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quarta-feira, 31 de maio de 2017
terça-feira, 16 de maio de 2017
TEXTO : GLOBALIZAÇÃO 8º ANO - GEOGRAFIA
A globalização é um processo de integração social, econômica e cultural entre as diferentes regiões do planetaA globalização é um dos termos mais frequentemente empregados para descrever a atual conjuntura do sistema capitalista e sua consolidação no mundo. Na prática, ela é vista como a total ou parcial integração entre as diferentes localidades do planeta e a maior instrumentalização proporcionada pelos sistemas de comunicação e transporte.
Mas o que é globalização exatamente?
O conceito de globalização é dado por diferentes maneiras conforme os mais diversos autores em Geografia, Ciências Sociais, Economia, Filosofia e História que se pautaram em seu estudo. Em uma tentativa de síntese, podemos dizer que a globalização é entendida como a integração com maior intensidade das relações socioespaciais em escala mundial, instrumentalizada pela conexão entre as diferentes partes do globo terrestre.
Vale lembrar, no entanto, que esse conceito não se refere simplesmente a uma ocasião ou acontecimento, mas a um processo. Isso significa dizer que a principal característica da globalização é o fato de ela estar em constante evolução e transformação, de modo que a integração mundial por ela gerada é cada vez maior ao longo do tempo.
Há um século, por exemplo, a velocidade da comunicação entre diferentes partes do planeta até existia, porém ela era muito menos rápida e eficiente que a dos dias atuais, que, por sua vez, poderá ser considerada menos eficiente em comparação com as prováveis evoluções técnicas que ocorrerão nas próximas décadas. Podemos dizer, então, que o mundo encontra-se cada dia mais globalizado.
O avanço realizado nos sistemas de comunicação e transporte, responsável pelo avanço e consolidação da globalização atual, propiciou uma integração que aconteceu de tal forma que tornou comum a expressão “aldeia global”. O termo “aldeia” faz referência a algo pequeno, onde todas as coisas estão próximas umas das outras, o que remete à ideia de que a integração mundial no meio técnico-informacional tornou o planeta metaforicamente menor.
A origem da Globalização
Não existe um total consenso sobre qual é a origem do processo de globalização. O termo em si só veio a ser elaborado a partir da década de 1980, tendo uma maior difusão após a queda do Muro de Berlim e o fim da Guerra Fria. No entanto, são muitos os autores que defendem que a globalização tenha se iniciado a partir da expansão marítimo-comercial europeia, no final do século XV e início do século XVI, momento no qual o sistema capitalista iniciou sua expansão pelo mundo.
De toda forma, como já dissemos, ela foi gradativamente apresentando evoluções, recebendo incrementos substanciais com as transformações tecnológicas proporcionadas pelas três revoluções industriais. Nesse caso, cabe um destaque especial para a última delas, também chamada de Revolução Técnico-Científica-Informacional, iniciada a partir de meados do século XX e que ainda se encontra em fase de ocorrência. Nesse processo, intensificaram-se os avanços técnicos no contexto dos sistemas de informação, com destaque para a difusão dos aparelhos eletrônicos e da internet, além de uma maior evolução nos meios de transporte.
Portanto, a título de síntese, podemos considerar que, se a globalização iniciou-se há cerca de cinco séculos aproximadamente, ela consolidou-se de forma mais elaborada e desenvolvida ao longo dos últimos 50 anos, a partir da segunda metade do século XX em diante.
Características da globalização / aspectos positivos e negativos
Uma das características da globalização é o fato de ela se manifestar nos mais diversos campos que sustentam e compõem a sociedade: cultura, espaço geográfico, educação, política, direitos humanos, saúde e, principalmente, a economia. Dessa forma, quando uma prática cultural chinesa é vivenciada nos Estados Unidos ou quando uma manifestação tradicional africana é revivida no Brasil, temos a evidência de como as sociedades integram suas culturas, influenciando-se mutuamente.
