AULA 6º ANO - HISTÓRIA
01.
Relacione os
impérios as suas respectivas localidades na
atualidade:
a)
Maias ( ) Se estendeu da região dos atuais Equador
até o Chile.
b)
Astecas ( )Viviam na península de Yucatán, ao sul do atual México,
e se espalharam pelos
territórios hoje pertencentes a Guatemala, Honduras, Belize e El Salvador.
c)
Incas ( ) Originário do Norte do atual México.
02. De acordo com a leitura do texto identifique aportes ou contribuições culturais, científicos, sociais e econômicos de cada um destes povos:
Aporte
|
Maias
|
Astecas
|
Incas
|
Cultura e religião
|
|||
Científico
|
|||
Social
|
|||
Econômico
|
Obs.
Se quiser aprofundar um pouco mais você pode pesquisar em
Obs. Se quiser aprofundar um pouco
mais você pode pesquisar em outras fontes.
03- Coloque (V) para as
alternativas verdadeira e (F) para as alternativas falsas.
a)
( ) A maior autoridade
política, militar e religiosa dos Maias era o
rei.
b)
( ) Os
Astecas construíram observatórios astronômicos para estudar os corpos celestes.
c)
( ) Os Maias
construíram calendário próprio que previa as estações do ano.
d)
( ) Os
Astecas foram um dos únicos povos da América que desenvolveram uma forma de escrita.
e)
( ) Os
Astecas inicialmente eram nômades e viviam da caça e coleta de alimentos.
f)
(
) Os Astecas preservavam as edificações construídas pelos povos
dominados e erguiam outras utilizando as técnicas existentes.
g)
( ) Os Incas
dominaram mais de cem povos que habitavam a cordilheira dos Andes.
04. Uma das bases econômicas dos Incas era a agricultura. Explique como era o modo de produção deste povo.
Os europeus
chegaram a América,
vamos refletir como deve ter sido esse primeiro momento do contato dos portugueses com os
povos indígenas! Então conhecer um pouco sobre os povos originários do Brasil e
como eles ainda sobrevivem e estão espalhado por todo o território brasileiro
EGITO E MESOPOTÂMIA: 6 IMPORTANTES DIFERENÇAS ENTRE OS DOIS IMPÉRIOS DO ORIENTE
AULA 6º ANO - HISTÓRIA
Duas das principais áreas do desenvolvimento da civilização e dois dos maiores impérios que fizeram história — mas eles não eram iguais
Estátuas de Ramessés II em templo egípcio - Getty Images
O Egito e a Mesopotâmia fixaram seu lugar de relevância nos livros de História, pois os dois lugares são tidos como contemporâneos pioneiros das sociedades complexas, os primeiros grupos a se unirem para além do modelo tribal, formando um Estado, níveis de sociabilidade, hierarquias, escrita, sistemas de distribuição de água e outras inovações sociais relevantes.
Porém, mesmo ambos sendo resultado dos processos do fim do neolítico no Crescente Fértil, cada sociedade se formou a partir de suas experiências singulares e histórias específicas. Conheça 6 diferenças essenciais entre essas duas sociedades famosas.
1. O Ciclo das Águas
Canal hídrico na Mesopotâmia / Crédito: Wikimedia Commons
Uma característica que marca ambas as sociedades é o fato de que elas nasceram em desertos cortados por rios, criando uma necessidade de canalização das vias fluviais para a irrigação para a agricultura. Porém, os ciclos dessas águas eram diferentes, fornecendo desafios distintos para cada sociedade.
No Egito, as águas do Nilo se movimentavam em compatibilidade com o ciclo dos grãos. A cheia do rio ocorria pouco tempo depois da época da colheita, inundando a margem e fertilizando o solo com a matéria orgânica do fundo. O retorno das águas ocorria pouco tempo antes da necessidade de plantio das sementes, de acordo com as melhores condições climáticas.
Enquanto isso, na Mesopotâmia a relação se inverte: antes da colheita, o rio inunda e o solo não passa pela inundação fertilizante na época do plantio.
Isso faz com que as duas sociedades desenvolvam formas diferentes de construção de aquedutos. O Egito focou na maximização das capacidades dos recursos naturais, enquanto as comunidades mesopotâmicas tiveram que investir mais em transposição de águas e fertilização do solo.
2. Relação do monarca com os deuses
Detalhe do Código de Hammurabi, em que Shamash concede poder ao rei / Crédito: Louvre
Essa diferença é muito importante. É sabido que na relação dos egípcios com seus deuses, o faraó assume a posição de deus e governante em terra. Ao contrário, na mesopotâmia, por mais que o poder fosse deificado, o rei não era um deus.
Isso ocorre porque existem relações diferentes entre a cosmogonia religiosa desses grupos com a instituição política desenvolvida por eles. Para os mesopotâmios, o rei é um representante das vontades dos annunaki (deuses grandes do panteão), sendo responsável pela boa administração da ação dos homens por uma missão encarregada a ele pelos deuses.
É muito diferente do Egito, em que a linhagem dos deuses caminha em direção a uma relação genealógica direta entre o deus e o rei. Com isso, filho de um deus, o faraó é um deus também, mas que reside na terra e manda nas forças humanas que pertencem aos deuses. Segundo essa mitologia, o faraó era um descendente de sangue do faraó dos deuses Hórus, filho de Osíris, antigo senhor do mundo, além de ser protegido pelo deus Amum-Rá.
3. Unidade territorial
Outra diferença relevante aparece quando entramos no quesito da unidade do território por parte da coroa. O Egito é marcado pela unificação generalizada do território que envolve o vale do Nilo, em que o faraó, em pessoa, é dono de duas coroas (do Alto e do Baixo Egito) que o fazem mandatário de toda a região do Egito.
Enquanto isso, na Mesopotâmia, em geral, o quadro é reverso. Na maior parte do tempo, o território da mesopotâmia é composto por uma variedade de reinos e comunidades, que disputam entre si o território num sistema que lembra mais uma malha retalhada de línguas e coroas, que um império unificado como era o Egito.
É claro que essas afirmativas têm um cunho mais geral. Por três períodos (conhecidos como "períodos intermediários"), o reino unificado do Egito se dissolveu em instituições políticas mais fragmentadas. Ao mesmo tempo, a Mesopotâmia já foi palco de Impérios unificadores que expandiram por seu território, como a Acádia de Sargão, a Babilônia de Nabupolassar e a Assíria de Assurbanipal. Mas via de regra, o Egito é marcado pela unidade enquanto a Mesopotâmia pela fragmentação.
4. Tipos de escrita
Cuneiformes / Crédito: Wikimedia Commons
Em alguns aspectos, a escrita no Egito e na Maesopotâmia são parecidas. Ambas são baseadas em um alfabeto fonético e não marcam as vogais na palavra. Porém, as particularidades de cada sistema se destacam.
No Egito, temos os famosos hieróglifos, sistema baseado em pequenos ícones associáveis a figuras da realidade e que formam seu sentido a partir da relação entre enunciação dos termos e o nome do ser que aparece como imagem. Enquanto isso, o cuneiforme mesopotâmio é composto de figuras menos delimitadas, passando por um processo de abstração das figuras e baseando a marcação da escrita em três formas de cunha (a vertical, a horizontal e a aberta).
Hieróglifos / Crédito: Wikimedia Commons
Isso implica em alguns detalhes: enquanto na Mesopotâmia há um movimento de abstração dos signos que compõem o "alfabeto", no Egito, a escrita é, ao mesmo tempo, palavra e imagem. Em ambas as sociedades, as imagens não são simples representações do que retratam, mas são também a presença ontológica do ser que aparece fixado pela imagem.
Como o cuneiforme possui signos abstratos, isso não é problemático, mas como o hieróglifo envolve imagens, existe uma relação mágica e mística entre representação e escrita, em que as imagens dos glifos são também aquilo que representa, mas vivo. Existem textos em tumbas, por exemplo, em que palavras que possuem o signo que parece uma cobra eram abreviadas para que não se desenhasse uma cobra na cova do faraó, impedindo a existência de uma cobra no salão onde ele iria viver a eternidade.
5. Imagem dos deuses
Outra diferença clássica entre as comunidades. Os deuses egípcios são muito famosos por serem zooantropomórficos, enquanto os deuses na mesopotâmia possuem forma humana. Mais do que só estilos diferentes, isso possui significados relevantes.
No mundo mesopotâmico, a hibridez é tida como elemento, em muitas vezes, negativo. Muitos demônios e seres inimigos de deuses são colocados nas histórias como seres híbridos entre dois animais ou entre animal e homem. Quanto mais afastado da figura elementar humana, mais próxima às forças do caos (pois é sempre presente na religião desses impérios a relação entre Ordem e Caos) as forças particulares desse ser são quando transparecidas pela imagem.
Enquanto isso, os egípcios fazem de seus deuses principais criaturas híbridas entre humano e animal. Sendo eles também entidades ligadas à proteção da Ordem, no caso egípcio a hibridez não aponta ao caos, mas sim à essência do mundo natural. Os animais, mais próximos à normalidade natural dos rios, por exemplo, se tornam elementos de agregação de valor que fazem da zooantropomorfia um aspecto de destaque para os deuses mais importantes, normalmente associados a animais próprios dos lugares cujos elementos se associam a esse deus (como por exemplo, a relação caça-gazela, água-garça, etc.).
