quinta-feira, 29 de setembro de 2016

SEXTO ANO - IV BIMESTRE - Os sistemas naturais , A água e os assentamentos humanos , Natureza e sociedade na modelagem do relevo

Os sistemas naturais


Para compreender as transformações que ocorrem na superfície terrestre, é preciso estudar os fluxos de matéria e de energia. Cada fluxo consiste em trajetórias de matéria e energia conectadas em movimentos contínuos. A maioria dos sistemas naturais é impulsio­nada pela energia solar, envolvendo massas de ar, água, matéria mineral e organismos vivos.

            Vista de longe, o que pode ser observado na superfície do planeta? Veja a imagem “Terra” 


.

 Identificamos a presença de massas continentais, das águas oceânicas e de nuvens. Por meio da evaporação, as águas oceânicas formam nuvens e podem se precipitar em outras regiões, como nas margens litorâneas dos continentes (chamamos de ciclo da água). Muitos processos que ocorrem na superfície terrestre são cíclicos e, portan­to, repetem-se continuamente de uma mesma maneira. Em função disso, ao estudá-los, po­demos desenvolver nossa capacidade de pre­visão dos acontecimentos.


   A presença da água nos ciclos da natureza

Na medida em que é possível observar três componentes básicos da superfície terrestre (continentes, oceanos e nuvens), que outros elementos podemos afirmar que existem neste planeta?
- Se há massas continentais, elas são cons­tituídas de rochas;
- A existência dos oceanos indica uma su­perfície irregular, na qual foi armazenada água nas partes mais baixas;
- As nuvens circulam por uma camada de ar que circunda o planeta.
Até agora identificamos elementos que com­põem a superfície terrestre, bem como suas relações de interdependência. Os elementos observados podem ser agrupados em diferentes cama­das:
- Litosfera: camada rochosa que cobre o planeta, formando tanto os continentes como o piso dos oceanos;
- Hidrosfera: formada pela água dos ocea­nos, rios, lagos e geleiras;
- Atmosfera: a camada de ar que envolve a Terra.
É evidente que o limite entre uma ca­mada e outra não é abrupta. Ou seja, frag­mentos rochosos e oxigênio podem ser encontrados nas massas oceânicas, assim como há água na atmosfera e nas fendas da litosfera. Onde estaria lo­calizada a esfera da vida, denominada de biosfera? (ver ilustração “As esferas terrestres” na página 4 do caderno do aluno). A biosfera se desenvolve na interface entre as três outras esferas. Há uma diversidade dos materiais presentes na Terra, decorrente das variadas condições de formação dos mate­riais terrestres.
Estudo da formação de minerais
As rochas que formam a litosfera são constitu­ídas de minerais. Quase todos os minerais são formados pela combinação de dois ou mais ele­mentos químicos. Como exceções a esse padrão, podem ser citados o ouro, a prata e o diamante, formados por apenas um elemento. Mas, o as­pecto comum a todos os minerais é o fato deles ocorrerem naturalmente na crosta terrestre.
Em geral, os utensílios e produtos fabricados pelo homem derivam de minerais. Em função da diversidade de propriedades dos minerais, pode ser encontrado na natureza qualquer material necessário às necessidades humanas. Assim:
- para ferramentas que exigem finas lâminas, utilizam-se minerais que possuem maleabi­lidade, como o cobre e a prata;
- se o produto exige flexibilidade, para a fabri­cação de objetos curvos que dificilmente se quebram, utiliza-se vermiculita ou talco;
- se a necessidade é de fabricar um material com resistência para riscar e cortar outros materiais, é preciso utilizar minerais com maior dureza, como o diamante;
- para a fabricação de lentes e outros mate­riais transparentes, será preciso utilizar mi­nerais translúcidos, como o quartzo.
Assim, as propriedades apresentadas das rochas são maleabilidade, flexibilidade, dureza, translucidez, cor e brilho (metálico e não-metálico). A formação de quase todos os minerais ocorre em profundidades muito maiores do que o homem pode observar, em condições de temperatura e pressão extrema­mente elevadas. Contudo, o estudo dos mine­rais e, principalmente, da formação de seus cristais, é uma boa oportunidade para se com­preender como as rochas foram originadas.
O cristal é a forma sólida na qual os ele­mentos do mineral foram organizados. Cada mineral apresenta um padrão característico de cristais. Observando-se o desenvolvimento de cristais, pode-se concluir a respeito da varieda­de de características de materiais diferentes. O tamanho dos cristais de um mineral de­pende da velocidade de sua formação. Quanto mais rápida for a formação do cristal, menor ele será. Quer ver? Prepare em casa uma solução saturada de sal de cozinha, dissolvendo sal em duas vasilhas rasas de vidro refratário com água quente (não faça sozinho). Uma das vasilhas deve ser levada ao fogo, provocando a rápida evaporação da água. A outra deve ficar em re­pouso até o dia seguinte. No fundo das duas vasilhas, po­dem ser observadas placas de cristais de sal, mas, na vasilha em que a evaporação foi mais lenta, as placas são maiores. As condições no interior da Ter­ra poderiam causar a variação no tamanho dos cristais. Em uma erupção vulcânica, as lavas do vulcão derramam material incandescente sobre a superfície terrestre e o contato com a atmosfera provoca um resfriamento mais rápido. Em ou­tras situações, as rochas foram formadas por mi­nerais que se resfriaram muito mais lentamente.