Existem muitos autores que apontam os problemas e os aspectos negativos da globalização, embora existam muitas polêmicas e discordâncias no cerne desse debate. De toda forma, considera-se que o principal entre os problemas da globalização é uma eventual desigualdade social por ela proporcionada, em que o poder e a renda encontram-se em maior parte concentrados nas mãos de uma minoria, o que atrela a questão às contradições do capitalismo.
Além disso, acusa-se a globalização de proporcionar uma desigual forma de comunicação entre os diferentes territórios, em que culturas, valores morais, princípios educacionais e outros são reproduzidos obedecendo a uma ideologia dominante. Nesse sentido, forma-se, segundo essas opiniões, uma hegemonia em que os principais centros de poder exercem um controle ou uma maior influência sobre as regiões economicamente menos favorecidas, obliterando, assim, suas matrizes tradicionais.
Entre os aspectos positivos da globalização, é comum citar os avanços proporcionados pela evolução dos meios tecnológicos, bem como a maior difusão de conhecimento. Assim, por exemplo, se a cura para uma doença grave é descoberta no Japão, ela é rapidamente difundida (a depender do contexto social e econômico) para as diferentes partes do planeta. Outros pontos considerados vantajosos da globalização é a maior difusão comercial e também de investimentos, entre diversos outros fatores.
É claro que o que pode ser considerado como vantagem ou desvantagem da globalização depende da abordagem realizada e também, de certa forma, da ideologia empregada em sua análise. Não é objetivo, portanto, deste texto entrar no mérito da discussão em dizer se esse processo é benéfico ou prejudicial para a sociedade e para o planeta.
Efeitos da Globalização
Existem vários elementos que podem ser considerados como consequências da globalização no mundo. Uma das evidências mais emblemáticas é a configuração do espaço geográfico internacional em redes, sejam elas de transporte, de comunicação, de cidades, de trocas comerciais ou de capitais especulativos. Elas formam-se por pontos fixos – sendo algumas mais preponderantes que outras – e pelos fluxos desenvolvidos entre esses diferentes pontos.
Outro aspecto que merece destaque é a expansão das empresas multinacionais, também chamadas de transnacionais ou empresas globais. Muitas delas abandonam seus países de origem ou, simplesmente, expandem suas atividades em direção aos mais diversos locais em busca de um maior mercado consumidor, de isenção de impostos, de evitar tarifas alfandegárias e de angariar um menor custo com mão de obra e matérias-primas. O processo de expansão dessas empresas globais e suas indústrias reverberou no avanço da industrialização e da urbanização em diversos países subdesenvolvidos e emergentes, incluindo o Brasil.
Outra dinâmica propiciada pelo avanço da globalização é a formação dos acordos regionais ou dos blocos econômicos. Embora essa ocorrência possa ser inicialmente considerada como um entrave à globalização, pois acordos regionais poderiam impedir uma global interação econômica, ela é fundamental no sentido de permitir uma maior troca comercial entre os diferentes países e também propiciar ações conjunturais em grupos.
Por fim, cabe ressaltar que o avanço da globalização culminou também na expansão e consolidação do sistema capitalista, além de permitir sua rápida transformação. Assim, com a maior integração mundial, o sistema liberal – ou neoliberal – ampliou-se consideravelmente na maior parte das políticas econômicas nacionais, difundindo-se a ideia de que o Estado deve apresentar uma mínima intervenção na economia.
A globalização é, portanto, um tema complexo, com incontáveis aspectos e características. Sua manifestação não pode ser considerada linear, de forma a ser mais ou menos intensa a depender da região onde ela se estabelece, ganhando novos contornos e características. Podemos dizer, assim, que o mundo vive uma ampla e caótica inter-relação entre o local e o global.
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AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E CONCEITOS
AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E CONCEITOS
Globalização ... O
mundo na ponta dos dedos.