6. Relação com a morte
Nesse quesito, as duas sociedades são completamente opostas. Enquanto no Egito existe um culto à vida após a morte, a ponto de basearem a vida em terra na produção dos preparativos morais e materiais do pós-morte, na Mesopotâmia a morte é colocada num ponto de insignificância e insalubridade que não cria um culto à morte.
No limite, todos conhecem os resultados do culto à morte pelos egípcios. Um deles é a construção das pirâmides. Segundo a mitologia egípcia, quando você morre, Anúbis fará seus preparativos para embalsamar seu corpo e possibilitar a sua vida eterna, a partir do local em que se é sepultado (durante um período, as pirâmides). Para tanto, o deus pesará seu coração e descobrirá a qualidade de suas ações em vida.
Por isso, no Egito, túmulos, obras funerárias e a literatura sobre o assunto são elementos constantes na sociabilidade das pessoas, culminando na monumentalização das obras funerárias. Até o Segundo Império, esses elementos eram particulares aos faraós. Depois, se expandiu essa noção para toda a sociedade.
Na Mesopotâmia, é ao contrário. Ao invés de um culto à vida eterna, é colocado que a vida em terra é o tempo de produção e prazer que se tem, e depois disso, não há mais graça ou energia. Uma dos mais famosos textos do período, A Epopeia de Gilgamesh, traz uma descrição do espírito de Enki-du, ao voltar do Eresh (o mundo dos mortos), descreve a vida pós morte: as coisas não têm sabor, a vida não tem energia, as coisas não acontecem e só há monotonia e inação.
Uma péssima experiência. Por isso, não se cria um culto à morte. Os funerais não passam de enterramentos na areia com poucas regalias e procedimentos religiosos, mesmo para as esferas mais poderosas da sociedade. Se preza a vida na terra e se negligencia o pós-morte.
Org. Rég!s
FONTE : https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/historia-6-diferencas-importantes-entre-egito-e-mesopotamia.phtml
AULA 6º ANO - HISTÓRIA
A Mesopotâmia é considerada o berço da civilização. Esta região foi
habitada por povos como os Acádios, Babilônios, Assírios e Caldeus. Entre as
grandes civilizações da Antiguidade, podemos citar ainda os fenícios, sumérios,
os chineses, os gregos, os romanos, os egípcios, entre outros. Mesopotâmia: o berço da civilização
Sociedade na Mesopotâmia
A vida cotidiana na
mesopotâmia
A religião
Política e economia
A agricultura
A criação de animais
O comércio
As ciências a astronomia
Entre os babilônicos, foi a principal ciência. Notáveis eram os
conhecimentos dos sacerdotes no campo da astronomia, muito ligada e mesmo
subordinada a astrologia. As torres dos templos serviam de observatórios
astronômicos. Conheciam as diferenças entre os planetas e as estrelas e sabiam
prever eclipses lunares e solares. Dividiram o ano em meses, os meses em
semanas, as semanas em sete dias, os dias em doze horas, as horas em sessenta
minutos e os minutos em sessenta segundos. Os elementos da astronomia elaborada
pelos mesopotâmicos serviram de base à astronomia dos gregos, dos árabes e
deram origem à astronomia dos europeus.
Sociedade na Mesopotâmia (continuação)
Escrita cuneiforme gravada numa escultura do século XXII a.C. (Museu do Louvre, Paris).
Legenda: inscrição do Código de Hamurabi.
QUESTÕES
AULA 5 - HISTÓRIA
AULA 04
As
grandes civilizações
As grandes civilizações que surgiram no
período conhecido como Antiguidade foram as grandes precursoras de culturas e
patrimônio que hoje conhecemos.
Estas grandes civilizações surgiram, de
um modo geral, por causa das tribos nômades que se estabeleceram em um
determinado local onde teriam condições de desenvolver a agricultura. Assim,
surgiram as primeiras aldeias organizadas e as primeiras cidades, dando início
às grandes civilizações.
Estas civilizações surgiram por volta
do quarto milênio a.C. com a característica principal de terem se desenvolvido
às margens de rios importantes, como o rio Tigre, o Eufrates, o Nilo, o Indo e
do Huang He ou rio Amarelo.
A Mesopotâmia é considerada o berço da civilização. Esta região foi
habitada por povos como os Acádios, Babilônios, Assírios e Caldeus. Entre as
grandes civilizações da Antiguidade, podemos citar ainda os fenícios, sumérios,
os chineses, os gregos, os romanos, os egípcios, entre outros. Mesopotâmia: o berço da civilização
As grandes civilizações e suas
organizações
As primeiras civilizações se formaram a
partir de quando o homem descobriu a agricultura e passou a ter uma vida mais
sedentária, por volta de 4.000 a.C. Essas primeiras civilizações se formaram em
torno ou em função de grandes rios: A Mesopotâmia estava ligada aos Rios Tigre
e Eufrates, o Egito ao Nilo, a Índia ao Indo, a China ao Amarelo.
Foi no Oriente Médio que tiveram início
as civilizações. Tempos depois foram se desenvolvendo no Oriente outras
civilizações que, sem contar com o poder fertilizante dos grandes rios,
ganharam características diversas. As pastoris, como a dos hebreus, ou as
mercantis, como a dos fenícios. Cada um desses povos teve, além de uma rica
história interna, longas e muitas vezes conflituosas relações com os demais.
Mesopotâmia
A estreita faixa de terra que
localiza-se entre os rios Tigre e Eufrates, no Oriente Médio, onde atualmente é
o Iraque, foi chamada na Antiguidade, de Mesopotâmia, que significa “entre
rios” (do grego, meso = no meio; potamos =
rio). Essa região foi ocupada, entre 4.000 a.C. e 539 a.C, por uma série de
povos, que se encontraram e se misturaram, empreenderam guerras e dominaram uns
aos outros, formando o que denominamos povos mesopotâmicos. Sumérios,
babilônios, hititas, assírios e caldeus são alguns desses povos.
Esta civilização é considerada uma das
mais antigas da história.
Os sumérios (4000 a.C. – 1900 a.C.)
Foi nos pântanos da antiga Suméria que
surgiram as primeiras cidades conhecidas na região da Mesopotâmia, como Ur,
Uruk e Nipur.
Os povos da Suméria enfrentaram muitos
obstáculos naturais. Um deles era as violentas e irregulares cheias dos rios
Tigre e Eufrates. Para conter a força das águas e aproveita-las, construíram
diques, barragens, reservatórios e também canais de irrigação, que conduziam as
águas para as regiões secas.
Atribui-se aos Sumérios o
desenvolvimento de um tipo de escrita, chamada cuneiforme, que
inicialmente, foi criada para registrar transações comerciais.
A escrita cuneiforme – usada também
pelos sírios, hebreus e persas – era uma escrita ideográfica, na qual o objeto
representado expressava uma ideia, dificultando a representação de sentimento,
ações ou ideias abstratas, com o tempo, os sinais pictóricos converteram-se em
um sistema de sílabas. Os registros eram feitos em uma placa de argila mole.
Utilizava-se para isso um estilete, que tinha uma das pontas em forma de cunha,
daí o nome de escrita cuneiforme.
Quem decifrou esta escrita foi Henry C.
Rawlinson, através das inscrições da Rocha de Behistun. Na mesma época, outro
tipo de escrita, a hieroglífica desenvolvia-se no Egito.
Caracteres cuneiformes gravados na Suméria, por volta de 3200 a.C.
Os babilônios
Na sociedade suméria havia escravidão,
porém o número de escravos era pequeno. Grupos de nômades, vindos do deserto da
Síria, conhecidos como Acadianos, dominaram as cidades-estados da Suméria por
volta de 2300 a.C.
Os povos da Suméria destacaram-se
também nos trabalhos em metal, na lapidação de pedras preciosas e na escultura.
A construção característica desse povo é a zigurate, depois copiada
pelos povos que se sucederam na região. Era uma torre em forma de pirâmide,
composta de sucessivos terraços e encimada por um pequeno templo.
Os Sumérios eram politeístas e faziam
do culto aos deuses uma das principais atividades a desempenhar na vida. Quando
interrompiam as orações deixavam estatuetas de pedra diante dos altares para
rezarem em seu nome.
Dentro dos templos havia oficinas para
artesãos, cujos produtos contribuíram para a prosperidade da Suméria.
Os sumérios merecem destaque também por
terem sido os primeiros a construir veículos com rodas. As cidades sumérias
eram autônomas, ou seja, cada qual possuía um governo independente. Apenas por
volta de 2330 a.C., essas cidades foram unificadas.
O processo de unificação ocorreu sob
comando do rei Sargão I, da cidade de Acad. Surgia assim o primeiro império da
região.
O império construído pelos acades não
durou muito tempo. Pouco mais de cem anos depois, foi destruído por povos
inimigos.
Os babilônios (1900 a. C – 1600 a.C.)
Os babilônios estabeleceram-se ao norte
da região ocupada pelos sumérios e, aos poucos, foram conquistando diversas
cidades da região mesopotâmica. Nesse processo, destacou-se o rei Hamurabi,
que, por volta de 1750 a.C., havia conquistado toda a Mesopotâmia, formando um
império com capital na cidade de Babilônia.
