segunda-feira, 13 de novembro de 2017

APRENDENDO UM POUCO SOBRE RELEVO - BASICÃO !!!

 Complete   os   textos  abaixo  com as palavras corretas !      Depois de    algum   parágrafo   você    pode   conferir       a resposta, o preenchimento correto  das   lacunas.    Após  cada   conjunto de lacunas, o asterisco ( * ) vermelho mostra onde estão as respostas. 
      
      O texto, abaixo,  é   de   muita   qualidade,   e   saiba   que   o   importante    é entender. Para o bom entendimento da Geografia é necessário ter uma boa interpretação dos textos . É  nesse quesito  que esse   tipo   de  exercício  pretende  auxiliar,  além  de  tornar a leitura um pouco   mais    divertida    e atrativa. 

     Os textos foram transcritos do Livro : VESENTINI, J. Wiliam ; VLACH, Vânia. Geografia Crítica , o espaço brasileiro . 7º Ano. Editora Ática . 4ª edição . São Paulo : 2009

Brasil
   "    Estrutura Geológica e relevo
   Chamamos de estrutura geológica as __________ que compõem um determinado local e podem ser dispostas em diferentes __________ , ser de diferentes tipos, idades e originadas por distintos processos __________ . A importância da estrutura geológica depende das riquezas minerais a ela associadas e do seu papel na construção do __________ e do solo do local.    (*) 

RESPOSTA  -  rochas ; camadas ;  naturais ;  relevo . 


   O ponto de partida para compreender a estrutura geológica de um lugar é saber quais são os tipos de rochas predominantes. Dependendo do tipo de rocha, podemos reconhecer três tipos principais de estruturas geológicas. 

 -  Escudos cristalinos ou __________ antigos : compostos de rochas __________ (ígneas, ou magmáticas, e metamórficas), são estruturas bastante resistentes e rígidas. De idades __________ bem antigas (das eras Pré-Cambriana e Paleozoica), originam relevos planálticos e, eventualmente, algumas __________ (isto é, áreas rebaixadas).      (*)

RESPOSTA -   maciços  ; cristalinas ; geológicas ;  depressões . 




Geografia Newton Almeida
Imagem : Parque Nacional do Pico da Neblina, no estado do Amazonas. O pico da Neblina, ponto mais alto do Brasil, é formado por rochas cristalinas. 


-   Bacias sedimentares : mais recentes que os escudos, datam das eras Paleozoica, Mesozoica e Cenozoica. Constituídas por __________ acumulados e compostas de rochas sedimentares, originam planícies, planaltos __________ e depressões.    (*)

RESPOSTA  -   detritos  ; sedimentares . 



Geografia Newton Almeida
Imagem : Com formações areníticas esculpidas pela ação dos ventos e das chuvas, o Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa (PR), está localizado em uma área de bacia sedimentar.


-    Dobramentos __________ : áreas que sofreram grandes dobramentos (__________ do terreno) em consequência de pressões originadas no __________ do planeta, no período Terciário (era Cenozoica), e que formam relevo montanhoso, como as grandes __________ de montanhas jovens ou terciárias (Alpes, Andes, Himalaia, Rochosas e outras).     (*) 

RESPOSTA  - modernos ; elevações ; interior ; cadeias . 



Geografia Newton Almeida
Imagem : Montanhas da cordilheira dos Andes, no Chile, área onde ocorrem grandes dobramentos.


    A estrutura geológica do relevo brasileiro é constituída por escudos cristalinos, que abrangem pouco mais de um terço (36%) do território __________ , e por bacias sedimentares, que ocupam cerca de dois terços (64%). Não existem __________ modernos no Brasil. 
   Como o território brasileiro é predominantemente __________ , com elevadas temperaturas, chuvas normalmente abundantes e reduzida atividade geológica __________ (vulcanismos, terremotos, dobramentos), os agentes que provocam maiores modificações no relevo brasileiro, além do ser humano, são o clima (chuvas, ventos, temperatura) e a hidrografia ( __________ ).     (*) 

RESPOSTA  -    nacional ; dobramentos ; tropical  ; interna  ; rios .


