Piratas, corsários e bucaneiros
Desde que começaram as atividades comerciais entre os povos, grupos de pessoas dedicadas ao roubo das caravanas que levavam as mercadorias surgiram. Os piratas nada mais são do que esses ladrões, mas que, em vez de se dedicar aos assaltos em terra, dedicam-se a praticar esses roubos no mar. Desde a Antiguidade, há registro desses ladrões do mar. Homero, na sua Odisséia, cita-os. Os romanos também relataram problemas de ataques de piratas aos seus navios. Na Idade Média, a pirataria praticada pelos vikings e pelos muçulmanos nos mares em torno da Europa também ficou registrada na História. Mas, foram os piratas dos séculos XV, XVI e XVII que deixaram a principal marca em nossa história, e foi a partir deles que se criou a imagem do pirata que conhecemos hoje: homens maltrapilhos, beberrões, adornados por peças de ouro, que tinham o mar do Caribe como principal palco de atuação. Podemos dizer que todo homem do mar que pratica o roubo no mar pode ser chamado de pirata; no entanto, eles não eram um grupo homogêneo. Havia aqueles grupos que atuavam sem vínculos com qualquer país, roubando cargas puramente a fim de benefícios próprios, e havia aqueles que atuavam com autorizações de seus países, ou seja, possuíam a chamada Carta de Corso, que era uma autorização real para que esses homens praticassem os roubos a navios de nações inimigas. Esse tipo de pirata era chamado de corsário.
AGORA ... UM VÍDEO ( EM ESPANHOL !!! ) SOBRE O PIRARA FRANCIS DRAKE ;
Sir Francis Drake, um dos mais conhecidos corsários de nossa história.
Vale, aqui, ainda, falar dos bucaneiros, que foram os piratas que aterrorizaram o mar do Caribe no período das Grandes Navegações. Esses piratas receberam esse nome devido ao hábito de utilizar o bucán, um tipo de grelha usada para defumar a carne. Esses piratas não respondiam a nenhuma Coroa, atuando em proveito próprio, e defendiam somente seus fortes, que tinham como principal base a Ilha de Tortuga, no Caribe.
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