Hamurabi impôs a todos os povos
dominados uma mesma administração. Ficou famosa a sua legislação, baseada no princípio
de talião (olho por olho, dente por dente, braço por braço, etc.) O Código de
Hamurabi, como ficou conhecido, é um dos mais antigos conjuntos de leis
escritas da história. Hamurabi desenvolveu esse conjunto de leis para poder
organizar e controlar a sociedade. De acordo com o Código, todo criminoso
deveria ser punido de uma forma proporcional ao delito cometido.
Os babilônios também desenvolveram um
rico e preciso calendário, cujo objetivo principal era conhecer mais sobre as
cheias do rio Eufrates e também obter melhores condições para o desenvolvimento
da agricultura. Excelentes observadores dos astros e com grande conhecimento de
astronomia, desenvolveram um preciso relógio de sol.
Além de Hamurabi, um outro imperador
que se tornou conhecido por sua administração foi Nabucodonosor, responsável
pela construção dos Jardins suspensos da Babilônia, que fez para satisfazer sua
esposa, e a Torre de Babel. Sob seu comando, os babilônios chegaram a
conquistar o povo hebreu e a cidade de Jerusalém.
Torre de Babel
Jardins Suspensos da Babilônia
Após a morte de Hamurabi, o império
Babilônico foi invadido e ocupado por povos vindos do norte e do leste.
Hititas
e assírios
Os hititas (1600 a. C – 1200 a.C.)
Os Hititas foram um povo indo-europeu,
que no 2º milênio a.C. fundaram um poderoso império na Anatólia Central (atual
Turquia), região próxima da Mesopotâmia. A partir daí, estenderam seus domínios
até a Síria e chegaram a conquistar a Babilônia.
Provavelmente, a localização de sua
capital, Hatusa, no centro da Ásia Menor, contribuiu para o controle das
fronteiras do Império Hitita.
Essa sociedade legou-nos os mais
antigos textos escritos em língua indo-europeia. Essa língua deu origem à maior
parte dos idiomas falados na Europa. Os textos tratavam de história, política,
legislação literatura e religião e foram gravados em sinais cuneiformes sobre
tábuas de argila.
Os Hititas utilizavam o ferro e o
cavalo, o que era uma novidade na região. O cavalo deu maior velocidade aos
carros de guerra, construídos não mais com rodas cheias, como as dos sumérios,
mas rodas com raios, mais leves e de fácil manejo.
O exército era comandado por um rei,
que também tinha as funções de juiz supremo e sacerdote. Na sociedade hitita,
as rainhas dispunham de relativo poder.
No aspecto cultural podemos destacar a
escrita hitita, baseada em representações pictográficas (desenhos). Além desta
escrita hieroglífica, os hititas também possuíam um tipo de escrita cuneiforme.
Pictograma mostrando um guerreiro hitita.
Assim como vários povos da antiguidade,
os hititas seguiam o politeísmo (acreditavam em várias divindades). Os deuses
hititas estavam relacionados aos diversos aspectos da natureza (vento, água,
chuva, terra, etc).
Em torno de 1200 a.C., os hititas foram
dominados pelos assírios, que, contando com exércitos permanentes, tinham
grande poderio militar.
A queda deste império dá-se por volta do século 12 a.C.
A queda deste império dá-se por volta do século 12 a.C.
Os assírios (1200 a. C – 612 a.C.)
Legenda: Painel de pedra que decorava o
palácio do rei Assurbanipal, em Nínive, arqueiros assírios colocam em fuga um
contingente de árabes montados em camelos.
Os assírios habitavam a região ao norte
da babilônia e por volta de 729 a.C. já haviam conquistado toda a Mesopotâmia.
Sua capital, nos anos mais prósperos, foi Nínive, numa região que hoje pertence
ao Iraque.
Este povo destacou-se pela organização
e desenvolvimento de uma cultura militar. Encaravam a guerra como uma das principais
formas de conquistar poder e desenvolver a sociedade. Eram extremamente cruéis
com os povos inimigos que conquistavam, impunham aos vencidos, castigos e
crueldades como uma forma de manter respeito e espalhar o medo entre os outros
povos. Com estas atitudes, tiveram que enfrentar uma série de revoltas
populares nas regiões que conquistavam.
Empreenderam a conquista da Babilônia,
e a partir daí começaram a alargar as fronteiras do seu Império até atingirem o
Egito, no norte da África. O Império Assírio conheceu seu período de maior
glória e prosperidade durante o reinado de Assurbanipal.
Assurbanipal foi o último grande rei
dos assírios. Durante o seu reinado (668 - 627 a.C.), a Assíria se tornou a
primeira potência mundial. Seu império incluía a Babilônia, a Pérsia, a Síria e
o Egito.
Ainda no reinado de Assurbanipal, os
babilônios se libertaram (em 626 a.C.) e capturaram Ninive. Com a morte de
Assurbanipal, a decadência do Império Assírio se acentuou, e o poderio da
Assíria desmoronou. Uma década mais tarde o império caía em mãos de babilônios
e persas.
O estranho paradoxo da cultura assíria
foi o crescimento da ciência e da matemática. Este fato pode em parte explicado
pela obsessão assíria com a guerra e invasões. Entre as grandes invenções
matemáticas dos assírios está a divisão do círculo em 360 graus, tendo sido
eles dentre os primeiros a inventar latitude e longitude para navegação
geográfica. Eles também desenvolveram uma sofisticada ciência médica, que muito
influenciou outras regiões, tão distantes como a Grécia.
Sociedade
Mesopotâmica
Os caldeus (612 a. C – 539 a.C.)
A Caldeia era uma região no sul da
Mesopotâmia, principalmente na margem oriental do rio Eufrates, mas muitas
vezes o termo é usado para se referir a toda a planície mesopotâmica. A região
da Caldeia é uma vasta planície formada por depósitos do Eufrates e do Tigre,
estendendo-se a cerca de 250 quilômetros ao longo do curso de ambos os rios, e
cerca de 60 quilômetros em largura.
Os Caldeus foram uma tribo (acredita-se
que tenham emigrado da Arábia) que viveu no litoral do Golfo Pérsico e se
tornou parte do Império da Babilônia. Esse império ficou conhecido como Neobabilônico ou Segundo
Império Babilôncio. Seu mais importante soberano foi Nabucodonosor.
Em 587 a.C., Nabucodonosor conquistou
Jerusalém. Além de estender seus domínios, foram feitos muitos escravos entre
os habitantes de Jesuralém. Seguiu-se então um período de prosperidade
material, quando foram construídos grandes edifícios com tijolos coloridos.
Em 539 a.C., Ciro, rei dos persas,
apoderou-se de Babilônia e transformou-a em mais uma província de seu
gigantesco império.
A organização social dos mesopotâmios
Sumérios, babilônios, hititas,
assírios, caldeus. Entre os inúmeros povos que habitaram a Mesopotâmia existiam
diferenças profundas. Os assírios, por exemplo, eram guerreiros. Os sumérios
dedicavam-se mais à agricultura.
Apesar dessas diferenças, é possível
estabelecer pontos comuns entre eles. No que se refere à organização social, à
religião e à economia. Vamos agora conhecê-las:
A sociedade
As classes sociais - A sociedade estava
dividida em classes: nobres, sacerdotes versados em ciências e respeitados,
comerciantes, pequenos proprietários e escravos.
A organização social variou muito pelos
séculos, mas de modo geral podemos falar:
- Dominantes:
governantes, sacerdotes, militares e comerciantes.
- Dominados: camponeses,
pequenos artesãos e escravos (normalmente presos de guerra).
- Dominantes detinham o poder
de quatro formas básicas de manifestação desse poder: riqueza, política,
militar e saber. Posição mais elevada era do rei que detinha poderes
políticos, religiosos e militares. Ele não era considerado um deus, mas
sim representante dos deuses.
- Os dominados consumiam
diretamente o que produziam e eram obrigados a entregar excedentes para os
dominantes
Sociedade na Mesopotâmia
A vida cotidiana na
mesopotâmia
Escravos e pessoas de condições mais humildes levavam o mesmo tipo de vida. A
alimentação era muito simples: pão de cevada, um punhado de tâmaras e um pouco
de cerveja leve. Isso era a base do cardápio diário. Às vezes comiam legumes,
lentilha, feijão e pepino ou, ainda, algum peixe pescado nos rios ou canais. A
carne era um alimento raro.
Na habitação, a mesma simplicidade.
Às vezes a casa era um simples cubo de tijolos crus, revestidos de barro. O telhado
era plano e feito com troncos de palmeiras e argila comprimida. Esse tipo de
telhado tinha a desvantagem de deixar passar a água nas chuvas mais
torrenciais, mas em tempos normais era usado como terraço.
As casas não tinham janelas e à
noite eram iluminadas por lampiões de óleo de gergelim. Os insetos eram
abundantes nas moradias.
Os ricos se alimentavam melhor e
moravam em casas mais confortáveis que os pobres. Mesmo assim, quando as
epidemias se abatiam sobre as cidades, a mortalidade era a mesma em todas as
camadas sociais.