   As altitudes do relevo brasileiro, em geral, são modestas. Apenas __________ picos se aproximam de 3 mil metros de altitude : o pico da __________ (2 993 m) e o pico 31 de Março (2 972 m), ambos localizados próximo à fronteira do estado do Amazonas com a __________ . Cerca de 41% do território nacional tem, no máximo, 200 __________ de altitude, 78% tem até 500 metros e 92,7% até 900 metros de altitude.      (*) 

RESPOSTA  -  dois ; Neblina ;  Venezuela ; metros . 


   Isso se deve à __________ de dobramentos modernos no Brasil, pois o território que atualmente configura o país não foi, durante o período Terciário, atingido pelos dobramentos que se verificaram na costa __________ da América do Sul e deram origem à Cordilheira dos __________ . Além disso, a antiguidade dos terrenos mais elevados do país - os escudos cristalinos do período Arqueozoico - fez com que eles se desgastassem pelo constante processo __________ , que modificou as formas de relevo mais salientes.    (*)

RESPOSTA  -  inexistência ; oeste ;  Andes  ;  erosivo . 


   Entretanto, o predomínio de __________ altitudes não significa que o relevo brasileiro seja predominantemente de __________ , como se pensava no passado. Na realidade, o relevo brasileiro é constituído basicamente por __________ , com chapadões e serras, além de depressões. As planícies ocupam bem menos de um quinto do território __________ .    (*) 

RESPOSTA  -   baixas  ;  planícies  ; planaltos ;  nacional . 


   É importante lembrar que a diferença entre planaltos e __________ não está apenas na __________ , mas principalmente nos processos que constituíram essas __________ . As planícies em geral são áreas mais ou menos __________ , de baixa altitude e onde predomina a acumulação de material __________ . São áreas de sedimentação . Os planaltos são áreas mais acidentadas do que as planícies, embora bem menos do que as montanhas. Salvo raras exceções, apresentam __________ mais elevada do que as planícies e neles predomina a erosão ou __________ . Desse modo, podemos dizer que as planícies são relevos em construção e os planaltos são relevos em __________ .      (*) 

RESPOSTA  -  planícies ; altitude ; formas ; planas ; sedimentar ; altitude ;  desgaste ; destruição  . 

   Muitas áreas outrora tidas como planícies são, de fato, depressões ou planaltos de baixas __________ (os planaltos sedimentares típicos). O maior exemplo é a planície Amazônica. Há alguns anos, costumava-se considerar planície toda a imensa área que margeia o rio __________  e seus afluentes (mais de 1600 km², com altitude de 0 a 200 metros). No entanto, apenas cerca de 1% dessa área é, de fato, planície: os 99% restantes são depressões ou baixos platôs (áreas bastante aplainadas pela __________ , com inúmeras colinas).      (*) 

RESPOSTA  -  altitudes  ; Amazonas ;  erosão 




Org.: Rég!s 
Fonte : http://geografianewtonalmeida.blogspot.com.br/2014/02/geografia-do-brasil-7-ano-do-ensino.html