            A constituição da crosta terrestre é basicamente de rochas. Como as rochas são materiais resultantes da junção natural de minerais, o estudo da composição, da textura (por meio do tamanho dos grãos) e da estru­tura (formas cristalinas) dos minerais permi­te uma melhor compreensão das formações rochosas. Assim, as rochas podem ser classificadas, de acordo com sua origem, em três grupos principais:

VIDEO SOBRE ROCHAS



- Rochas ígneas: formadas pelo resfriamen­to e endurecimento de material fundido. Dependendo da velocidade de seu resfria­mento, apresentará cristais maiores ou menores;
- Rochas sedimentares: formadas pelo des­gaste de outras rochas e pelo acúmulo e compactação de sedimentos  nas  partes mais baixas do relevo e;
- Rochas metamórficas: formadas pela alte­ração de rochas pré-existentes, seja por au­mento de calor ou pressão sobre elas.


O ciclo das rochas

Vocês estão habituados a ob­servar mudanças bruscas de temperatura ou mesmo os danos provocados na cidade por um forte temporal. O que pode parecer estra­nho é que tudo está em transforma­ção na superfície terrestre, mesmo as coisas que aparentemente estão estáticas. Esse é o caso das rochas que envolvem o planeta. O interior do planeta é bastante ativo e promove uma dinâmica muito intensa das rochas sub­metidas a variações de pressão e temperatura, como abalos sísmicos e atividades vulcânicas. Alguns proces­sos ocorrem numa escala de tempo que, muitas vezes, é bem mais longa do que a vida de um homem:
- Calcula-se que 95% da crosta terrestre é formada por rochas cristalinas (ígneas e metamórficas) e apenas 5% da massa ro­chosa é formada por rochas sedimentares;
- Porém, quando se considera a proporção desses tipos de rochas que estão expostas a céu aberto, a situação se inverte: 75% das rochas são sedimentares e apenas 25% são cristalinas;
- As rochas ígneas são mais antigas que as rochas sedimentares.
Esses dados indicam, a respeito da his­tória da crosta terrestre, que as camadas superficiais foram formadas depois das camadas interiores da crosta. As rochas sedimentares predominam no ambiente de céu aberto, apesar da maioria das rochas que forma a litosfera ser de rochas ígneas e metamórficas. Isso acontece porque as rochas sedimentares, mais recentes, formam uma camada rochosa sobre as mais antigas e elas se originam da desagregação e do depósito dos materiais das rochas cristalinas e metamórficas, resultado de intemperismo, erosão, transporte e litificação.
Observe o esquema “O ciclo das rochas” na página 7 no caderno do aluno: ele apresenta o processo de formação de rochas cristalinas, desgaste de formações rochosas, erosão e deposição de sedimentos, solidificação de novas rochas, e assim sucessivamente.
Muitos outros ciclos naturais poderiam ser estudados, além do ciclo da água e das rochas, bastante estudados nas séries iniciais. Os ciclos do dióxido de carbono e do nitrogênio são importantes também. O dió­xido de carbono (CO2) é um gás extremamente importante para a manutenção da temperatu­ra da superfície terrestre e o crescimento das plantas. Apesar de a atmosfera da Terra apre­sentar atualmente um nível baixíssimo de dió­xido de carbono (0,03%), é essa concentração que conserva calor no ar, promovendo o efeito estufa. Por sua vez, o nitrogênio é o gás mais abundante da atmosfera (80% dela). Como ele se encontra quase totalmente no ar, os micro­organismos exercem um papel importante de transferência para o solo e para a água, ga­rantindo sua absorção pelos seres vivos. O ni­trogênio é fundamental para a manutenção da vida no planeta, uma vez que ele é importante na formação das proteínas.

                  VIDEO SOBRE ROCHAS




 A água e os assentamentos humanos

           Graças a sua enorme importância na manutenção dos ciclos naturais e na manutenção da vida na Terra, vamos dar uma atenção especial à água. Afinal, a Terra é vista do espaço como um planeta azul por ser praticamente 70% coberta por superfícies aquosas. Além disso, veremos como as formas de uso dos recursos hidrícos se transformam ao longo da história humana.

            Apesar da abundância dos recursos hí­dricos na Terra, sua distribuição é bastante desigual pelos continentes. O problema do acesso à água potável acontece, especialmente, nos países mais pobres. Por causa da poluição e da super exploração, a água po­tável é atualmente considerada um recurso natural finito. É necessário uma atitude responsável no que se refere à preservação da água.

Veja alguns dados aproxima­dos a respeito do consumo residencial de água: cinco minutos com a torneira do banheiro meio aberta - 80 litros; 15 minutos de banho de chu­veiro - 144 litros; seis segundos de válvula da descarga - 30 litros; 15 minutos com a torneira da cozinha aberta - 243 litros; lavadora de rou­pas de cinco quilos - 135 litros; 15 minutos com a torneira do tanque aberta - 279 litros; 30 minutos com a mangueira aberta para lavar o carro - 216 litros; 15 minutos com o esguicho aberto para lavar a calçada - 243 litros (fonte: Asso­ciação de Defesa e Orientação do Cidadão). Pense na rotina de sua casa, consi­derando os hábitos de todas as pessoas que lá residem e analise a situação doméstica. Quais medidas para um consumo mais responsável e economizar o volume de água no seu dia a dia?

