sábado, 14 de agosto de 2010

REVOLTAS DE UM PERÍODO CHAMADO ... REPUBLICA VELHA

Guerra do Contestado

Ao longo de sua História a região do Contestado foi alvo de sucessivos episódios de disputa política e econômica. Localizada entre os estados do Paraná e Santa Catarina, a região foi marcada por essas disputas em razão da presença de uma rica floresta e uma grande região dedicada à plantação de erva-mate. Uma das mais imediatas manifestações desse problema se dava na pressão exercida pelos grandes proprietários de terra que forçavam agregados e posseiros a se estabelecerem em outras terras.


Além disso, a construção de uma estrada de ferro interligando os estados de São Paulo e Rio Grande do Sul agravou o problema social ali instalado. Sob a liderança do empresário estadunidense Percival Farquhar, a Brazil Railway Company comprou uma extensa área para construção desta estrada, onde diversas famílias já estavam instaladas. Após viabilizar o processo
 de desocupação das terras, a companhia atraiu a mão-de-obra de mais de 8 mil operários que participaram da gigantesca obra. 



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Depois de realizar a construção, a Brazil Railway adquiriu uma outra área com mais de 180 mil hectares onde realizaria exploração madeireira. Utilizando um moderno maquinário para a execução desse novo empreendimento, a empresa estrangeira precisou de um contingente mínimo de mão-de-obra, o que acabou forçando a expulsão de outra leva de pequenos agricultores que também estavam fixados naquela região. 

Com a formação dessa massa de operários desempregados e camponeses desapropriados, a região do Contestado começou a presenciar um movimento messiânico. Diversos profetas, beatos e “monges” apareceram pregando ideais de justiça, paz e comunhão que seriam estabelecidos em um movimento de inspiração religiosa. O primeiro desses líderes foi o beato José Maria, que atacava o autoritarismo da ordem republicana e pregava novos tempos de prosperidade e comunhão espiritual.
 

Inspirado pela lenda messiânica do antigo rei português Dom Sebastião, José Maria agrupou diversos seguidores para a fundação da comunidade de Quadrado Santo, que viveu da agricultura subsistente e do furto de gado. Preocupados com a formação de comunidades desse mesmo tipo, os governos estadual e federal passaram a enviar expedições militares contra a população de Quadrado Santo. Ao saberem da ação do governo, os sertanejos fugiram para a cidade de Faxinal do Irani, no Paraná.
 

Após essa fuga, ainda no ano de 1912, um novo destacamento militar foi mandado para entrar em conforto com os seguidores de José Maria. Durante os conflitos, as tropas federais foram derrotadas, entretanto o líder espiritual acabou morrendo. Após esse primeiro confronto, os rebeldes começaram a reorganizar a comunidade de Quadrado Santo. No final do ano seguinte, uma nova luta foi travada com os militares e, mais uma vez, a comunidade do Contestado subjugou as autoridades republicanas.
 

Em 1914, o governo mais uma vez foi neutralizado com a fuga em massa dos moradores do contestado. No ano seguinte, outros confrontos seriam marcados com sucessivas derrotas do Exército. O já prolongado conflito só veio a ter um fim quando as tropas do governo foram mantidas por mais de um ano em confrontos regulares contra a comunidade revoltosa. Para tanto, utilizaram de aviões e uma pesada artilharia. No fim da luta, em 1916, milhares de sertanejos foram brutalmente executados.


 Revolta da Armada


Floriano Peixoto vence a Revolta da Armada com amplo apoio da população.
O controle dos militares durante os primeiros anos da República não manifestava a total convergência desta classe em torno dos mesmos interesses. No governo de Floriano Peixoto, a renovação dos quadros políticos nacionais e regionais abria espaço para a ascensão dos civis ao poder, sobretudo dos grandes cafeicultores ligados ao Partido Republicano Paulista (PRP). Tal medida desagradava muitos militares, principalmente da Marinha, que defendiam a manutenção dos militares frente ao governo. 


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Foi nesse contexto que o almirante Saldanha da Gama e Custódio de Mello, então Ministro da Marinha, arquitetaram um movimento contra o governo Floriano Peixoto. Para justificar sua ação, os revoltosos denunciavam a ilegalidade do governo de Floriano. De acordo com o texto constitucional, o vice-presidente só poderia assumir o governo após dois anos de cumprimento do mandato presidencial, caso contrário, novas eleições deveriam ser preparadas.
 

Floriano Peixoto, que assumiu após alguns meses do governo de Deodoro da Fonseca, alegava que essas orientações
 constitucionais não se aplicavam ao seu governo, pois o mesmo foi instaurado pelo voto indireto. Mesmo apresentando tal justificativa, os militares insatisfeitos trataram de organizar os navios em seu poder e apontar seus canhões em direção à Capital Federal. Floriano Peixoto, confiante com o apoio político que possuía, decidiu não ceder às imposições da Armada. 

Dessa maneira, em 13 de setembro de 1893, os navios sob o poder dessa revolta abriram fogo contra a cidade do Rio de Janeiro. Até março do ano seguinte os conflitos se desenvolveram com a resposta terrestre dada pelas fortalezas e exércitos que defendiam o mandato florianista. Diversos voluntários se apresentaram para defender o governo, tendo grande importância ao proteger a região de praia da cidade e impedindo que os revolucionários desembarcassem.
 