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

HISTÓRIA DE ROMA - 6º ANO


ESTUDO EM VÍDEO SOBRE ROMA 







REVENDO O MESMO ... DE FORMA DIFERENTE 


A cidade de Roma nasceu como uma pequena aldeia e dominou um dos maiores impérios da Antiguidade.
Situada na Península Itálica, centro do Mediterrâneo europeu, a região sofreu a invasão de diversos povos que se espalharam por todo o território.
  • Fundação de Roma
  • Romulo e Remo Rubens
  • Detalhe da pintura de Rubens que retrata Rômulo e Remo amamentados por uma loba
A fundação de Roma está envolta em lendas. Segundo a narrativa do poeta Virgílio, em sua obra Eneida, os romanos descendem de Enéias, herói troiano, que fugiu para a Itália após a destruição de Troia pelos gregos, por volta de 1400 a.C.
Reza a lenda que os gêmeos Rômulo e Remo, descendentes de Enéias, foram jogados no rio Tibre, por ordem de Amúlio, usurpador do trono.
Amamentados por uma loba e depois criados por um camponês, os irmãos voltam para destronar Amúlio. Os irmãos receberam a missão de fundar Roma, em 753 a.C. Rômulo, após desentendimentos, assassinou Remo e se transformou no primeiro rei de Roma.
Na realidade Roma formou-se da fusão de sete pequenas aldeias de pastores latinos e sabinos situadas às margens do rio Tibre. Depois de conquistada pelos etruscos chegou a ser uma verdadeira cidade-Estado.

Monarquia Romana (753 a.C. a 509 a.C.)

Na Roma monárquica, a sociedade era formada basicamente por duas classes sociais:
  • os patrícios, a classe dominante, formada por nobres e proprietários de terra;
  • os plebeus, que eram constituídos por comerciantes, artesãos, camponeses e pequenos proprietários;
  • os clientes, que viviam da dependência dos patrícios e os plebeus, e eram prestadores de serviços.
Na monarquia romana, o rei exercia funções executiva, judicial e religiosa.
Era assistido pela Assembleia Curiata, que estava formada por trinta chefes de famílias do povo. Sua função mudou ao longo dos séculos, mas eram responsáveis por elaborar leis, recursos jurídicos e ratificar a eleição do rei. Em certos períodos a Assembleia Curiata deteve mais poder que o Senado.
O Senado, composto pelos patrícios, assessorava o rei e tinha o poder de vetar as leis apresentadas pelo monarca.
As lendas narram os acontecimentos dos sete reinados da época. Durante o governo dos três últimos, que eram etruscos, o poder político dos patrícios declinou.
A aproximação dos reis com a plebe descontentavam os patrícios. Em 509 a.C., o último rei etrusco foi deposto e um golpe político marcou o fim da monarquia.

República Romana (509 a.C. a 27 a.C.)

A implantação da república significou a afirmação do Senado, o órgão de maior poder político entre os romanos. O poder executivo ficou a cargo das magistraturas, ocupadas pelos patrícios.
A república romana foi marcada pela luta de classes entre patrícios e plebeus. Os patrícios lutavam para preservar privilégios e defender seus interesses políticos e econômicos, mantendo os plebeus sob sua dominação.
Entre 449 e 287 a.C. os plebeus organizaram cinco revoltas que resultaram em várias conquistas: Tribunos da plebe, Leis das XII tábuas, Leis Licínias e Lei Canuleia. Com essas medidas, as duas classes praticamente se igualaram.
Saiba mais sobre a República Romana.

A Expansão Romana

Guerra Punica elefante
Durante a Guerra Púnica foram utilizados elefantes como animais de combate
A primeira etapa das conquistas romanas foi marcada pelo domínio de toda a Península Ibérica a partir do século IV a.C.
A segunda etapa foi o início das Guerras de Roma contra Cartago, chamadas Guerras Púnicas (264 a 146 a.C.). Em 146 a.C. Cartago foi totalmente destruída. Em pouco mais de cem anos, toda a bacia do Mediterrâneo já era de Roma.

Crise da República

Na República romana, a escravidão era a base de toda produção e o número de escravos ultrapassava os de homens livres. A violência contra os escravos causou dezenas de revoltas.
Uma das principais revoltas escravos foi liderada por Espártaco entre 73 a 71 a.C. À frente das forças rebeldes, Espártaco ameaçou o poder de Roma.
Para equilibrar as forças políticas, em 60 a.C., o Senado indicou três líderes políticos ao consulado, Pompeu, Crasso e Júlio César, que formaram o primeiro Triunvirato.
Após a morte de Júlio César, foi instituído o segundo Triunvirato constituído por Marco Aurélio, Otávio Augusto e Lépido.
As disputas de poder eram frequentes. Otávio recebeu do senado o título de Prínceps (primeiro cidadão) foi a primeira fase do império disfarçado de República.