A religião
Os povos mesopotâmicos eram
politeístas, isto é, adoravam diversas divindades, e acreditavam que elas eram
capazes de fazer tanto o bem quanto o mal, não acreditavam em recompensas após
a morte, acreditavam em crença em gênios, demônios, heróis, adivinhações e
magia. Seus deuses eram numerosos com qualidades e defeitos, sentimentos e
paixões, imortais, despóticos e sanguinários.
Cada divindade era uma força da
natureza como o vento, a água, a terra, o sol, etc, e do dono da sua cidade.
Marduk, deus de Babilônia, o cabeça de todos, tornou-se deus do Império,
durante o reinado de Hamurabi. Foi substituído por Assur, durante o domínio dos
assírios. Voltou ao posto com Nabucodonosor.
Acreditavam também em gênios bons
que ajudavam os deuses a defender-se contra os demônios, contra as divindades
perversas, contra as enfermidades, contra a morte. Os homens procuravam
conhecer a vontade dos deuses manifestada em sonhos, eclipses, movimento dos
astros. Essas observações feitas pelos sacerdotes deram origem à astrologia.
Política e economia
A organização política da
Mesopotâmia tinha um soberano divinizado, assessorado por burocratas-
sacerdotes, que administravam a distribuição de terras, o sistema de irrigação
e as obras hidráulicas. O sistema financeiro ficava a cargo de um templo, que
funcionava como um verdadeiro banco, emprestando sementes, distribuído um
documento semelhante ao cheque bancário moderno e cobrando juros sobre as sementes
emprestadas.
Em linhas gerais pode-se
dizer que a forma de produção predominante na Mesopotâmia baseou-se na
propriedade coletiva das terras administrada pelos templos e palácios. Os
indivíduos só usufruíam da terra enquanto membros dessas comunidades.
Acredita-se que quase todos os meios de produção estavam sobre o controle do
déspota, personificações do Estado, e dos templos. O templo era o centro que
recebia toda a produção, distribuindo-a de acordo com as necessidades, alem de
proprietário de boa parte das terras: é o que se denomina cidade-templo.
Administradas por uma corporação de
sacerdotes, as terras, que teoricamente eram dos deuses, eram entregues aos
camponeses. Cada família recebia um lote de terra e devia entregar ao templo
uma parte da colheita como pagamento pelo uso útil da terra. Já as propriedades
particulares eram cultivadas por assalariados ou arrendatários.
Entre os sumérios havia a
escravidão, porém o número de escravos era relativamente pequeno.
A agricultura
A agricultura era base da economia
neste período. A economia da Baixa Mesopotâmia, em meados do terceiro milênio
a.C. baseava-se na agricultura de irrigação. Cultivavam trigo, cevada, linho,
gergelim (sésamo, de onde extraiam o azeite para alimentação e iluminação),
arvores frutíferas, raízes e legumes. Os instrumentos de trabalho eram
rudimentares, em geral de pedra, madeira e barro. O bronze foi introduzido na
segunda metade do terceiro milênio a.C., porem, a verdadeira revolução ocorreu
com a sua utilização, isto já no final do segundo milênio antes da Era Cristã.
Usavam o arado semeador, a grade e carros de roda;
A criação de animais
A criação de carneiros, burros,
bois, gansos e patos era bastante desenvolvida.
O comércio
Os comerciantes eram funcionários a
serviço dos templos e do palácio. Apesar disso, podiam fazer negócios por conta
própria. A situação geográfica e a pobreza de matérias primas favoreceram os
empreendimentos mercantis. As caravanas de mercadores iam vender seus produtos
e buscar o marfim da Índia, a madeira do Líbano, o cobre de Chipre e o estanho
de Cáucaso. Exportavam tecidos de linho, lã e tapetes, além de pedras preciosas
e perfumes.
As transações comerciais eram
feitas na base de troca, criando um padrão de troca inicialmente representado
pela cevada e depois pelos metais que circulavam sobre as mais diversas formas,
sem jamais atingir, no entanto, a forma de moeda. A existência de um comércio
muito intenso deu origem a uma organização economia sólida, que realizava
operações como empréstimos a juros, corretagem e sociedades em negócios. Usavam
recibos, escrituras e cartas de crédito.
O comércio foi uma figura
importante na sociedade mesopotâmica, e o fortalecimento do grupo mercantil
provocou mudanças significativas, que acabaram por influenciar na desagregação
da forma de produção templário-palaciana dominante na Mesopotâmia.
As ciências a astronomia
Entre os babilônicos, foi a principal ciência. Notáveis eram os
conhecimentos dos sacerdotes no campo da astronomia, muito ligada e mesmo
subordinada a astrologia. As torres dos templos serviam de observatórios
astronômicos. Conheciam as diferenças entre os planetas e as estrelas e sabiam
prever eclipses lunares e solares. Dividiram o ano em meses, os meses em
semanas, as semanas em sete dias, os dias em doze horas, as horas em sessenta
minutos e os minutos em sessenta segundos. Os elementos da astronomia elaborada
pelos mesopotâmicos serviram de base à astronomia dos gregos, dos árabes e
deram origem à astronomia dos europeus.
Sociedade na Mesopotâmia (continuação)
A matemática
Entre os caldeus, alcançou grande
progresso. As necessidades do dia a dia levaram a um certo desenvolvimento da
matemática.
Os mesopotâmicos usavam um sistema
matemático sexagesimal (baseado no número 60). Eles conheciam os resultados das
|multiplicações e divisões, raízes quadradas e raiz cúbica e equações do
segundo grau. Os matemáticos indicavam os passos a serem seguidos nessas
operações, através da multiplicação dos exemplos. Jamais divulgaram as formulas
dessas operações, o que tornaria as repetições dos exemplos desnecessárias.
Também dividiram o círculo em 360 graus, elaboraram tábuas correspondentes às
tábuas dos logaritmos atuais e inventaram medidas de comprimento, superfície e
capacidade de peso;
A medicina
Os progressos da medicina foram grandes
(catalogação das plantas medicinais, por exemplo). Assim como o direito e a
matemática, a medicina estava ligada a adivinhação. Contudo, a medicina não era
confundida com a simples magia. Os médicos da Mesopotâmia, cuja profissão era
bastante considerada, não acreditavam que todos os males tinham origem
sobrenatural, já que utilizavam medicamentos à base de plantas e faziam
tratamentos cirúrgicos. Geralmente, o medico trabalhava junto com um exorcista,
para expulsar os demônios, e recorria aos adivinhos, para diagnosticar os
males.
As letras
Escrita cuneiforme gravada numa escultura do século XXII a.C. (Museu do Louvre, Paris).
A linguagem escrita é resultado da
necessidade humana de garantir a comunicação e o desenvolvimento da técnica.
A escrita
A escrita cuneiforme, grande realização
sumeriana, usada pelos sírios, hebreus e persas, surgiu ligada às necessidades
de contabilização dos templos. Era uma escrita ideográfica, na qual o objeto
representado expressava uma ideia. Os sumérios - e, mais tarde os babilônicos e
os assírios, que falavam acadiano - fizeram uso extensivo da escrita
cuneiforme. Mais tarde, os sacerdotes e escribas começaram a utilizar uma
escrita convencional, que não tinha nenhuma relação com o objeto representado.
As convenções eram conhecidas por eles,
os encarregados da linguagem culta, e procuravam representar os sons da fala
humana, isto é, cada sinal representava um som. Surgia assim a escrita
fonética, que pelo menos no segundo milênio a.C., já era utilizado nos
registros de contabilidade, rituais mágicos e textos religiosos. Quem decifrou
a escrita cuneiforme foi Henry C. Rawlinson. A chave dessa façanha ele obteve
nas inscrições da Rocha de Behistun, na qual estava gravada uma gigantesca
mensagem de 20 metros de comprimento por 7 de Altura.
A mensagem fora talhada na pedra pelo
rei Dario, e Rawlinson identificou três tipos diferentes de escrita (antigo
persa, elamita e acádio - também chamado de assírio ou babilônico). O alemão
Georg Friederich Grotefend e o francês Jules Oppent também se destacaram nos
estudos da escrita sumeriana.
A Literatura era pobre
Destacam-se apenas o Mito da Criação e
a Epopeia de Guilgamesh - aventura de amor e coragem desse herói semi-deus,
cujo objetivo era conhecer o segredo da imortalidade.
Sociedade
na Mesopotâmia (continuação)
O Direito
O Código de Hamurabi, até pouco tempo o
primeiro código de leis que se tinha notícia, não é original. É uma compilação
de leis sumerianas mescladas com tradições semitas. Ele apresenta uma
diversidade de procedimentos jurídicos e determinação de penas para uma vasta
gama de crimes.
Contém 282 leis, abrangendo
praticamente todos os aspectos da vida babilônica, passando pelo comércio,
propriedade, herança, direitos da mulher, família, adultério, falsas acusações
e escravidão. Suas principais características são: Pena ou Lei de Talião, isto
é, "olho por olho, dente por dente" (o castigo do criminoso deveria
ser exatamente proporcional ao crime por ele cometido), desigualdade perante a
lei (as punições variavam de acordo com a posição social da vitima e do
infrator), divisão da sociedade em classes (os homens livres, os escravos e um
grupo intermediário pouco conhecido - os mushkhinum) e igualdade de filiação na
distribuição da herança.