Todos os dias
escutamos a expressão “aldeia global”, mas o conceito de aldeia é um
lugar relativamente pequeno, certo? Então por que utilizamos essa expressão?
Como o mundo virou uma aldeia? Pelo fato de as fronteiras terem sido quebradas.
A tecnologia atual
permite que as pessoas no mundo inteiro, nos vários continentes, possam entrar
em contato umas com as outras em tempo
real. No passado, para a realização de uma viagem entre dois continentes
eram necessárias cerca de quatro semanas. Um fato ocorrido na Europa chegava ao
conhecimento dos brasileiros 60 dias depois.Hoje esse tempo diminuiu
drasticamente. No primeiro momento da globalização, os europeus, saindo da
crise do feudalismo, entraram em suas embarcações movidas a vela e desbravaram
os oceanos em busca de novos mercados. Tendo em vista que, o consumo interno e
fontes fornecedoras de matérias-primas encontravam-se saturadas. Mais adiante,
o homem passou a vencer maiores distâncias em um curto espaço de tempo
desenvolvendo as locomotivas a vapor, o carro e
o transporte aéreo.
Sendo assim, podemos dizer que a globalização surgiu somente depois do avanço
tecnológico nos meios de transportes e nas telecomunicações, fazendo com que o
mundo “encurtasse” as distâncias.
As inovações
tecnológicas, principalmente nas telecomunicações e na informática,
promoveram o processo de globalização. A partir da rede de telecomunicação
(telefonia fixa e móvel, internet, televisão, aparelho de fax, entre outros) foi possível a difusão de informações
de forma global. Hoje, um mesmo produto é encontrado em diferentes pontos do
planeta. Isso se deu graças ao incremento no fluxo comercial mundial,que tem
como principal fator a modernização dos transportes, especialmente o
marítimo, pelo qual ocorre grande parte das transações comerciais (importação e
exportação). O transporte marítimo possui uma elevada capacidade de carga, que
permite também a mundialização, ou melhor dizendo, globalização
dessas mercadorias.
A globalização é um
fenômeno social que ocorre em escala global. Esse processo consiste em uma
integração em caráter econômico, social, cultural e político entre diferentes
países.A globalização é a fase mais avançada do capitalismo.
Veja como Gilberto
Gil, um dos mais importantes artistas do Brasil e da América Latina, retrata na
música Pela Internet nossa era digital:
Gilberto Gil
Pela Internet
Criar meu web site
Fazer minha home-page
Com quantos gigabytes
Se faz uma jangada
Um barco que veleje
Que veleje nesse
infomar
Que aproveite a
vazante da infomaré
Que leve um oriki do
meu velho orixá
Ao porto de um
disquete de um micro em Taipé
Um barco que veleje
nesse infomar
Que aproveite a
vazante da infomaré
Que leve meu e-mail
até Calcutá
Depois de um hot-link
Num site de Helsinque
Para abastecer
Eu quero entrar na
rede
Promover um debate
Juntar via Internet
Um grupo de tietes de
Connecticut
De Connecticut
acessar
O chefe da Macmilícia
de Milão
Um hacker mafioso
acaba de soltar
Um vírus pra atacar
programas no Japão
Eu quero entrar na
rede pra contactar
Os lares do Nepal, os
bares do Gabão
Que o chefe da
polícia carioca avisa pelo celular
Que lá na praça Onze
tem um vídeopôquer para se
Jogar
VÍDEO
VÍDEO
Atividade
Produza uma
dissertação argumentativa relacionando a música Pela Internet de
Gilberto Gil com o texto
Globalização – o
mundo na ponta dos dedos (mínimo 15 linhas).