Império Romano (27 a.C. a 476)

Imperio Romano
Mapa dos territórios dominados pelo Império Romano por volta de 70 d.C.
O imperador Otávio Augusto (27 a.C. a 14) reorganizou a sociedade romana. Ampliou a distribuição de pão e trigo e de divertimentos públicos - a política do pão e circo.
Depois de Augusto, várias dinastias se sucederam. Entre os principais imperadores estão: Tibério (14 a 37), Calígula (37 a 41), Nero (54 a 68), Tito (79 a 81), Trajano (98 a 117), Adriano (117-138), Marco Aurélio (161 a 180).

Decadência do Império Romano

A partir de 235, o Império começou a ser governado pelos imperadores-soldados, cujo principal objetivo era combater as invasões.
Do ponto de vista político, o século III caracterizou-se pela volta da anarquia militar. Num período de apenas meio século (235 a 284) Roma teve 26 imperadores, dos quais 24 foram assassinados.
Com a morte do imperador Teodósio, em 395, o Império Romano foi dividido entre seus filhos Honório e Arcádio.
Honório ficou com o Império Romano do Ocidente, capital Roma, e Arcádio ficou com o Império Romano do Oriente, capital Constantinopla.
Em 476, o Império Romano do Ocidente desintegrou-se e o imperador Rômulo Augusto foi deposto. O ano de 476 é considerado pelos historiadores o marco divisório da Antiguidade para a Idade Média.
Da poderosa Roma, restou apenas o Império Romano do Oriente, que se manteria até 1453.
Curiosidades
  • Devido à expansão territorial, durante o império, os romanos passaram a representar 25% da população mundial.
  • Os canhotos eram vistos como pessoas de má-sorte e não confiáveis. Esta crenças permaneceu até pouco tempo quando as crianças eram obrigadas a escrever com a mão direita.
  • Os romanos prezavam muito pela higiene. As classes abastadas tinha água encanada em casa e os pobres possuíam fontes perto de suas residências. Igualmente, iam regularmente aos banhos públicos.
  • A urina era aproveitada para diversos fins por conta do ácido e outros componentes: usavam para clarear os dentes, lavar a roupa e fazer moedas.

Questões

1. As Guerras Púnicas, conflitos entre Roma e Cartago, no século II a.C., foram motivadas:
a) pela disputa pelo controle do comércio no Mar Negro e posse das colônias gregas.
b) pelo controle das regiões da Trácia e Macedônia e o monopólio do comércio no Mediterrâneo.
c) pelo domínio da Sicília e disputa pelo controle do comércio no Mar Mediterrâneo.
d) pela divisão do Império Romano entre os generais romanos e a submissão de Siracusa a Cartago.
e) pelo conflito entre o mundo romano em expansão e o mundo bárbaro persa.
c) pelo domínio da Sicília e disputa pelo controle do comércio no Mar Mediterrâneo.
2.  Durante a República Romana, a conquista da igualdade civil e política, os tribunos da plebe e a lei das Doze tábuas foram decorrentes:
a) da marginalização política, discriminação social e desigualdade econômica que afetavam a plebe romana.
b) da crise do sistema escravista de produção, transformando escravos em colonos e consequente declínio da agricultura.
c) do elevado poder do exército, que para conter a pressão das invasões bárbaras realizou reformas político-administrativas.
d) do afluxo de riqueza para Roma devido às conquistas e enfraquecimento da classe equestre.
e) da elevação do cristianismo que pregava a igualdade de todos os homens.
a) da marginalização política, discriminação social e desigualdade econômica que afetavam a plebe romana.