- não escovar os dentes com a torneira aberta;
- para evitar o uso prolongado da descarga, não jogar objetos e papel no vaso sanitário;
- na cozinha, molhar a louça de uma só vez e, depois, abrir a torneira quando tudo já estiver ensaboado;
- lavar o carro, o quintal e a calçada com balde, evitando o uso da mangueira.

- na hora do banho, em vez de manter o chuveiro ligado o tempo todo, pode-se molhar o corpo, desligar a água enquanto usa o sabonete e, somente depois, abri-lo para se enxaguar;



A água está presente em toda parte, não apenas nos reservatórios que compõem a hi­drosfera. Para buscar essa evidência, realize dois experimentos em casa: no primeiro deles, com a ajuda dos pais ou responsável, escolha um galho de árvore no quintal, no jardim ou na rua. Para quem mora em apartamento, pode escolher alguma planta ornamental que esteja em um vaso. Com cuidado, para não quebrar o ga­lho, coloque um saco plástico na extremidade da planta, amarrando a ponta com o barbante. No segundo experimento, reserve no congelador um copo de vidro vazio. Após 24 horas, enquanto retira o saco plástico do galho, deixe na pia da cozinha o copo de vidro que estava no congela­dor. No primeiro caso, houve o acúmulo de água no saco plástico, originado da transpiração da planta. Imaginem a quantidade de água que as plantas de uma floresta tropical transferem para a atmosfera! No segundo caso, como a superfí­cie do copo de vidro estava mais fria que o ar ao seu redor, ocorreu o processo de condensa­ção do vapor de água existente no ambiente. Por isso que, com a chegada de uma frente fria, há uma queda brusca de temperatura e normalmente provoca chuvas.
A importância histórica da água
Uma vez analisado o papel da água nos processos naturais, vamos realçar ainda mais a sua im­portância, discutindo o uso dos recursos hídricos no desenvolvimento hu­mano. Vamos identificar a estreita relação entre a localização dos assentamentos humanos e a disponibilidade dos recursos hídricos, seja para o abastecimento da população e para o transporte, seja, principalmente, para a irrigação, que permite expandir as áreas de cultivo e aumentar a produção agrícola.

Muitas cidades na Antiguidade surgiram ao redor de rios localizados no norte da África e na Ásia: núcleos urbanos que surgiram às margens do Rio Nilo, como Tebas, Luxor, Mênfis e Assua; outro exemplo são os rios Tigre e Eufrates, em cujas margens surgiram as ci­dades de Ur, Lagash, Nínive, Mari e Kish; na Índia, os núcleos urbanos às margens do Rio Indo e, na China, ao redor dos rios Huang-ho e Yang tsé-kiang. O rio Nilo foi muito importante para a civilização que se desenvolveu no Egito antigo e ainda tem grande importância ecológica e econômica. Até atingir sua foz, no Mar Mediterrâneo, o Nilo percorre uma região desértica. Do ponto de vista ecológico, são suas águas que mantêm a vida naquela região. Sem ele não teria havido condições para o desenvolvimento da agricul­tura. O Nilo foi também fundamental para a comunicação entre diferentes assentamentos humanos pertencentes à civilização egípcia.

Em áreas mais planas, os rios inundam uma extensa área ao seu redor nos períodos das cheias. Nos períodos da estiagem, o volume das águas diminui, expondo os solos de sua várzea. É o que acontece com o Rio Amazonas. Parte das populações ribeirinhas amâzonicas se pro­tege dos efeitos potencialmente danosos das variações sazonais do rio construindo palafitas, tais como as que aparecem na Figura “Palafitas na beira do Rio Negro” na página 13 do caderno do aluno. Imagine como essas variações afetariam seus desloca­mentos diários, se você vivesse em uma palafita. No mínimo, viveríamos duas situações cotidianas: na primeira delas, vários dias que a chuva cai sem parar. As ca­sas praticamente ficam no nível das águas e é possível, inclusive, aproximar o barco da porta da cozinha. Numa outra situação extrema, o nível do rio está bem baixo e é preciso descer escadas para se alcançar sua margem. As pes­soas ficam mais fora da casa, mas também é mais difícil se deslocar para outras localidades. A situação social dos moradores das palafitas é precária: na maior parte dos casos são populações pobres e com acesso difícil aos serviços públicos básicos, tais como saúde e educação.