Atividade II
Um relatório do Fórum Econômico Mundial assinala
que os países emergentes, apesar do vistoso desempenho econômico dos últimos
anos, ainda estão muito atrasados no investimento em tecnologias da informação
(TI), isto é, os sistemas de gerenciamento de dados e de comunicação. Trata-se
de uma área crucial para que o desenvolvimento desses países, entre os quais
está o Brasil, mude de patamar, dando-lhes melhores condições de competir com
os países ricos e de proporcionar bem-estar à população. O estudo do Fórum
adverte que a demora na superação das deficiências comprometerá o potencial de
expansão dos emergentes [...].
Nesse ranking anual de
conectividade, o Brasil subiu do 65.º para o 60.º lugar entre 144 países,
abaixo de Rússia (54.º) e China (58.º) e acima de Índia (68.º) e África do Sul
(70.º). Na América Latina, o Brasil é superado por Chile (34.º), Porto Rico
(36.º), Barbados (39.º), Panamá (46.º), Uruguai (52.º) e Costa Rica (53.º). A
classificação leva em conta fatores como a infraestrutura, o nível de preparo
para o uso de TI, a qualidade e o custo do acesso aos sistemas e a facilidade
para fazer negócios e promover inovação, além dos efeitos da TI sobre a
economia e a sociedade [...].
Com base na leitura do texto, podemos dizer que o
processo de globalização e difusão de tecnologias é:
I.
Desigual, acompanhando sempre os níveis
de desenvolvimento econômico.
São corretas as afirmativas:
a) I e II b) II e
III c) I e IV d) III e IV e) II, III e
IV
sexta-feira, 5 de maio de 2017
ORGANISMOS INTERNACIONAIS - GEOGRAFIA - 3º ANO -
Principais Organizações internacionais
As organizações internacionais são órgãos multilaterais responsáveis pela integração, inter-relação e acordos envolvendo diversos países.
As organizações internacionais da
atualidade tiveram o seu surgimento, em sua maioria, na segunda metade do
século XX. No entanto, foi com a globalização e o fim da Guerra Fria que elas
se consolidaram como importantes atores no cenário internacional, passando por
um relativo período de fortalecimento.
Em virtude da recente ampliação da integração geoeconômica
global, essas organizações tornaram-se atores importantes no cenário mundial,
com a missão de estabelecer um ordenamento das relações intranacionais de poder
e influência política. Atuam na elaboração e regulação de normas, suscitam acordos
entre países, buscam atender determinados objetivos, entre outras funções.
Existem incontáveis organizações internacionais, isto é,
aquelas instituições formadas por dois ou mais Estados. Porém, no que concerne
ao âmbito geopolítico, econômico e humanístico global, algumas delas se
destacam pela sua importância, dentre elas, podemos citar ONU, OMC, Otan, FMI,
Banco Mundial, OIT e OCDE. A seguir, vamos compreender um pouco melhor o
significado e a importância de cada uma dessas siglas.
ONU – A Organização das Nações Unidas é
considerada o mais importante organismo internacional atualmente existente,
importante por reunir praticamente todas as nações do mundo. Ela surgiu ao
final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) em substituição à antiga Liga das
Nações e objetiva promover a paz e a segurança mundial.
A principal instância decisória da ONU é o Conselho
de Segurança, formado por um grupo muito restrito de países. Na verdade,
esses países são os antigos vencedores da Segunda Guerra Mundial: Rússia
(ex-União Soviética), Estados Unidos, França, Reino Unido e a China (essa
última não participou ativamente da Segunda Guerra, mas conseguiu grande
prestígio e poder internacionais, capazes de assegurar uma vaga no Conselho).
Além desses cinco países, que são membros permanentes, fazem parte outros cinco
países provisórios, que se alternam periodicamente.
O poder desse Conselho de Segurança é elevado, pois é ele
quem toma as principais decisões da ONU. Além disso, os cinco membros
permanentes têm o chamado poder de veto, em que qualquer um deles
pode barrar uma decisão, mesmo que todos os outros países sejam favoráveis.