Fonte : https://www.todamateria.com.br/roma-antiga/
Org. Rég!s
3-  Relacione abaixo as camadas sociais com suas respectivas funções.
( A ) Patrícios ( B ) Plebeus ( C ) Clientes ( D ) Escravos

(   ) Eram utilizados em serviços domésticos,trabalhos agrícolas, ou capatazes,professores, etc.Eram considerados como objetos.
(   ) Homens livres que prestavam serviço aos cidadãos romanos em troca de ajuda econômica e proteção social.
(   ) Classe constituída pelos grandes proprietários de terra e de gado.
(   ) Eram os comerciante, os artesãos e os camponeses. Lutando por seus interesses, conseguiram uma série de direitos e privilégios.

4 - A civilização romana conheceu a seguinte evolução política:

A - Império, Monarquia e República;B - Monarquia, Império e República;C - Monarquia, República e Império;D - Império, República e Monarquia;E - República, Monarquia e Império.

5 - No início do regime republicano, o governo ficou quase inteiramente nas mãos dos ________. Os plebeus tinham poucas oportunidades para participar da vida política de Roma, pois não podiam participar do Senado:

Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna:
    a.( ) Plebeus.
    b.( ) Etruscos
   .c.( ) Patrícios.
   d.( ) Gentilícios






terça-feira, 24 de outubro de 2017

RELEVO BRASILEIRO - 6º ANO

APRENDENDO SOBRE  RELEVO - 
6° ANO 



RESULTADO DO EXERCÍCIO 



sexta-feira, 20 de outubro de 2017

POR ENQUANTO É SÓ UMA DICA ... srrsrsrrsr




   Vídeo de como fazer uma maquete :







FORMAS DE RELEVO : GERAL









RELEVO AMERICA LATINA




BASE




500 METROS












1000 METROS 






3000 METROS 



RELEVO GERAL 





segunda-feira, 9 de outubro de 2017

AS CLASSES SOCIAIS E AS DESIGUALDADE . ENSINO MÉDIO SOCIOLOGIA

AS CLASSES SOCIAIS E AS DESIGUALDADE


DESIGUALDADES SOCIAIS
No mundo em que vivemos percebemos que os indivíduos são diferentes, estas diferenças se baseiam nos seguintes aspectos: coisas materiais, raça, sexo, cultura e outros.
Os aspectos mais simples para constatarmos que os homens são diferentes são: físicos ou sociais. Constatamos isso em nossa sociedade pois nela existem indivíduos que vivem em absoluta miséria e outros que vivem em mansões rodeados de coisas luxuosas e com mesa muito farta todos os dias enquanto outros não sequer o que comer durante o dia.
Por isso vemos que em cada sociedade existem essas desigualdades, elas assumem feições distintas porque são constituídas de um conjunto de elementos econômicos, políticos e culturais próprios de cada sociedade.
                  