O Código de Hamurabi reflete a
preocupação em disciplinar a vida econômica (controle dos preços, organização
dos artesãos, etc.) e garantir o regime de propriedade privada da terra. Os
textos jurídicos mesopotâmicos invocavam os deuses da justiça, os mesmos da
adivinhação, que decretavam as leis e presidiam os julgamentos.
Legenda: inscrição do Código de Hamurabi.
As artes
A mais desenvolvida das artes, porém
não era tão notável quanto a egípcia. Caracterizou-se pelo exibicionismo e pelo
luxo. Construíram templos e palácios, que eram considerados cópias dos
existentes nos céus, de tijolos, por ser escassa a pedra na região. O zigurate,
torre de vários andares, foi a construção característica das cidades-estados
sumerianas. Nas construções, empregavam argila, ladrilhos e tijolos.
Escultura e a pintura
Tanto a escultura quanto a pintura eram
fundamentalmente decorativas. A escultura era pobre, representada pelo baixo
relevo. Destacava-se a estatuária assíria, gigantesca e original. Os relevos do
palácio de Assurbanipal são obras de artistas excepcionais. A pintura mural
existia em função da arquitetura.
A música e a dança
A música na Mesopotâmia, principalmente
entre os babilônicos, estava ligada à religião.
Quando os fiéis estavam reunidos,
cantavam hinos em louvor dos deuses, com acompanhamento de música. Esses hinos
começavam muitas vezes, pelas expressões: " Glória, louvor tal deus; quero
cantar os louvores de tal deus", seguindo a enumeração de suas qualidades,
de socorro que dele pode esperar o fiel.
Nas cerimônias de penitência, os hinos eram
de lamentação: "aí de nós", exclamavam eles, relembrando os
sofrimentos de tal ou qual deus ou apiedando-se das desditas que desabam sobre
a cidade. Instrumentos sem dúvida de sons surdos, acompanhavam essa recitação e
no corpo desses salmos, vê-se o texto interromper-se e as onomatopeias
"ua", "ui", "ua", sucederem-se em toda uma linha.
A massa dos fiéis devia interromper a recitação e não retomá-la senão quando
todos, em coro tivessem gemido bastante.
A procissão, finalmente, muitas vezes
acompanhava as cerimônias religiosas e mesmo as cerimônias civis. Sobre um
baixo-relevo assírio do British Museum que representa a tomada da cidade de
Madaktu em Elam, a população sai da cidade e se apresenta diante do vencedor,
precedida de música, enquanto as mulheres do cortejo batem palmas à oriental
para compassar a marcha.
O canto também tinha ligações com a
magia. Há cantos a favor ou contra um nascimento feliz, cantos de amor, de
ódio, de guerra, cantos de caça, de evocação dos mortos, cantos para favorecer,
entre os viajantes, o estado de transe.
A dança, que é o gesto, o ato
reforçado, se apoia em magia sobre leis da semelhança. Ela é mímica, aplica-se
a todas as coisas:- há danças para fazer chover, para guerra, de caça, de amor
etc.
Danças rituais têm sido representadas
em monumentos da Ásia Ocidental, Suméria. Em Thecheme-Ali, perto de Teerã; em
Tepe-Sialk, perto de Kashan; em Tepe-Mussian, região de Susa, cacos arcaicos
reproduzem filas de mulheres nuas, dando-se as mãos, cabelos ao vento,
executando uma dança. Em cilindros-sinetes vêem-se danças no curso dos festins
sagrados (tumbas reais de Ur).
O legado dos povos mesopotâmicos
Herdamos dos povos mesopotâmicos vários
elementos de nossa cultura. Vejamos alguns:
o ano de 12 meses e a semana
de 7 dias;
a divisão do dia em 24
horas;
a crença nos horóscopos e os
doze signos do zodíaco;
a previsão dos eclipses.
o hábito de fazer o plantio
de acordo com as fases da lua;
a circunferência de 360
graus;
o processo aritmético das operações matemáticas;
multiplicação, divisão,
soma e subtração além de raiz quadrada e cúbica.
Org. Rég!s
Fonte :https://www.sohistoria.com.br/ef2/index2.php
Org. Rég!s
Fonte :https://www.sohistoria.com.br/ef2/index2.php
QUESTÕES
01 - “A Mesopotâmia - vale fluvial do
Eufrates e do Tigre - pode ser dividida em duas partes, respectivamente a
noroeste e a sudeste do ponto em que os dois rios mais se aproximam um do
outro: a Alta Mesopotâmia, mais montanhosa, e a Baixa Mesopotâmia,
imediatamente ao norte do golfo Pérsico, região extremamente plana.
Enquanto o povoamento da Alta
Mesopotâmia deu-se desde tempos pré-históricos muito antigos, a Baixa
Mesopotâmia - potencialmente fértil, mas pouco adequada à agricultura primitiva
de chuva - não parece ter sido ocupada em caráter permanente antes do V milênio
a.C.”
(CARDOSO, Ciro Flamarion. As
sociedades do Antigo Oriente Próximo. São Paulo: Ática, 1995, p.
Acerca das civilizações que
floresceram na região da Mesopotâmia, a assertiva INCORRETA é:
A - Do ponto de
vista etnolinguístico, o povoamento da Baixa Mesopotâmia, no período histórico,
esteve marcado por dois grupos iniciais: os sumérios, arqueologicamente se
vinculavam ao sudoeste do Irã; e os acádios, que falavam uma língua de flexão
do grupo semita, e provavelmente vieram do oeste.
B - O elemento
sumério predominava ao sul (país de Sumer) da Baixa Mesopotâmia, e o acádio, ao
norte (país de Akkad). Em meados do II milênio a.C., esses grupos estavam
mesclados, predominando desde então, as línguas semitas: o acadiano, o
babilônio dele derivado e, por fim, o aramaico.
C - As condições
ecológicas explicam que a agricultura de irrigação, ao impor trabalhos, torna
impossível uma organização individualista da agricultura. As obras de proteção
e de irrigação exigiam, para serem construídas, limpas e conservadas, um
esforço coletivo; e o seu uso devia ser regulamentado e disciplinado pela lei.
D - Na economia da
Baixa Mesopotâmia, as fomes e crises de subsistência eram pouco frequentes,
causadas pela irregularidade da cheia, como também pela guerra, que destruía as
instalações de irrigação ou as colheitas. A economia continuava não-unificada e
os transportes eram lentos.
E - A agricultura
intensiva era a base da vida econômica e da urbanização. O cereal mais
cultivado era a cevada, usada como alimento humano e do gado, e como matéria-prima
para fabricação de cerveja. Desde o Neolítico, a agricultura se associava à
pecuária: criavam-se ovinos, caprinos, suínos, bovinos e muares.
2 - O Oriente Próximo foi um dos
berços da chamada revolução agrícola e, como consequência, cenário de
importantes sociedades, que se formaram a partir de 3000 a.C. Por volta de 7000
a.C., já existiam na região comunidades sedentárias, com subsistência baseada na
atividade agrícola, em especial na pro
dução de cereais.
VAIFAS, Ronaldo e outros. História:
volume único. São Paulo: Saraiva, 2010, p. 27.
Dentre as sociedades que se
estabeleceram na região do Oriente Próximo, destacaram-se as do Egito e as da
Mesopotâmia, caracterizadas pela(o):
A - ausência do uso
da escrita, o que limitou a formação de burocracia.
B - combinação de
democracia direta com a democracia representativa.
C - dependência a
sistemas complexos de irrigação e progressivo uso de metais.
D - monoteísmo, com
a classe sacerdotal se responsabilizando pelas obras hidráulicas.
E - escravidão
generalizada, sendo o tráfico internacional a principal fonte de renda do
Estado.
3-
O Oriente Próximo foi um dos berços da chamada revolução agrícola e,
como consequência, cenário de importantes sociedades, que se formaram a partir
de 3000 a.C. Por volta de 7000 a.C., já existiam na região comunidades
sedentárias, com subsistência baseada na atividade agrícola, em especial na
produção de cereais.
VAIFAS, Ronaldo e outros. História:
volume único. São Paulo: Saraiva, 2010, p. 27.
Dentre as sociedades que se
estabeleceram na região do Oriente Próximo, destacaram-se as do Egito e as da
Mesopotâmia, caracterizadas pela(o):
A - ausência do uso
da escrita, o que limitou a formação de burocracia.
B - combinação de
democracia direta com a democracia representativa.
C - dependência a
sistemas complexos de irrigação e progressivo uso de metais.
D - monoteísmo, com
a classe sacerdotal se responsabilizando pelas obras hidráulicas.
E - escravidão
generalizada, sendo o tráfico internacional a principal fonte de renda do
Estado.
4 - A respeito da
antiguidade do Egito e das sociedades da Mesopotâmia, assinale a alternativa
correta.
A - Tanto no Egito
quanto na Babilônia, o poder político dos faraós e reis era superado pela força
econômica dos senhores de terras, conhecidos naqueles contextos como
eupátridas.
B - Os reis e os
faraós detinham poderes políticos e sociais. No entanto respeitavam o direito
sagrado dos súditos em relação a propriedades privadas
C - No Egito e na
Mesopotâmia, o Estado atuava na organização dos trabalhos voltados à construção
de obras e à produção agrícola, no recolhimento de tributos, na arregimentação
de exércitos e no fortalecimento da religião.