 Natureza e sociedade na modelagem do relevo

Desde o começo do bimestre, o objetivo é enfatizar a compreensão do sistema terrestre como resultado da interação entre a atmosfera, a crosta terrestre e os organismos vivos. Estudamos a importância do ciclo da água, mas precisamos estar atentos a muitos outros processos que tornam a super­fície da Terra um ambiente dinâmico e em permanente transformação. E isso ocorre por meio da força de alguns importantes agentes de modelação do relevo, como o vento, a chuva, o deslocamento de geleiras e o curso dos rios. As formas de relevo também podem ser analisadas tendo em vista a ação de vários agentes internos e externos, movidos pelas forças da natureza e do trabalho humano.
As transformações que ocorrem na su­perfície terrestre podem ser lentas, como é o caso do desgaste das encostas de uma montanha pelo deslizamento de geleiras, ou muito rápidas, quando ocorre no mesmo lu­gar uma grande avalanche de neve. Vamos pensar a respeito das transformações que esses agentes provocam, assim como da modelagem de novas formas de relevo.
A força do vento
O desgaste provocado pelo vento depende da quantidade e do tamanho das partículas transportadas. Nos países desérticos, por exemplo, os postes instalados na beira das estradas precisam da proteção de chapas de aço na sua base. Caso contrário, em pouco tempo estariam gastos pela corrosão dos jatos de areia trazidos pelos ventos, e não ficariam em pé. Ventos fortes, com velocidade acima de 50 km/h, quebram galhos de árvores e arrancam telhas, que pesam aproximada­mente 2 kg.Quando o vento é muito forte, uma grande quantidade de areia é transportada por milhares de quilômetros. O que acontece com esse mate­rial em movimento? O material desgastado pelo vento num dado local pode ser transportado e depositado em outras regiões. É o que ocorre com os sedimentos provenientes das regiões desérticas do norte da África, que são depositados na Alemanha e até mesmo na Inglaterra.
A força da gota de chuva
Quando as gotas de chuva caem sobre o solo descoberto, isto é, sem cobertura vegetal, elas podem compactá-lo ou, ainda, desagregá-lo aos poucos.Procure imaginar o impacto de uma chuva forte em um solo sem cobertura de vegetação. O que você acha que acontece? Há o deslocamento de partículas do solo pelo impacto de chuva, um escoamento superficial e a formação de ravinas (grandes buracos de erosão).
A força dos rios

Os rios colaboram para o desgaste do relevo e, ao mesmo tempo, transporta sedimentos que serão depositados em outros locais. O tempo que uma rocha leva para ser des­gastada por um rio pode ser calculado em localidades às margens do Rio Nilo, no Egito, onde se formaram corredeiras e cachoeiras. Ao medir a profundidade do desgaste anual, os estudiosos obtiveram evi­dências de que o rio leva cerca de 500 anos para desgastar 1 m de rocha. Segundo a Agência Nacional de Águaso Rio Ama­zonas deságua no mar cerca de 209 mil m3/s (metros cúbicos por segundo) da água doce que atualmente chega aos oceanos (20%), despejando no Atlântico 600 milhões de toneladas de sedimentos por ano.

A força do gelo
As gigantescas massas de gelo que formam as geleiras movimentam-se muito lentamen­te (a maioria delas move-se apenas alguns milímetros por ano). No entanto, com a ele­vação de temperatura, na primavera, as geleiras podem se mover com velocidade dez vezes maior à comum. Na Groenlândia, por exemplo, há uma das geleiras mais "velozes", que chega a se deslocar 15 a 18 metros por dia. A neve acumulada nos topos pode despencar morro abaixo, formando avalanches (ou avalanchas) que al­cançam mais de 300 km/h. Nessa velocidade, a neve pode atingir o fundo do vale e ainda subir do outro lado da encosta centenas de metros, arrancando grandes árvores e soter­rando tudo o que encontra pela frente. Da maneira que as geleiras se movimentam (ar­rastamento da geleira por longas distâncias e possíveis avalanches), não é difícil identificar um depósito glacial originado por essa movimentação, mesmo em regiões que atualmente não possuem mais neve, porque esses sedi­mentos, de origem glacial, são bastante heterogêneos, com materiais rochosos e vestígios de seres vivos de diferentes regiões.
Erosão fluvial e a modelagem do relevo terrestre
Entre os agentes modeladores do relevo, deve-se dar atenção especial aos rios, dada sua capacidade de erosão, transporte e de­posição. Observem as fotos da página 16, que repre­sentam trechos do Rio Jacaré-Pepira, localizado no interior do Estado de São Paulo, próximos à cidade de Brotas. Trata-se de um rio bastante utilizado para a prática de es­portes radicais, como o rafting ou a remada de caiaque.Nas imagens apresentadas, ocorre o predo­mínio da erosão e do transporte de sedimentos ou de deposição de sedimentos? Os processos erosivos e o transporte de sedimentos são predominantes. Chegamos a essa conclusão pela grande velocidade da água e pela existência de corredeiras.
As obras de engenharia na calha dos rios

O Rio Tietê é o mais importante rio para os paulistas. Afinal, por meio do Rio Tietê, os bandeirantes exploraram o interior do conti­nente em busca de riquezas, transformando o rio numa espécie de estrada fluvial. Desde a fundação de São Paulo, formou-se ao redor do Rio Tietê um eixo de desenvolvimento de inúmeras cidades, que aproveitaram suas águas não apenas para o transporte, mas também para o abastecimento da popula­ção, e, com o decorrer do tempo, para a produção de energia elétrica e irrigação dos cam­pos agrícolas. O Rio Tietê não é importante apenas para o Estado de São Paulo. Ele foi a porta de entrada para o Brasil Central no século XVII e, hoje, por meio da Hidrovia Tietê-Paraná, é essencial para o escoamento de produtos brasileiros para os países do Mercosul (Argentina, Paraguai e Uruguai). Se observarmos seu percurso pelos mapas do atlas ge­ográfico escolar, encontraremos grandes obras de engenharia ao longo do curso do rio, que são as usinas hidrelétricas (intervenções humanas para utilizar a força das águas do rio para geração de energia). O Rio Tietê nasce nas encostas da Serra do Mar, no município de Salesópolis, atravessa o Planalto Atlântico e percorre o interior pau­lista até desaguar no Rio Paraná, no muni­cípio de Itapura. Entre os inúmeros afluentes do Tietê, o Rio Piracicaba será o mais fácil de localizar nos atlas escolares. No curso do Tietê foram construídas inúmeras represas, como a de Barra Bonita, Promissão, Nova Avanhandava, Três irmãos, entre outras. Elas foram construídas, ainda que sejam utilizadas para a prática do lazer, abastecimento de água e irrigação, para gerar energia hidrelétrica.