VÍDEO - Desigualdades: descobrindo e convivendo com elas


DESIGUALDADES: A POBREZA COMO FRACASSO
No século XVIII, o capitalismo teve um grande crescimento, com a ajuda da industrialização, dando origem assim as relações entre o capital e o trabalho, então o capitalista, que era o grande patrão, e o trabalhador assalariado passaram a ser os principais representantes desta organização.
A justificativa encontrada para esta nova fase foi o liberalismo que se baseava na defesa da propriedade privada, comércio liberal e igualdade perante a lei.
A velha sociedade medieval estava sendo totalmente transformada, assim o nome de homem de negócios era exaltado como virtude, e eram-lhe dadas todas as credenciais uma vez que ele poderia fazer o bem a toda sociedade.
O homem de negócios era louvado ou seja ele era o máximo, era o sucesso total e citado para todos como modelo para os demais integrantes da sociedade, a riqueza era mostrada como seu triunfo pelo seus esforços, diferente do principal fundamento da desigualdade que era a pobreza que era o fator principal de seu fracasso pessoal .
Então os pobres deveriam apenas cuidar dos bens do patrão, maquinas, ferramentas, transportes e outros e supostamente Deus era testemunha do esforço e da dedicação do trabalhador ao seu patrão. Diziam que a pobreza se dava pelo seu fracasso e pela ausência de graça, então o pobre era pobre porque Deus o quis assim.
O pobre servia única e exclusivamente para trabalhar para seus patrões e tinham que ganhar somente o básico para sua sobrevivência, pois eles não podiam melhorar suas condições pois poderiam não se sujeitar mais ao trabalho para os ricos, a existência do pobre era defendida pelos ricos, pois os ricos são ricos as custas dos pobres, ou seja para poderem ficar ricos eles precisam dos pobres trabalhando para eles, assim conclui-se que os pobres não podiam deixar de serem pobres.
A DESIGUALDADE COMO PRODUTO DAS RELAÇÕES SOCIAIS
Várias teorias apareceram no século XIX criticando as explicações sobre desigualdade, entre elas a de Karl Marx, que desenvolveu um teoria sobre a noção de liberdade e igualdade do pensamento liberal, essa liberdade baseava-se na liberdade de comprar e vender. Outra muito criticada também foi a igualdade jurídica que baseava-se nas necessidades do capitalismo de apresentar todas as relações como fundadas em normas jurídicas. Como a relação patrão e empregado tinha que ser feita sobre os princípios do direito, e outras tantas relações também.
Marx criticava o liberalismo porque só eram expressos os interesses de uma parte da sociedade e não da maioria como tinha que ser.
Segundo o próprio Marx a sociedade é um conjunto de atividades dos homens, ou ações humanas, e essas ações e que tornam a sociedade possível. Essas ações ajudam a organização social, e mostra que o homem se relaciona uns com os outros.
Assim Marx considera as desigualdades sociais como produto de um conjunto de relações pautado na propriedade como um fato jurídico, e também político. O poder de dominação é que da origem a essas desigualdades.
As desigualdades se originam dessa relação contraditória, refletem na apropriação e dominação, dando origem a um sistema social, neste sistema uma classes produz e a outra domina tudo, onde esta última domina a primeira dando origem as classes operárias e burguesas.
As desigualadas são fruto das relações, sociais, políticas e culturais, mostrando que as desigualdades não são apenas econômicas mas também culturais, participar de uma classe significa que você esta em plena atividade social, seja na escola, seja em casa com a família ou em qualquer outro lugar, e estas atividades ajudam-lhe a ter um melhor pensamento sobre si mesmo e seus companheiros.

VÍDEO - Sociologia - Classe Social




AS CLASSES SOCIAIS
As classes sociais mostram as desigualdades da sociedade capitalista. Cada tipo de organização social estabelece as desigualdades, de privilégios e de desvantagens entre os indivíduos.
As desigualdades são vistas como coisas absolutamente normais, como algo sem relação com produção no convívio na sociedade, mas analisando atentamente descobrimos que essas desigualdades para determinados indivíduos são adquiridos socialmente. As divisões em classes se da na forma que o indivíduo esta situado economicamente e socio-politicamente em sua sociedade.
Como já vimos no capitalismo, quem tinham condições para a dominação e a apropriação, eram os ricos, quem trabalhavam para estes eram os pobres, pois bem esses elementos eram os principais denominadores de desigualdade social . Essas desigualdades não eram somente econômicas mas também intelectuais, ou seja o operário não tinha direito de desenvolver sua capacidade de criação, o seu intelecto. A dominação da classe superior, os burgueses, capitalistas, os ricos, sobre a camada social que era a massa, os operários, os pobres, não era só economica mas também ela se sobrepõe a classe pobre, ou seja ela não domina só economicamente como politicamente e socialmente
A LUTA DE CLASSES
As classes sociais se inserem em um quadro antagônico, elas estão em constante luta, que nos mostra o caráter antagônico da sociedade capitalista, pois, normalmente, o patrão é rico e dá ordens ao seu proletariado, que em uma reação normal não gosta de recebe-las, principalmente quando as condições de trabalho e os salários são precários.
Prova disso, são as greves e reivindicações que exigem melhorias para as condições de trabalho, mostrando a impossibilidade de se conciliar os interesses de classes.
A predominância de uma classe sobre as demais, se funda também no quadro das práticas sociais pois as relações sociais capitalistas alicerçam a dominação econômica, cultural, ideológica, política, etc.
A luta de classes perpassa, não só na esfera econômica com greves, etc, ma em todos os momentos da vida social. A greve é apenas um dos aspectos que evidenciam a luta. A luta social também está presente em movimentos artísticos como telenovelas, literatura, cinema, etc.
Tomemos a telenovela como exemplo. Ela pode ser considerada uma forma de expressar a luta de classes, uma vez que possa mostrar o que acontece no mundo, como um patrão, rico e feliz, e um trabalhador, sofrido e amargurado com a vida, sempre tentando ser independente e se livrar dos mandos e desmandos do patrão. Isso também é uma forma de expressar a luta das classes, mostrando essa contradição entre os indivíduos.
Outro bom exemplo da luta das classes é a propaganda. As propagandas se dirigem ao público em geral, mesmo aos que não tem condição de comprar o produto anunciado. Mas por que isso?
A propaganda é capaz de criar uma concepção do mundo, mostrando elementos que evidenciam uma situação de riqueza, iludindo os elementos de baixo poder econômico de sua real condição.
A dominação ideológica é fundamental para encobrir o caráter contraditório do capitalismo.