D - Nessas
sociedades, nas quais a economia girava em torno do regadio e a política era
fundamentada por tendências teocráticas, encontramos as primeiras experiências
bem-sucedidas da laicização do Estado.
Qual é o
conceito de História? – Para que serve, Períodos Históricos e Fontes
Saiba um pouco mais
sobre a disciplina que acompanha a humanidade desde o seu início, além do que
fundamenta o trabalho dos historiadores.
Conta pra gente, qual a sua disciplina favorita na escola? Se
responder História, entendemos completamente! A área é fascinante por
acompanhar o homem desde os primórdios da humanidade, nos permitindo entender
como era a vida em cada época.
Mas, o que é, exatamente, a História?
O que estuda? Quem realiza esse trabalho e como ele é feito? Acompanhe, com a
gente, todas as respostas a estas perguntas, além de outras informações
pertinentes ao tema.
O
que é a História?
O conceito de História afirma que trata-se de uma
ciência que estuda o desenvolvimento do homem ao longo do tempo. Desse modo,
precisa analisar os personagens envolvidos nos processos, os fatos ocorridos e,
assim, entender todos os períodos históricos.
Para os gregos antigos, os criadores desta ciência,
História significava investigação e pesquisa. Por meio dela, buscavam os
vestígios do passado, incluindo as glórias e tragédias vividas pelos
ancestrais.
Quando mencionamos entender os períodos históricos,
incluímos a compreensão da sociedade, cultura, economia, política e todos os
fatores envolvidos. Quem realiza esse trabalho é o historiador, bacharel em
História que analisa fatos e produz conhecimento.
Diz-se que o primeiro historiador foi o grego
Heródoto e, por isso, considerado como o “pai da História”. Foi o pioneiro em
investigar o passado para chegar ao conhecimento histórico. Porém, foi
Tucídides que primeiro aplicou os métodos críticos.
Entre eles, estavam o cruzamento de dados e uso de
fontes diferentes. O estudo dos registros históricos é chamado de
Historiografia enquanto a Historiologia estuda o porquê dos fatos ocorridos.
O estudo da História não pode ser objetivo pois,
está sempre pautado em critérios e métodos correspondentes a diversos autores.
Além disso, considera o contexto sócio-histórico que dão lugar aos processos
diversos.
Pra
que serve a História?
O próprio conceito traz um pouco do a História se
propõe a fazer, ou seja, resgatar e relatar os aspectos culturais de uma região
ou sociedade. O objetivo de entender o passado é, justamente, compreender o
presente a partir do processo de desenvolvimento.
Desde os primórdios de seu uso, a História busca
reconstruir fatos históricos no intuito de não deixar a memória de um povo ou
nação morrer e, com isso, da própria civilização. Por isso, sempre esteve
presente em todas as sociedades.
Nesse contexto, pode apresentar-se de diferentes
formas, sendo as principais a história narrativa, pragmática, científica e
história dos annales. Em todas elas, o objetivo principal é relacionar o
passado com o presente, em uma tentativa de entender a sociedade atual.
Quais
fontes o historiador utiliza?
O trabalho do historiador é pautado sobre dois
períodos, sendo eles a Pré-História e a História. Na primeira, ele se baseia em
fontes artísticas (esculturas, pinturas rupestres, adornos) e materiais
(ferramentas, ossos, objetos de pedra, cerâmica e fósseis).
Suas fontes se ampliam ao estudar a História ao
dispor de roupas, livros, imagens, registros orais e documentais, moedas,
objetos materiais, gravações, jornais, entre muitos outros.
Quais
são os períodos históricos?
Para facilitar o estudo da humanidade, a História
foi dividida em diversos períodos até chegar aos dias de hoje. Veja quais são:
- Pré-História (Paleolítico, Mesolítico,
Neolítico e Idade dos Metais): período anterior a 4.000 a.C e ao
surgimento da escrita
- Idade Antiga ou Antiguidade: entre 4.000
a.C e 476 com a invasão do Império Romano
- Idade Média ou Período Medieval: entre
476 e 1453 com a conquista de Constantinopla pelos turcos otomanos
- Idade Moderna: entre 1453 e 1789 com a
Revolução Francesa
- Idade Contemporânea: desde 1789 até hoje
Áreas
auxiliares
O historiador não trabalha sozinho e, para
compreender todo o processo histórico, conta com cientistas pertencentes a
outras áreas correlatas. Entre elas, podemos mencionar:
- Paleografia: estudo das escritas antigas
- Arqueologia: estudo da cultura material
de povos antigos
- Psicologia: estudo do comportamento
humano
- Numismática: estudo das moedas e medalhas
- Heráldica: estudo de brasões e emblemas
- Paleontologia: estudo dos fósseis
- Antropologia: estudo do homem e suas
relações
- Biologia evolutiva: estudo da origem e
descendência das espécies, bem como sua evolução
- Teologia: estudo da natureza do divino,
atributos e relação com os homens
- Papirologia: estudo dos papiros
(escritas) antigos
- Cartografia: estudo
dos mapas e cartas geográficas
LINK
PROF REGIS - http://regisper.blogspot.com/2017/02/videos-para-sexto-ano-historia.html
Fontes
históricas
As fontes
históricas são os vestígios do passado que auxiliam o historiador a desenvolver
pesquisas históricas.
Você sabe o que são fontes históricas? As
fontes históricas são vestígios do passado que permitem que o historiador
desenvolva sua pesquisa e responda questões referentes a elas. Dessa maneira,
as fontes assumem um papel de total importância para a pesquisa histórica dando
credibilidade à mesma.
O termo “fonte” é compreendido como documento que
registra e comprova o vestígio do passado.
Até o século XIX, acreditava-se que o passado só
poderia ser estudado por meio de fontes escritas oficiais, o que limitava o
trabalho do historiador somente a esses documentos.
Contudo, a partir do século XX, passa-se a
compreender como fonte histórica tudo o que foi produzido pelo ser humano desde
os primórdios, ou seja, desde antes da escrita.
Com isso, fontes de natureza oral e material passam
a ser consideradas tão importantes quanto documentos escritos para se
compreender o passado. Esse movimento na pesquisa histórica permitiu que
surgissem novas discussões ao mesmo tempo em que contribuiu para o crescimento
da produção histórica.
Por isso o século XX foi marcado por um salto
considerável em publicações de temas históricos.
Tipos
de fontes históricas
As fontes históricas podem ser desde artefatos
arqueológicos a dispositivos eletrônicos. É importante que se compreenda que
todos os tipos de fontes históricas são importantes para o desenvolvimento da
pesquisa. Contudo, existe uma diferença de complexidade entre elas.
Fontes históricas escritas
As fontes históricas escritas consistem em
documentos que possuem frases e textos. Alguns exemplos de fontes escritas são:
- Cartas
- Discursos
- Leis
- Livros
- Letras de músicas
- Poemas
- Jornais
- Revistas
- Folhetos
Fontes históricas materiais
As fontes históricas materiais são os vestígios do
passado deixados pelo homem. São as fontes mais amplas que existem pois tudo
que foi produzido pelo homem desde a sua existência é passível de pesquisa.
Podemos exemplificar algumas fontes materiais, como:
- Esculturas
- Pinturas rupestres
- Pinturas
- Vestuário
- Cerâmicas
- Urnas funerárias com ossos humanos
- Pedras lascadas e polidas
- Monumentos
- Fóssil
Fontes históricas orais
As fontes históricas orais são fontes que envolvem
a fala. Em sociedades que a escrita não é dominada por todos os seus membros
(como algumas comunidades indígenas, por exemplo), sua história é narrada e
transmitida pela fala dos mais velhos.
Assim, a memória do narrador se torna uma
importante ferramenta para se construir a história que passa de geração para
geração.
As fontes históricas orais permitem perceber como o
grupo envolvido no fato passado vivenciou e percebeu o desenrolar dos
acontecimentos. Alguns exemplos de fontes orais são:
- Lendas
- Mitos
- Relatos
- Documentários
- Entrevistas
Percebe-se, então, que as fontes históricas são
variadas. Cada uma demanda um cuidado diferente por parte do historiador que
deve se encarregar de extrair delas argumentos sólidos que sustentarão sua
pesquisa.
Nesse sentido, a atuação do historiador é de suma
importância para a pesquisa histórica, pois dependerá da forma como ele
manuseará as fontes que a história será difundida.
https://escolaeducacao.com.br/fontes-historicas/
EXERCÍCIOS
1) História
é a ciência que:
a) estuda os
acontecimentos presentes para prever o futuro da humanidade;
b) se
fundamenta unicamente em documentos escritos;
c) estuda os
acidentes históricos e geográficos do planeta Terra;
d) estuda os
acontecimentos do passado dos homens, utilizando-se dos vestígios que a
humanidade deixou.
e) estuda os
acontecimentos do futuro para entender o presente.
Justificativa:_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
2)
Recordando tudo aquilo que aprendemos referente à função da História, qual das
alternativas abaixo está correta em relação a quem faz a História?
a) Os reis e
príncipes.
b) Os
trabalhadores e os pobres.
c) Pessoas
comuns como eu, você e a diretora.
d)
Presidentes, bispos e empresários.
e) Todas as
alternativas anteriores estão corretas.