Outras formas de intervenção humana nos cursos de água, além das barragens das usinas hidrelétricas, são os canais artificiais e as eclusas. Um bom exemplo de canal é o localizado no trecho da Marginal do Rio Pinheiros, na ci­dade de São Paulo (figura página 19). Para o caso da eclusa, o exemplo escolhido foi a da Hidrovia Tietê-Paraná (figura página 18). Na Hidrovia Tietê-Paraná, o curso do rio foi desviado para a realiza­ção da obra, o leito do rio foi dinamitado para o apro­fundamento da calha, máquinas escavadeiras foram utilizadas para retirar o entulho e foram construídos muros de contenção nas paredes laterais. As eclusas funcionam como uma espécie de "elevador hidráulico", permitindo que as embarcações atravessem as barragens das hidrelétricas e percorram o curso do rio adiante. No caso da Marginal do Rio Pinheiros, com a retificação do leito do rio, foram construídas avenidas para a circulação de automóveis na cidade de São Paulo.

 O clima, o tempo e a vida humana

Vamos trabalhar com os fenômenos observa­dos numa das esferas do sistema terrestre que mais diretamente impuseram limitações à vida humana na escala global: a atmosfera. Assim, nas latitudes elevadas da zona polar, onde as temperaturas médias ficam abaixo de 20°C negativos e as camadas de gelo raramente ou nunca derretem, as condições de adaptação são bastante restritas ou quase inexistentes. O mesmo se pode dizer das condições de aridez extrema dos grandes desertos da Ásia Central e do Saara africano, por exemplo, ocupados por comu­nidades esparsas e altamente especializadas na sobrevivência em condições tão adversas para a vida humana. A observação e os conhecimentos das condições atmosféricas ajudam o homem na sua adaptação em praticamente todos os ambientes terrestres.
Os eventos atmosféricos, tais como a ocorrência de fortes pancadas de chuva, estiagens prolongadas e ventos fortes, normalmente recebem um grande destaque da imprensa. Contudo, é muito comum que a notícia esteja relacionada com a destruição de vias públicas, alagamentos e deslizamentos, sem um comentário mais crítico da ocupação de áreas inundáveis, da qualidade das construções e da falta de investimentos governamentais na infraestrutura urbana. Vamos ler duas notícias veiculadas pela imprensa nas páginas 24 e 25 “Chuva causa estragos em dez cidades de SP” e “Em MG, chuva danifica quase cem carros”.  As duas destacam os danos causados em cidades durante um período de chuvas intensas. Nas duas notícias o excesso de chuvas é apontado como causador dos danos. Mas as ações humanas aumentam a vulnerabilidade dos ambientes, tornando-os mais suscetíveis a desastres. Para isso, podemos retomar o exemplo do canal artificial na Marginal do Rio Pinheiros. Em muitas outras várzeas de rio, a intervenção humana teve como objetivo o controle do transbordamento natural dos cursos de água no período das chuvas para a construção de avenidas resultando no alagamento de casas e ruas que ocuparam essas áreas inundáveis e a impermeabilização do solo urbano, sem con­dições de infiltração da água pluvial.
Observação do tempo atmosférico
A observação das condições atmosféricas é muito antiga. Tempo atmosfé­rico é uma combinação das condições atmosféri­cas num dado momento e clima é a sucessão habitual dos tipos de tempo em um dado lugar.
Padrões de circulação de massas de ar e tipos climáticos
A atmosfera é muito dinâmica e está sempre em movimento. O determinante fundamental da circulação das massas de ar é a entrada de radiação solar no ambiente terrestre, provocando diferenças de aquecimento da atmosfera, dos oceanos e dos continentes. Os ventos e as chuvas são resultados desse processo.
Se não existisse o movimento de rotação, a circulação atmosférica seria diferente: na faixa equatorial, as massas de ar mais aquecidas pela radiação solar, por serem quentes e leves, realizariam um movimento ascendente. Com o resfria­mento dessas massas de ar nas grandes alti­tudes, inicia-se um movimento descendente. As massas de ar formadas nos polos são frias e mais densas, movimentando-se em direção aos trópicos, mais próximas da superfície. Agora, com o efeito do movimento de rotação na circulação das massas de ar, à medida que a massa de ar se desloca, ela sofre um desvio para oeste e jamais chega aos polos. Ela sofre um movimento descendente na faixa entre 20 e 30 graus de latitude. Esse é um ar seco, uma vez que foi perdendo umidade no decorrer de sua trajetória.
Os meteorologistas acompanham o movimento das massas de ar no decorrer das semanas por meio das imagens de satélite. Se determinada área estiver sob influência das massas de ar equatoriais, as temperaturas e a umidade são elevadas, estando o ambiente sujeito a chuvas fortes no decorrer do período. Por sua vez, a chegada de uma massa de ar polar provoca a queda da temperatura, com possibilidades de chuva fina e constante. São esses movimentos circulares da atmosfera que estabelecem um padrão climático, ou seja, uma sucessão habitual de tempos atmosféricos que definem os tipos climáticos.