OMC – A Organização Mundial do Comércio é o
organismo internacional responsável por legislar e acompanhar as transações
econômicas e comerciais realizadas entre diferentes países. Além disso, o seu
principal objetivo é promover a liberalização mundial do comércio, visando
combater o chamado protecionismo alfandegário, em que uma nação impõe elevadas
tarifas para produtos estrangeiros a fim de favorecer a indústria local. Quando
algum país tem algum tipo de problema ou entrave com outro Estado, ele
geralmente recorre à OMC como instância máxima para avaliar e julgar a questão.
Otan – A Organização do Tratado do Atlântico
Norte é um tratado ou pacto militar, que inicialmente congregava os principais
países capitalistas e objetivava combater o socialismo, que também tinha o seu
pacto militar, o Pacto de Varsóvia. Porém, desde o final da Guerra
Fria, os objetivos dessa organização se alteraram, tornando-se como um
instrumento militar das grandes potências a fim de intervir em conflitos
armados em qualquer parte do mundo para assegurar direitos internacionais ou
combater possíveis “ameaças” ao atual sistema internacional.
Fazem parte da Otan, desde o seu surgimento, Alemanha,
Bélgica, Canadá, Dinamarca, Estados Unidos, Espanha, França, Grécia,
Inglaterra, Itália, Holanda, Luxemburgo, Noruega, Portugal, Islândia e Turquia.
Posteriormente, várias das ex-repúblicas soviéticas também ingressaram no
pacto, como a Bulgária, Romênia, Estônia, Letônia, Lituânia, Eslováquia e
Eslovênia, além da Rússia, que atua como membro observador.
FMI – O Fundo Monetário Internacional é uma organização
financeira responsável por garantir a estabilidade econômica internacional. Ele
é composto por 187 países e foi criado em 1944 na Conferência de Bretton Woods.
Seu funcionamento, basicamente, ocorre através do gerenciamento e concessão de
empréstimo para aqueles países que o solicitam.
Normalmente, o dinheiro do FMI é fornecido pelos seus
próprios países-membros, de forma que aqueles que mais contribuem são
justamente aqueles que mais possuem poder de decisão. Para adquirir
empréstimos, o país em questão deve atender a uma série de exigências,
transformando suas economias internas e, geralmente, abrindo sua economia para
o mercado estrangeiro.
Banco Mundial – foi criado em 1945 na
Conferência de Bretton Woods juntamente ao FMI. Trata-se de uma organização
financeira vinculada à ONU, mas que possui a sua própria autonomia. Seu
objetivo inicial era conceder empréstimos direcionados aos países europeus que
haviam sido devastados pela Segunda Guerra Mundial. Posteriormente, seus
objetivos mudaram e seu intuito passou a ser o de conceder empréstimos a países
da Ásia, África e Américas.
OIT - A Organização Internacional do Trabalho é
uma instituição responsável por regulamentar, fiscalizar, estudar e avaliar as
relações de trabalho existentes em todo o mundo. É considerada uma organização
“tripartite”, ou seja, formada por três tipos diferentes de forças: os governos
de 182 países, além de representantes de empresas empregadoras e de
representações trabalhistas ou sindicais.
OCDE – A Organização para Cooperação e
Desenvolvimento Econômico é uma instituição atualmente composta por 34 países.
Seu objetivo é fomentar e incentivar ações de desenvolvimento econômico de seus
países-membros, além de medidas que visem à ampliação de metas para o
equilíbrio econômico mundial e melhorem as condições de vida e os índices de
renda e emprego. O Brasil não é um membro dessa organização.
Org. Rég!s
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/organizacoes-internacionais.htm
ESTUDO DE CASO !!!
"Hotel Ruanda" foi lançado em 2004, dirigido por Terry George, e conta a história de Paul Rusesabagina, gerente do Mille Collines, um hotel 4 estrelas em Kigali, capital de Ruanda. Contextualizado no período da 1ª Guerra de Ruanda, o filme retrata a dificuldade que os tutsis encontraram em se manter vivos quando os hutus assumiram o poder.
http://oiamigosdapolitica.blogspot.com.br/2015/07/hotel-ruanda-recebeu-tres-indicacoes-ao.html
ESTUDO DE CASO !!!