Justificativa:______________________________________________________________________________________________________________________________________________
3) Com
relação às fontes históricas, considere os trechos a seguir:
I- É a maneira que permite ao historiador
estudar e conhecer o passado.
II- As
fontes orais: entrevistas, os relatos, os contos, as lendas, etc. não são
considerados válidos como fontes históricas.
III- Podemos
dizer que fontes históricas são registros ou vestígios deixados pelo homem ao
longo da historia da humanidade.
Os itens
corretos são:
a) I, II e
III.
b) somente I e II.
c) somente I.
d) somente
II.
e) somente a III.
Justificativa:______________________________________________________________________________________________________________________________________________
4) Numere a
que tipo de fonte pertence estes documentos e depois marque a opção correta.
Exemplos de fontes históricas:
1- Fontes escritas
2- Fontes visuais
3- Fontes materiais
4- Fontes orais
(
) jornais ( ) brinquedos ( ) fotos (
) gravações
a)1, 3, 4 e
2.
b) 1, 2, 3 e
4.
c) 3, 1, 4 e
2.
d) 4, 2, 1 e
3.
e) 1, 3, 2 e 4
.
Justificativa:______________________________________________________________________________________________________________________________________________
5) Leia o texto abaixo, depois responda à
pergunta:
Os idosos
Envelhecer é uma grande vitória. Significa estar vivendo há muito tempo, já ter
passado por várias experiências e testemunhado inúmeros acontecimentos.
Conviver com os idosos é um privilégio, pois temos a possibilidade de partilhar
toda essa memória, esse conhecimento acumulado sobre o mundo. Para a história,
os idosos significam uma oportunidade única para recuperar informações sobre o
passado. Mais do que isso, é a chance de preservar testemunhos e experiências
de sujeitos que, em sua memória, nunca tiveram a oportunidade de registrar seu
modo de vida, sua história. Ao trabalhar com o relato de pessoas idosas, o
historiador estará utilizando uma fonte:
a) oral.
b) textual.
c) visual.
d) mídia
interativa.
e) material.
Justificativa:______________________________________________________________________________________________________________________________________________
6) Dentre as
opções abaixo, qual delas apresenta apenas exemplos de fontes escritas?
a) Diários,
jornais e leis.
b) Pinturas,
utensílios domésticos e certidões de nascimento.
c) Revistas,
livros e vestimentas.
d)
Brinquedos, documentos e móveis.
e)
Cartões-postais, fósseis e lendas.
Justificativa:______________________________________________________________________________________________________________________________________________
7) Leia o
texto abaixo e marque a única opção CORRETA de acordo com o que se pede.
As novas
fontes A história nova ampliou o campo do documento histórico; ela substituiu a
história [...] fundada essencialmente nos textos, no documento escrito, por uma
história baseada numa multiplicação de documentos: escritos de todos os tipos,
documentos figurados, produtos de escavações arqueológicas, documentos orais,
etc. Uma estatística, uma curva de preços, uma fotografia, um filme ou, para um
passado mais distante, um pólen fóssil, uma ferramenta, um ex-voto são, para a
história nova, documentos de primeira ordem. LE GOFF, Jaques. “A história
nova”. São Paulo: Martins Fontes, 1990, p.28. O historiador utiliza, em seu
trabalho, fontes escritas, visuais, orais e materiais. São exemplos de fontes
visuais:
a) letras de
músicas, poemas, contratos, documentos oficiais;
b) relatos
falados que passam de uma pessoa a outra;
c) desenhos,
esculturas, pinturas, fotografias;
d) músicas e
ritmos próprios da cultura de um povo de uma determinada época.
e) jornais, revistas e agendas.
Justificativa:______________________________________________________________________________________________________________________________________________
8) Escreva
em algarismos romanos os séculos seguintes e depois marque a alternativa com a
ordem correta:
15 - ______
18 - ______ 20 -______ 7 - ______ 14 - _______
a) Séculos
XV, XVII, XX, XII e IV.
b) Séculos
XVI, XX, XVI, VII e VII.
c) Séculos XV, XVIII, XX, VII e XIV.
d) Séculos
XIV, XIX, VIII, III e I.
e) Séculos XVII, XVII, VIII, XIII e IV.
Justificativa ( Você deve demonstrar como foi feito as conversões )
9) Responda
corretamente, identificando o século de cada acontecimento histórico abaixo e,
em seguida, marque a opção correta.
a) A criação
da religião islâmica por Maomé aconteceu em 632, ou seja, no século
______________
b) A Família
Real portuguesa chegou ao Brasil em 1808, ou seja, no século___________________
c) A
Revolução Francesa ocorreu em 1789, ou seja no século_________________
d) O
presidente Lula foi eleito a primeira vez presidente em 2002, ou seja, no
século_______________
a) VII, XIX,
XVIII e XXI.
b) IX, XX,
VII e XVIII.
c) VI, XXI,
XVIII e XX.
d) XI, V, IX
e IV.
e) V, XIV,
VIII e XIX.
Justificativa:______________________________________________________________________________________________________________________________________________
10) Vamos comparar os dois textos?
Texto 1 A galinha dos ovos de ouro Esopo
Certa manhã, um fazendeiro descobriu que sua galinha tinha posto um ovo de
ouro. Apanhou o ovo, correu para casa, mostrou-o à mulher dizendo: -Veja!
Estamos ricos ! Levou o ovo ao mercado e vendeu-o a um bom preço. Na manhã
seguinte, a galinha pôs outro ovo de ouro, que o fazendeiro vendeu a melhor
preço. E assim aconteceu durante muitos dias. Mas, quanto mais rico ficava o
fazendeiro, mais dinheiro queria. E pensou: “Se esta galinha põe ovos de ouro,
dentro dela deve haver um tesouro!” Matou a galinha e, por dentro, ela era
igual a qualquer outra. Moral: quem tudo quer, tudo perde
.
Texto 2 A fundação do Rio de Janeiro Em 1555
um grupo de franceses fundou na Baía de Guanabara uma colônia conhecida como
França Antártica. A principal atividade da colônia era o comércio do
pau-brasil, levado para a Europa. Eles contavam com a ajuda dos índios
tupinambás. Mas essa situação não agradava ao governo português. Em 1560 a
França Antártica foi atacada e destruída pelos portugueses, mas os franceses
voltaram a estabelecer sua colônia na Baía de Guanabara. Entre 1565 e 1567, os
portugueses fizeram a retomada da região, comandados pelo governador Mem de Sá,
com apoio dos religiosos jesuítas. Para evitar o retorno dos franceses,
fundaram a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, guardando a Baía de
Guanabara.
Reparou como
são diferentes os dois textos? Então, vamos ver quais são as diferenças?
Relacione as respectivas diferenças e marque a alternativa correta:
1- Fábula
2- Texto de história
( ) Conta sobre um acontecimento
que ocorreu.
( ) Conta sobre um acontecimento
que não ocorreu.
( ) Narra sobre um acontecimento
de uma sociedade em uma época e lugar.
( ) Tem como objetivo um
ensinamento histórico.
( ) Tem o objetivo de um
ensinamento moral.
a) 1; 2;1;2;1.
b) 2;1;2;2;1.
c) 1;2;2;2;1.
d) 2;1;1;1;2.
e) 2;1;2;1;1.
Justificativa:
__________________________________________________________________________________________________________________________________
AULA 04
Observação dos fenômenos naturais e
contagem do tempo
O tempo é uma questão fundamental para a nossa existência.
Inicialmente, os primeiros homens a habitar a terra determinaram a contagem
desse item por meio da constante observação dos fenômenos naturais. Dessa
forma, as primeiras referências de contagem do tempo estipulavam que o dia e a
noite, as fases da lua, a posição de outros astros, a variação das marés ou o
crescimento das colheitas pudessem metrificar “o quanto de temp
o” se passou. Na
verdade, os critérios para essa operação são diversos.
Consciência da finitude
Não sendo apenas baseada em uma percepção da realidade
material, a forma com a qual o homem conta o tempo também pode ser visivelmente
influenciada pela maneira com que a vida é compreendida. Em algumas
civilizações, a ideia de que houve um início em que o mundo e o tempo se
conceberam juntamente vem seguida pela terrível expectativa de que, algum dia,
esses dois itens alcancem seu fim. Já outros povos entendem que o início e o
fim dos tempos se repetem por meio de uma compreensão cíclica da existência.
Definição de tempo histórico
Apesar de ser um referencial de suma importância para que o
homem se situe, a contagem do tempo não é o principal foco de interesse da
História. Em outras palavras, isso quer dizer que os historiadores não têm
interesse pelo tempo cronológico, contado nos calendários, pois sua passagem
não determina as mudanças e acontecimentos (os tais fatos históricos) que tanto
chamam a atenção desse tipo de estudioso. Dessa maneira, se esse não é o tipo
de tempo trabalhado pela História, que tempo tal ciência utiliza?
O tempo empregado pelos historiadores é o chamado “tempo
histórico”, que possui uma importante diferença do tempo cronológico. Enquanto
os calendários trabalham com constantes e medidas exatas e proporcionais de
tempo, a organização feita pela ciência histórica leva em consideração os
eventos de curta e longa duração. Dessa forma, o historiador se utiliza das
formas de se organizar a sociedade para dizer que um determinado tempo se
diferencia do outro.