Org. Reg!s
FONTE : http://professoracelinammr.blogspot.com.br/2011/08/textos-para-5a-serie-6o-ano-3o-bimestre.html

terça-feira, 20 de setembro de 2016

AVALIAÇÕES GEOGRAFIA TERCEIRO BIMESTRE SEXTO, SETIMO E OITAVO ANO


AVALIAÇÃO DO SEXTO ANO




1 - OS ANOS DOS PLANETAS … Aproximadamente... O ano de Mercúrio tem 88 dias terrestres. O ano de Vênus tem 225 dias terrestres. O ano terrestre, 365 dias. O ano de Marte tem 2 anos terrestres. O ano de Júpiter, 12 anos terrestres. O ano de Saturno tem 30 anos terrestres. O de Urano tem 84 anos terrestres. O de Netuno tem 170 anos terrestres. O ano de Plutão equivale a 250 anos terrestres. Plutão, considerado até 2006 o menor, o mais frio e o mais distante planeta do Sistema Solar, foi naquele ano reclassificado como “planeta-anão” pela União Astronômica Internacional.







A decisão reduziu a oito o número dos planetas do Sistema Solar. Observe a ilustração abaixo. Comparando os dados apresentados – o tempo que cada planeta leva para girar em torno do Sol, ou seja, para completar a sua órbita -, pode-se dizer que há uma relação entre a duração do ano e a distância entre o planeta e o Sol? Qual? 

Resposta :Sim , podemos dizer que ha uma relação entre a duração do  ano e a distancia do sol , pois quanto mais distante e o planeta, maior e o tempo que este levara para cumprir a sua orbita em torno do sol  ; ou seja , a cada ciclo completo, significara 1 ano , e este ano tera maior ou menor duração dependendo da distancia que o planeta esta do sol .


2 - Barack Obama ( PRESIDENTE DOS E.U.A ) em um discurso fez referência à Bíblia. “Ao longo dos séculos, a influência da religião esteve presente na política, na economia e nas relações sociais. A religião também é utilizada para explicar as origens do homem e do mundo”. Esta teoria é chamada de:

(A) deísmo.
(B) criacionismo.
(C) estoicismo.
(D) evolucionismo.
(E) darwinismo.

3 - Sobre a teoria científica que explique o surgimento do nosso sistema solar, inclusive da Terra, a conhecemos por Big Bang. Assinale a alternativa correta sobre o Big Bang.

(A) Este acontecimento é a explicação religiosa para o surgimento do Universo.

(B) Não tem nenhuma relação com nosso dia a dia, já que se trata da explicação sobre o surgimento de outras galáxias e não da nossa.

(C) Foi o nome dado a uma grande explosão que extinguiu os dinossauros.

(D) É a teoria mais aceita pela ciência, que trata sobre o surgimento de Universo devido a uma grande explosão.

(E) Esta teoria ficou bem conhecida por estar caracterizando o Universo como um sistema que tenha surgido há pouco tempo e que pode voltar a explodir a qualquer momento.



4 - Com relação à formação dos solos, assinale a alternativa correta:

a) O solo se forma a partir do processo de decomposição da rocha de origem.
b) O solo é formado a partir de processos internos do planeta Terra, como o movimento das

 placas tectônicas.


c) O solo do planeta Terra formou-se há milhares de anos a partir do acúmulo de

 sedimentos que caíram no planeta Terra com meteoros.


d) O solo é exclusivamente uma conseqüência da ação humana sobre o espaço.

e) O solo se forma com mais facilidade em áreas com pouco vento, chuva, variação

climática e seres vivos.





5 – Observando a imagem e com base no que foi estudado a respeito no tema Formação do Planeta Terra , explique a o que você entendeu a respeito da , Teoria da Deriva Continental .





RESPOSTA   - Deriva Continental é uma teoria que afirma que, um dia, todos os atuais continentes formavam apenas uma única massa de terra firme, chamada de Pangeia. Esse supercontinente, graças ao movimento das Placas Tectônicas, fragmentou-se várias vezes até proporcionar a atual forma das massas terrestres.



6 - Observe a figura. Ela representa a Bacia de Campos, responsável por considerável parcela da produção de petróleo no Brasil. O tipo de rocha no qual ocorre a formação do petróleo é denominada de:




a) vulcânicas;
b) sedimentares;
c) plutônicas;
d) metamórficas;
e) graníticas.

7 - Há 250 milhões de anos havia uma única massa continental denominada:

a) Pantalassa.
b) Pangéia.
c) Gondwana.
d) Laurásia.
e) Nenhuma das anteriores. 