Resenha sobre o filme "Hotel Ruanda"
Hotel Ruanda recebeu três indicações ao Oscar. |
Foi exatamente o antagonismo entre as etnias, forçadas pelos colonizadores a conviver dentro das mesmas fronteiras, que causou primordialmente todos esses conflitos.
Quando a morte do presidente ruandês e hutu em um atentado aéreo é noticiada, logo seus partidários presumem que o ato foi culpa dos tutsis, que, de alguma maneira, estavam insatisfeitos com o acordo de paz assinado. Querendo vingança, os hutus começaram a matança.
Paul, mesmo sendo hutu, tem, a partir desse momento, o objetivo de proteger sua família e seus vizinhos, todos de origem contrária a sua. Ele usa a influência e contatos que possui para subornar o exército, impedindo que seus amigos sejam mortos. Com o assassinato de pessoas importantes na política, a confusão fica cada vez mais descontrolada. O hotel onde Paul trabalha parece ser o único lugar seguro, por ser propriedade de uma empresa belga. Portanto, é pra lá que os refugiados tutsis vão. A ONU é enviada, mas incapaz de estabelecer a paz, só poderia mantê-la. Assim, os ruandeses se sentem cada vez mais abandonados pelo apoio internacional, principalmente depois de exércitos europeus serem enviados para somente resgatarem os turistas.
O número de mortos torna-se cada dia maior e, buscando deixar o país, algumas famílias que seguem a caminho da fronteira em um caminhão sofrem um ataque por causa da denúncia de um dos funcionários do hotel; Paul subornou o exército, mas a milícia Interahamwe, hutus extremistas, ainda era adepta a "limpeza" geral dos tutsis.
Paul vai, gradativamente, se vendo mais desorientado. Entende que sua última oportunidade é usar de informações de fora para chantagear o General Bizumigo, o hutu no poder na época. Ele diz que os Estados Unidos o vê como principal causador da Guerra Civil que acontecia, mas que deporia a seu favor caso o protegesse. O General cede e o leva de volta à sua família, no Mille Collines.
Alguns ônibus com todos abrigados no hotel parte novamente para tentar chegar ao campo de refugiados, dessa vez, com acompanhamento da ONU e do Exército e, mesmo assim, sofre um ataque, rapidamente reprimido pelos rebeldes tutsis. A família de Paul e todos os outros chegam bem no campo de refugiados, encontrando, inclusive, com parentes desaparecidos. Rusesabagina foi o grande herói, tendo salvo mais de 1200 pessoas do genocídio em Ruanda.
O filme retrata de maneira comercial a história verídica da Guerra de Ruanda, na qual duas etnias opostas sofrem pelas atrocidades que ocorreram no país em 1994, fazendo de tudo para salvar sua vida. O foco não apenas nas mortes em si, mas em uma família e em como isso a afetou, nos faz ter uma empatia maior com o filme e uma antipatia com todos aqueles que fizeram parte dessa catástrofe ou que não foram capazes de ajudar.
Luciana Timponi
Org. Rég!s
FILME ILUSTRATIVO : HOTEL RUANDA
FILME ILUSTRATIVO : HOTEL RUANDA RESUMO
Por que o Brasil quer a ONU
A
possibilidade da qual o Brasil agora dispõe, de ascender ao restrito grupo que
possui poder de veto, representa patamar de poder real, não isento de responsabilidades
e de desafios
O
Brasil acaba de ver realizar-se o passo mais concreto em direção ao perene
anseio de sua política externa. Na recente reunião dos Brics (Brasil, Rússia,
Índia, China e África do Sul), realizada na China, de maneira inédita e
incisiva, o bloco defendeu sem meias palavras a necessidade de reforma da
Organização das Nações Unidas (ONU). Vale dizer, mais assentos permanentes em
seu Conselho de Segurança e a consequente abertura da vaga brasileira.