Seguindo essa lógica de pensamento, o tempo histórico pode
considerar que a Idade Média dure praticamente um milênio, enquanto a Idade
Moderna se estenda por apenas quatro séculos. O referencial empregado pelo
historiador trabalha com as modificações que as sociedades promovem na sua
organização, no desenvolvimento das relações políticas, no comportamento das
práticas econômicas e em outras ações e gestos que marcam a história de um
povo.
Além disso, o historiador pode ainda admitir que a passagem
de certo período histórico para outro ainda seja marcado por permanências que
apontam certos hábitos do passado, no presente de uma sociedade. Com isso,
podemos ver que a História não admite uma compreensão rígida do tempo, em que a
Idade Moderna, por exemplo, seja radicalmente diferente da Idade Média. Nessa
ciência, as mudanças nunca conseguem varrer definitivamente as marcas
oferecidas pelo passado.
Importância das duas formas de tempo
Mesmo parecendo que
tempo histórico e tempo cronológico sejam cercados por várias diferenças, o
historiador utiliza a cronologia do tempo para organizar as narrativas que
constrói. Ao mesmo tempo, se o tempo cronológico pode ser organizado por
referenciais variados, o tempo histórico também pode variar de acordo com a
sociedade e os critérios que sejam relevantes para o estudioso do passado.
Sendo assim, ambos têm grande importância para que o homem organize sua
existência.
QUESTÕES – TEMPO CRONOLÓGICO
E TEMPO HISTORICO
1) Nos textos abaixo, assinale corretamente com a letra C aquele que se
refere ao cronológico e com a letra H aquele que se refere ao tempo histórico.
a) Tempo registrado em calendários, que pode ser agrupado em dias,
semanas, meses, anos, décadas, séculos, milênios.
b) Forma de contagem do tempo utilizada para marcar as ações humanas na
Terra, analisando ações de grupos humanos e suas interferências no espaço
geográfico, na vida política, econômica, social, educacional, etc...
2) Nós vimos em nossas aulas que o tempo cronológico pode ser dividido
de diversas formas, como meses, anos, séculos e milênios. Analise os fatos
históricos abaixo e cite a qual século ele pertence (utilize os números
romanos):
a) Neil Armstrong foi o primeiro a pisar na Lua, em 1969, no
século_______
b) Pedro Alvares Cabral chegou ao Brasil em 1500, no
século_________
c) Bárbaros invadiram e derrubaram o Império Romano do Ocidente em 476,
no século_______
d) As Torres Gêmeas sofreram um ataque terrorista em 2001, no
século________
e) A Primeira Guerra Mundial abalou o mundo e começou em 1914, no
século________
f) A Lei Áurea aboliu oficialmente a escravidão no Brasil, em 1888, no
século _______
3) Você já parou para pensar que temos horário para tudo: fazer as
refeições, ir para a escola, chegar em casa? Quando alguém quer dizer que se
atrasou, é comum ouvirmos a expressão “perdi a hora”.
Todas as nossas ações estão relacionadas ao tempo. Vivemos em uma época
em que o tempo e suas medições são parte importante do cotidiano.
A maneira como cada sociedade conta o tempo está relacionada com seu
modo de usá-lo. E assim como existem diversas formas de contar o tempo, há
diversos modos de vida convivendo em uma mesma época.
a) Quais são os objetos que o ser humano usa para medir o tempo?
b) Que mudanças acontecem na natureza e que nos fazem perceber a
passagem do tempo?
4) História é a ciência que:
a) estuda os acidentes históricos e geográficos do planeta Terra;
b) se fundamenta unicamente em documentos escritos;
c) estuda os acontecimentos do passado dos homens, utilizando-se dos
vestígios que a
humanidade deixou;
d) estuda os acontecimentos presentes para prever o futuro da
humanidade;
e) estuda a causalidade dos fenômenos físicos e sociais com base no
empirismo
5) Vimos que para contar o tempo, o homem criou o calendário. Marque a
opção incorreta:
a) Todos povos do planeta utilizam o mesmo calendário.
b) Em diferentes épocas as sociedades inventaram formas diferentes de
medir e registrar a passagem do tempo.
c) A palavra calendário origina-se do latim calenda, nome dado pelos
romanos ao primeiro dia do mês, que era o dia da cobrança dos impostos.
d) O calendário de Júlio César, com 365 dias e 6 horas, é bem próximo do
ano solar com 365 dias, 5 horas e 49 minutos.
Org. Régis
Fonte : https://regininha-atividadesescolares.blogspot.com/2013/05/exercicios-de-historia-6-ano.html
AULA 03
ATIVIDADE PARA CASA :
Você aprendeu que usamos o tempo cronológico para organizar
nossos dias e o tempo histórico para organizar o estudo da história de acordo
com os processos históricos. Vamos ver se você compreendeu. Organize a sua
linha do tempo com seu tempo cronológico de acordo com os principais
acontecimentos da sua vida. Vamos começar com o seu nascimento.
Os séculos e os
números romanos:
O século corresponde a um período de cem anos. O século I
começou no ano 1 e terminou no ano 100. O século II começou no ano 101 e
terminou no ano 200. Essa regra não muda; observe que o século XX começou no
ano 1901 e terminou no ano 2000. Note que os séculos são escritos com números
romanos.
Dez séculos formam um milênio; assim, o século X corresponde
a dez séculos, e o século XXI marca o início do terceiro milênio da nossa
história.
Para identificar um século a partir de uma data qualquer,
podemos utilizar operações matemáticas simples. Observe:
Se o ano terminar em dois zeros, o século corresponderá ao
primeiro algarismo à esquerda desses zeros. Exemplo: ano 100 corta os dois
zeros e o século 1. Ano 101 corta-se o 01 e soma o que sobrou 1 +1=
século 2
Ano 1800 corta-se os zeros e o que sobra é o século 18. Ano
1801 corta 01 e soma 18+1 = século 19.
Se o ano não terminar em dois zeros, desconsidere a
unidade e a dezena, se houver, e some 1 ao restante do número.
Atividade em sala
1. Complete a tabela com os números romanos e diga a quais
anos pertence:
1- I- vai do ano 1 até o ano 100
2 – II
– vai do ano 101 até o ano 200
3 –
4 –
5 – V -
6 –
7 –
8
–
9
–
10 – X
-
|
11 –
12 –
13 –
XIII -
14 –
15 –
16 –
17 –
18 –
19 –
XIX -
20 – XX
-
21 –
XXI -
|
2.
Escreva no espaço a seguir o ano do seu nascimento e em seguida passe-o para o
século correspondente.
Ano:__________ século:__________
Pesquisa: As sociedades organizaram suas formas
de contar o tempo de acordo com suas necessidades. Existem diferentes formas de
contar o tempo. Vamos pesquisar algumas delas. Anote no caderno todas as
informações que encontrar.
- Sol
- Clepsidra
- Ampulheta
-Calendário Judaico ou hebreu
- Calendário gregoriano
- Calendário muçulmano
Cruzadinha Pré-História
ORG : Regis
FONTE :http://historiaplanejada.blogspot.com/search/label/6%C2%BA%20ano
1 - Seres que já apresentavam algumas características
semelhantes às do homem moderno.
2 – Nome que se dá ao período da história humana que vai do
aparecimento do gênero Homo, há cerca de 2 milhões de anos, até o período de
fabricação de armas e utensílios com pedra polida.
3 – Aqueles que não possuem moradia fixa.
4 – Forma de organização política com governo e
administração centralizados.
5 – Pinturas e gravuras feitas em paredes de cavernas e em
outros abrigos pelos povos pré-históricos.
6 – Modo de vida em que as pessoas possuem moradia fixa.
7 – Domesticavam e criavam animais.
8 – Técnica de trabalhar os metais.
9 – Com ela, o ser humano criou também uma forma de
registrar suas ideias e se comunicar.
10 – Período por volta de 8.000 a. C., quando grupos humanos
começaram a fabricar armas e utensílios com pedras polidas.
11 – Região localizada no Oriente Médio, que se estendia do
Vale do Rio Nilo, no Egito, até as margens dos Rios Tigre e Eufrates.
Cruzadinha Islamismo e Reinos Africanos
Horizontal
1. Fundador do Islamismo
3. Reino em que o soberano era chamado de Mansa.
5. Livro sagrado do islamismo
7. Povos nômades moradores do deserto
8. Mil e uma _________ é o conjunto de narrativas que fazem
parte da literatura árabe. Entre as histórias temos: as famosas viagens de
Simbad, o marujo, as aventuras de Aladim e a lâmpada maravilhosa e a
mirabolante história de Ali Babá e os quarenta ladrões.
9. É um dos 5 pilares do islã. Cada fiel deve ir pelo menos
uma vez na vida __________
10. Animal utilizado no deserto.
Vertical
1. Aquele que segue o islamismo é chamado
de______________________
2. São contadores de histórias, vivem hoje em muitos lugares
da África
4. ________ africano que no passado surgiram importantes
reinos e impérios como o de Mali, Songai e Gana
6. Foi a fuga de Maomé de Meca para Medina, que marca o ano
inicial do calendário islâmico.
ORG : Regis
FONTE :http://historiaplanejada.blogspot.com/search/label/6%C2%BA%20ano
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