 VÍDEO -SOCIOLOGIA - AS DESIGUALDADES SOCIAIS





AS DESIGUALDADES SOCIAIS NO BRASIL
O crescente estado de miséria, as disparidades sociais, a extrema concentração de renda, os salários baixos, o desemprego, a fome que atinge milhões de brasileiros, a desnutrição, a mortalidade infantil, a marginalidade, a violência, etc, são expressões do grau a que chegaram as desigualdades sociais no Brasil.
As desigualdades sociais não são acidentais, e sim produzidas por um conjunto de relações que abrangem as esferas da vida social. Na economia existem relações que levam a exploração do trabalho e a concentração da riqueza nas mão de poucos. Na política, a população é excluída das decisões governamentais.
Até 1930, a produção brasileira era predominantemente agrária, que coexistia com o esquema agrário-exportado, sendo o Brasil exportador de matéria prima, as indústrias eram pouquíssimas, mesmo tendo ocorrido, neste período, um verdadeiro “surto industrial”.
A industrialização no Brasil, a partir da década de 30, criou condições para a acumulação capitalista, evidenciado não só pela redefinição do papel estatal quanto a interferência na economia (onde ele passou a criar as condições para a industrialização) mas também pela implantação de indústrias voltadas para a produção de máquinas, equipamentos, etc.
A política econômica, estando em prática, não se voltava para a criação, e sim para o desenvolvimento dos setores de produção, que economizam mão-de-obra. Resultado: desemprego.

 VÍDEO -SOCIOLOGIA - AS DESIGUALDADES SOCIAIS - II





DESENVOLVIMENTO E POBREZA
O subdesenvolvimento latino-americano tornou-se pauta de discussões na década de 50. As proposta que surgiram naquele momento tinham como pano de fundo o quadro de miséria e desigualdade social que precisava ser alterado.
A Cepal (Comissão econômica para a América Latina, criada nessa decada) acreditava que o aprofundamento industrial e algumas reformas sociais criariam condições econômicas para acabar com o subdesenvolvimento.
Acreditava também que o aprofundamento da industrialização inverteria o quadro de pobreza da população. Uma de suas metas era criar meios de inserir esse contingente populacional no mercado consumidor. Contrapunha o desenvolvimento ao subdesenvolvimento e imaginava romper com este último por maio de industrialização e reformas sociais. Mas não foi isso o que realmente aconteceu, pois houve um predomínio de grandes grupos econômicos, um tipo de produção voltado para o atendimento de uma estrita faixa da população e o uso de máquinas que economizavam mão-de-obra.
De fato, o Brasil conseguiu um maior grau de industrialização, mas o subdesenvolvimento não acabou, pois esse processo gerou uma acumulação das riquezas nas mãos da minoria, o que não resolveu os problemas sociais, e muito menos acabou com a pobreza.
As desigualdades sociais são enormes, e os custos que a maioria da população tem de pagar são muito altos. Com isso a concentração da renda tornou-se extremamente perceptível, bastando apenas conversar com as pessoas nas ruas para nota-la.
Do ponto de vista político esse processo só favoreceu alguns setores, e não levou em conta os reais problemas da população brasileira: moradia, educação, saúde, etc. A pobreza do povo brasileiro aumentou assustadoramente, e a população pobre tornou-se mais miserável ainda.

