TROUXE O RECONHECIMENTO PROFISSIONAL EM CONTRAPOSIÇÃO AO ESTEREÓTIPO .

COMO VÊ A ORGANIZAÇÃO SINDICAL DE SUA CATEGORIA  .

QUAL JUIZO FAZ DA PROFISSIONAL SECRETÁRIA , ANTES E AGORA ? OQUE MUDOU ?

EM QUE TERMOS  A FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE SECRETÁRIA AJUDOU A CONQUISTAR ESPAÇOS NO TRABALHO .

HOJE , COMO É VISTO PELAS SECRETÁRIAS A RELAÇÃO PROFISSIONAL SECRETÁRIA X SINDICATO , COMO TEM CHEGADO ATÉ AS SECRETARIAS AS INFORMAÇÕES DA CATEGORIA  PRINCIPAIS  .









[1]  Secretária A : esta secretária tem 45 anos , iniciou sua carreira como auxiliar , vindo mais tarde a ocupar o cargo de secretária , formada em técnico em secretariado , soma no total mais de 25 anos de profissão , diretamente ligada ao SINSECAMP .
[2] Secretária B : 38 anos , casada , formada em Técnico em  Secretariado e Contabilidade , Inglês , graduada em administração de Empresas , diretamente  ligada ao SINSECAMP .
[3]  Ondina Fratini  é Solteira , tem 45 anos e é a atual presidenta do Sindicato das secretária de Campinas – SP , desde sua fundação ,  é formada em Técnico em Secretáriado ,  com vários cursos de especializações , 25 anos  de profissão .