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AVALIAÇÃO DE GEOGRAFIA SETIMO ANO







1 - Entre as várias espécies de animais, podemos destacar a onça-pintada, tatu, anta,


 tamanduá bandeira, lobo guará, lontra, cervo, jaguatirica, veado, cutia, além de uma



 série de aves , e entre e entre as espécies vegetais de maior destaque são: cactos,



 bromélias, orquídeas, pequi, buriti, jatobá, guariroba, ingá, quaresmeira, paineira,




 angico, cagaita, entre tantas outras. Este Bioma que apresenta



 grande Biodiversidade  e o : ( justifique sua conclusão )





a) Bioma Amazonico
b) Bioma Cerrado
c) Bioma Caatinga
d) Bioma Mata Atlantica
e) Bioma Pantanal
Jutificativa:O Bioma  do Cerrado apresenta uma variada biodiversidade , no entanto 


algumas especies lhe sao característicase foram amplamente estudados 

durante o bimestre ( loboguara , Jatoba , Pequi , etc )... trecho do texto


 ...Mais de 10 tipos de frutos comestíveis são regularmente consumidos pela população local e vendidos nos centros urbanos, como os frutos do Pequi (Caryocar brasiliense), Buriti (Mauritia flexuosa), Mangaba (Hancornia speciosa), Cagaita (Eugenia dysenterica), Bacupari (Salacia crassifolia), Cajuzinho do cerrado (Anacardium humile), Araticum (Annona crassifolia) e as sementes do Barú (Dipteryx alata)



2 - “Constitui um bioma brasileiro que se estendia originalmente por uma área de



dois milhões de Km2, hoje restam apenas 20% desse total. Este bioma apresenta 



solo deficiente em nutrientes e rico em ferro e alumínio, abriga plantasde aparência



seca entre arbustos esparsos e gramíneas e um tipo mais denso de vegetação, de 



formação florestal. Estima-se que 10 mil espécies vegetais, 837 de aves e 161 de



mamíferos vivam ali. Essa riqueza biológica, porém, é seriamente afetada pela caça e



pelo comércio ilegal. Este bioma é o sistema ambiental brasileiro que mais 



sofreu alteração com a ocupação humana”.
(www.portalbrsil.net. Acessado em 29.04.2008. Adaptado.) ( justifique sua conclusao )   
O bioma brasileiro a que o texto faz referência é:
a) Campos
b) Floresta Latifoliada
c) Caatinga


d) Cerrado
e) Floresta Equatorial
Jutificativa:   A partir  do conteudo estudado pode se concluir através da dimensão


 da devastação ( restam  20% )  plantas de aparencia seca  arbustos  "



 GRAMINEAS  " arbustos exparsos  ... local afetado por caca e pesca ilegal . ...



 CERRADO  .





3 - A área da Mata Atlântica correspondia a 15% do território nacional, 

no entanto, os constantes desmatamentos reduziram esse bioma a 7% da 

sua área original. Aponte os principais responsáveis pela destruição da 

Mata Atlântica.

Sabendo que a ocupação do territorio brasileiro deu se a partir do litoral para o interior , regiao esta onde localiza se o Bioma em questão ...A destruição da Mata Atlântica teve início no período colonial com a expansão do cultivo da cana-de-açúcar. Durante o século XVIII, a mineração e a agricultura cafeeira foram responsáveis pela devastação do bioma. Posteriormente, outros aspectos que contribuíram (e ainda contribuem) de forma significativa para a redução da Mata Atlântica foram a expansão urbana e o desenvolvimento industrial. Atualmente, essa região abriga as cidades brasileiras mais populosas e os principais parques industriais. 

4 - Presente em várias unidades federativas brasileiras, a Mata Atlântica 

NÃO é o bioma típico do estado de:( justifique sua conclusão )
a) São Paulo
b) Minas Gerais
c) Pernambuco
d) Rondônia
e) Espírito Santo
Jutificativa: O Estado de Rondônia esta localizado na Região Norte do Brasil 


e pertence ao Bioma Amazônico    







  5 - Um aluno da Escola Newton Pimenta Neves , viajou pelo estado do Ceará em época de

seca e descreveu a vegetação como sendo constituída por árvores baixas e arbustos com


poucas folhas em decorrência da seca, além de muitas cactáceas. A descrição refere-se à


vegetação:( justifique sua conclusão )
a) do pantanal


b) do pampa
c) do cerrado
d) da mata de araucárias
e) da caatinga
Jutificativa :  É uma vegetação formada basicamente por plantas xerófilas, ou seja, adaptadas às condições de aridez (encontrado no semiárido nordestino).





6 - Quais as principais atividades econômicas desenvolvidas na caatinga?
Cerca de 27 milhões de pessoas vivem na região, a maioria carente e dependente dos recursos do bioma para sobreviver. A caatinga tem um imenso potencial para a conservação de serviços ambientais, uso sustentável e bioprospecção que, se bem explorado, será decisivo para o desenvolvimento da região e do país. A biodiversidade da caatinga ampara diversas atividades econômicas voltadas para fins agrosilvopastoris e industriais, especialmente nos ramos farmacêutico, de cosméticos, químico e de alimentos.







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AVALIAÇÃO  GEOGRAFIA OITAVO ANO 




1- Os recursos naturais são subdivididos em dois grupos conforme as suas capacidades de manterem-se disponíveis ou não na natureza após a utilização pelas atividades humanas. Existem, assim, os recursos naturais renováveis e os não renováveis.
Preencha a segunda coluna conforme os itens enumerados na primeira, identificando quais recursos naturais são renováveis e quais não são.