 VÍDEO -SOCIOLOGIA - AS DESIGUALDADES SOCIAIS - III




A POBREZA ABSOLUTA
Quando se fala em desigualdades sociais e pobreza no Brasil, não se trata de centenas de pessoas, mas em milhões que vivem na pobreza absoluta. Essas pessoas sobrevivem apenas com 1/4 de salário mínimo no máximo!
A pobreza absoluta apresenta-se maior nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Para se ter uma idéia, o Nordeste, em 1988, apresentava o maior índice (58,8%) ou seja, 23776300 pessoas viviam na pobreza absoluta.
Em 1988, o IBGE detectou, através da Pesquisa Nacional por Amostra em Domicílios, que 29,1% da população ativa do Brasil ganhava até l salário mínimo, e 23,7% recebia mensalmente de l a 2 salários mínimos.
Pode-se concluir que 52,8% da população ativa recebe até 2 salários mínimos mensais.
Com esses dados, fica evidente que a mais da metade da população brasileira não tem recursos para a sobrevivência básica. Além dessas pessoas, tem-se que recordar que o contingente de desempregados também é muito elevado no Brasil, que vivem em piores condições piores que as desses assalariados.
 As condições de miserabilidade da população estão ligadas aos péssimos salários pagos.
A EXTREMA DESIGUALDADE
Observou-se anteriormente que mais de 50% da população ativa brasileira ganha até 2 salários mínimos. Os índices apontados visam chamar a atenção sobre os indivíduos miseráveis no Brasil.
Mas não existem somente pobres no Brasil, pois cerca de 4% da população é muito rica. O que prova a concentração maciça da renda nas mãos de poucas pessoas.
Além dos elementos já apontados, é importante destacar que a reprodução do capital, o desenvolvimento de alguns setores e a pouca organização dos sindicatos para tentar reivindicar melhores salários, são pontos esclarecedores da geração de desigualdades.
Quanto aos bens de consumo duráveis (carros, geladeiras, televisores, etc), são destinados a uma pequena parcela da população. A sofisticação desses produtos, prova o quanto o processo de industrialização beneficiou apenas uma pequena parcela da poppulação.
Geraldo Muller, no livro Introdução à economia mundial contemporânea, mostra como a concentração de capital, combinado com a mmiserabilidade, é responsável pelo surgimento de um novo bloco econômico, onde estão Brasil, México, Coréia do Sul, Äfrica do Sul, são os chamados “países subdesenvolvidos industrializados”, em que ocorre uma boa industrialização e um quadro do enormes problemas sociais.
O setor informal é outro fator indicador de condições de reprodução capitalista no Brasil. Os camelôs, vendedores ambulantes, marreteiros, etc, são trabalhadores que não estão juridicamente regulamentados, mas que revelam a especificidade da economia brasileira e de seu desenvolvimento industrial.
Bibliografia:
TOMAZI, Nelson Dácio. Iniciação a Sociologia. SP, atual; 1993


Porque você nunca vai enriquecer !!!







Org. Régis
fonte : http://monografias.brasilescola.uol.com.br/administracao-financas/as-classes-sociais-as-desigualdade.htm