A
ONU, ao contrário do que afirmam seus detratores, sempre se fortalece após as
crises, consolidada como insubstituível fórum mundial, a prover a manutenção da
paz e a segurança coletiva possíveis. A recorrente crítica que recebe decorre
de expectativas ingênuas acerca do que possa ser o multilateralismo em um mundo
de geometrias variáveis, com todos os limites e circunstâncias da realidade. E,
se a ONU é importante, o Conselho de Segurança é em seu bojo o órgão das
grandes decisões: os membros efetivos, Estados Unidos, Reino Unido, França,
Rússia e China, podem, como única exceção ao princípio da igualdade das nações,
bloquear pelo veto individual qualquer decisão da organização, ungindos como os
cinco efetivos juízes da sociedade internacional. O Conselho de Segurança
possui ainda dez membros transitórios, dentre os quais o Brasil, que, embora
possam votar, não podem vetar. Trata-se de grupo de poder aparente, o que
explica o empenho do Itamaraty na conquista do assento permanente.
Compor
o Conselho de Segurança como membro pleno não corresponde a pretensão nova da
política externa brasileira. Já na conferência para a fundação da ONU, em 1945,
conforme relatório do chefe da delegação brasileira, embaixador Pedro Leitão
Velloso, o país pleiteava o mesmo tratamento que se concedia à França, a
assinalar “a decepção que a exclusão brasileira poderia significar junto a opinião
pública”. Na lógica de poder do segundo pós-guerra, no entanto, a capacidade
nuclear era fator primordial e o Brasil estava fora do que depois chamou-se
“clube atômico”. Claramente, no entanto, temos tradição e prestígio na casa. A
primeira fala que se ouviu na Assembleia-Geral, em 1947, foi a de Oswaldo
Aranha e, desde então, incumbe ao Brasil a abertura anual das sessões.
Hoje,
em um mundo totalmente distinto daquele que viu nascer a organização, no qual
as grandes decisões não devem ser tomadas à revelia de potências emergentes
como Brasil e Índia, o aggironamento dos mecanismos de poder e de decisões é
inadiável. Em particular, com a adoção de medidas de maior transparência e
coparticipação, conforme o predominante espírito do tempo em que vivemos.
A
possibilidade da qual o Brasil agora dispõe, de ascender ao restrito grupo que
possui poder de veto, além do caráter simbológico que encerra, representa
patamar de poder real, não isento de responsabilidades e de desafios. No plano
dos encargos, devemos estar atentos aos grandes gastos que irão sobrevir, em
especial no que se refere à participação em missões de paz, que tendem a ser
cada vez mais onerosas e frequentes. Porém os lucros são muito maiores e a
Nação adquire outro substrato, com prestígio e credibilidade traduzíveis de
imediato em vantagens comerciais e de inserção em novos mercados. Algo
indispensável para o País, que necessita aumentar o tamanho e a qualidade de
sua economia, assolado pelo clamor da miséria residual de substancial parcela
de sua população, a par das contradições de um processo de desenvolvimento
desarmônico e sincopado.
De
resto, galgar o mais alto escalão internacional poderia ser a redenção para uma
identidade nacional, como sociedade que assume o ônus e o bônus de sua propalada
grandeza. Também serviria para permitir superar o recorrente dilema da imagem
do Brasil: por vezes locus caricato de banalidades e futilidades tropicais e,
por outras, a sétima economia do mundo, mercado confiável para investimentos e
parcerias estratégicas. Afinal, um passo memorável, a obrigar o País a
incorporar e a projetar a sua verdadeira face.
Jorge Fontoura, professor titular do Instituto Rio Branco, é
presidente do Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul
Org. Rég!s
http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/por-que-o-brasil-quer-a-onu-3yk9sxcdiqhhwd8cvfyzipr2m
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