(1) Recursos Renováveis
Coluna 01
(2) Recursos Não Renováveis
Coluna 02
(2 ) ouro
() diamante
(1 ) solo
(1 ) água
(1 ) vegetais
( 1) luz solar
2) petróleo
( 2 ) Florestas

2- Atualmente, existem aqueles recursos naturais que são de maior utilidade e, portanto, de maior importância para as atividades socioeconômicas. Um deles é um recurso não renovável que se encontra cada vez mais escasso na natureza, podendo acabar nos próximos anos. Tal recurso demanda muitos gastos e técnicas avançadas na sua extração, mas é muito utilizado na produção de materiais (como o plástico) e também é visto como uma fonte de energia. Justifique sua resposta .
O trecho acima fala do seguinte elemento retirado da natureza:
a) Alumínio
b) Petróleo
c) Ouro
d) Biomassa
e) Carvão Mineral
Justificativa:O recurso natural esgotável utilizado como matéria-prima do plástico e de outros produtos e também empregado como fonte de energia (combustível) é o petróleo, que poderá tornar-se cada vez mais escasso nos próximos tempos.
Alternativa correta: letra b

3- Hoje acabam todos os recursos naturais gerados para 2014
A partir de hoje a Terra entra no vermelho. Segundo dados da Global Footprint Network (GFN), uma organização de pesquisa que mede a pegada ecológica do homem no planeta, em menos de 8 meses esgotamos todos os recursos que a natureza é capaz de oferecer de forma sustentável no período de um ano.
Este 19 de agosto é o dia da Sobrecarga da Terra (em inglês, Overshoot Day). Isto significa que pelo resto do ano, vamos manter o nosso déficit ecológico: reduziremos nossas reservas e aumentaremos ainda mais a quantidade de CO2 produzido na atmosfera [...].
De acordo com os cálculos da GFN, seria necessário 1,5 planeta para produzir os recursos ecológicos necessários para suportar a atual pegada ecológica mundial.(Beatriz de Souza. Revista Exame, 19/08/2014).
Assinale a melhor medida possível para a solução ou a diminuição do problema apontado pelo texto acima: Justifique sua resposta .
a) Conscientizar as pessoas a abandonarem o consumo de matérias-primas em geral.
b) Criar tecnologias que façam com que o homem não utilize mais recursos naturais.
c) Reduzir o consumo, reaproveitar os produtos que consumimos e reciclar o lixo.
d) Reflorestar tudo o que for desmatado e recuperar rapidamente os solos erodidos.
e) Deixar de produzir mercadorias fabricadas com recursos não renováveis.
Justificativa:  O texto apresenta o problema da escassez dos recursos naturais frente à sua cada vez maior exploração econômica. Nesse sentido, faz-se necessário conter essa exploração a partir da redução da demanda por elas na sociedade. Entre as alternativas apontadas, a que melhor se ajusta a essa preocupação é a adoção da política dos 3Rs: reduzir o consumo; reaproveitar os materiais e produtos ao invés de descartá-los e reciclar o máximo de lixo possível, pois a reciclagem proporciona uma menor necessidade de explorar ainda mais os elementos da natureza para a fabricação de novas mercadorias.
Alternativa correta: letra C

4 - "Se cada pessoa da Terra tivesse computador, celular e carro, consumisse a mesma quantidade de água, de cereais e de energia que os americanos, seria preciso quatro planetas para dar conta do recado."
(Revista Isto É, n. 1719, 11 set. 2002. p. 75.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a apropriação de bens de consumo e recursos no mundo atual, é correto afirmar: Justifique sua resposta .
a) O padrão de consumo norte-americano é sustentável pelo fato de os Estados Unidos possuírem recursos próprios em quantidade suficiente para atender sua demanda.
b) As bases do padrão de consumo norte-americano são a sustentabilidade, o conservacionismo e o preservacionismo ambiental.
c) Para atingir uma economia sustentável, o padrão de consumo norte-americano deve ser disseminado entre os diferentes povos.
d) O padrão de consumo norte-americano evidencia uma relação socioambiental predatória e insustentável.
e) O acesso a bens de consumo nos países subdesenvolvidos pode alcançar o atual padrão norte-americano sem prejuízo ao meio ambiente.
Justificativa:O texto revela que o nível de consumo e de utilização dos recursos naturais com base no padrão de vida estadunidense é insustentável, pois extrapola a capacidade de renovação desses mesmos recursos no planeta. Por isso, é preciso repensar a forma com que a sociedade capitalista explora o meio natural.
Alternativa correta: letra d

5 - A rocha magmática: Justifique sua resposta .
a) ocorre através da erosão.
b) se forma a partir da solidificação de sedimentos.
c) se origina pelas alterações de temperatura e pressão nas rochas preexistentes.
d) ocorre através da sedimentação.
e) ocorre quando o magma se resfria e se solidifica .


Justificativa:Surgem a partir do processo de esfriamento e  solidificação da lava vulcânica, dando origem às rochas ígneas vulcânicas, também chamadas de rochas magmáticas vulcânicas.
Alternativa correta: letra e.