Alguns dos participantes da revolta, ainda tentando resistir às tropas governamentais, abriram novas frentes de batalha na região sul. Esse novo foco de resistência apareceu graças aos participantes da Revolução Federalista que ocorria no Rio Grande do Sul. O governo acabou sufocando esses dois levantes com apoio das classes médias e dos cafeicultores paulistas. Prestigiado por suas amplas alianças políticas, Floriano Peixoto – o “marechal de ferro” – tornou-se um “defensor da República”.


 Revolta de Juazeiro

Ao adentrarmos à República Oligárquica, observamos que as instituições políticas eram amplamente dominadas por uma elite proprietária de terras localizada na parte rural do país. Observando essa configuração, incorremos no fácil equívoco de se concluir que as elites pensavam de um mesmo modo e, por tal razão, se alternavam no poder sem maiores contendas. Analisando as práticas da época, notamos que a natureza excludente do cenário político era capaz de nutrir a rivalidade no interior das próprias elites.



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No governo do Marechal Hermes da Fonseca, por exemplo, a chamada política de salvações impôs a deposição dos governos estaduais e locais que não estivessem declaradamente apoiando o governo central. Em estados como Alagoas, Pernambuco e Bahia, notamos que a interferência acabou surtindo efeito. Contudo, outros estados acabaram resistindo a ação autoritária do presidente através da organização de levantes e outros episódios de conflito.
No Ceará, Franco Rabelo recebeu o apoio de Hermes da Fonseca contra o tradicional domínio da família Acioly no estado. Mediante a ação do governo central , os antigos detentores do poder acionaram a figura política e religiosa do Padre Cícero, mais conhecido como “Padim Ciço”, para mudar os destinos da intervenção oficial. Nessa época, o clérigo em questão tinha um forte apelo entre as camadas populares cearenses, principalmente da região de Juazeiro do Norte, sendo considerado um homem santo.
Em um tempo em que a miséria e a demagogia imperavam com grande força entre a população mais humilde, a conclamação do Padre Cícero para a guerra acabou sendo prontamente respondida por uma grande quantidade de sertanejos armados. Naquela situação, o uso das armas não exprimia a defesa de uma perspectiva política. Muitos daqueles sertanejos, ao cumprirem o chamado do afamado padre, acreditavam estar executando uma reivindicação de ordem divina.
Ao fim dos combates, deflagrados em 1914, o presidente acabou sendo obrigado a se subordinar ao retorno dos Acioly ao governo cearense. Valendo-se da fé alheia, a antiga oligarquia interrompeu a ação da “política salvacionista” autoritariamente implantada naqueles tempos. Por meio dessa situação, podemos perceber que o regime oligárquico não pode ser visto e analisado como um bloco hegemônico. Por sua forte natureza imobilista, o tempo das oligarquias abria campo para tais contendas internas.

 Levante do Forte de Copacabana


”Os 18 do Forte”: a insatisfação militar contra o predomínio das oligarquias.
Conhecida como uma das primeiras manifestações do movimento tenentista, o Levante do Forte de Copacabana foi uma das mais significativas demonstrações de crise da hegemonia oligárquica. Esta revolta foi ambientada no ano de 1922, período em que acontecia a campanha de sucessão ao governo do presidente Epitácio Pessoa. A disputa eleitoral envolveu Artur Bernardes, representante da oligarquia paulista, e Nilo Peçanha, apoiado pelos militares e oligarcas dissidentes do Rio de Janeiro, Pernambuco e Bahia. 


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Derrotados na disputa eleitoral, os tenentes se sentiram profundamente frustrados com a perpetuação de mais um representante das oligarquias. Foi nesse momento que uma série de cartas falsas, supostamente escritas por Artur Bernardes, dirigia várias críticas à ação política dos oficiais do exército. Ao mesmo tempo, havia um descontentamento geral contra o novo governo em uma época em que a população sentia profundamente as mazelas causadas pelo conservadorismo político-econômico dos oligarcas.
 

Nesse clima de insatisfação geral, alguns militares de baixa patente organizaram levantes em instalações militares do Rio de Janeiro, Mato Grosso e Niterói. Na verdade, a agitação desse militares somente tomou corpo depois que o marechal Hermes da Fonseca foi preso após criticar o processo eleitoral que garantiu a vitória de Artur Bernardes. Entre os diversos focos de revolta, o mais grave aconteceu na capital, no interior das instalações do Forte de Copacabana, em cinco de julho de 1922.
 

Controlados sob a liderança de Euclides Hermes da Fonseca (filho do marechal) e Siqueira Campos, os militares amotinados apontaram seus canhões em diferentes pontos do Rio de Janeiro. Segundo relato, a intenção desses revoltosos era de tomar o Palácio do Catete e colocar Hermes da Fonseca como presidente provisório. Nesse meio tempo, os votos da última eleição seriam recontados para que se acabassem as suspeitas de fraude que marcaram aquela disputa.
 

Temendo o poder de reação do governo, os líderes do Forte permitiram que aqueles soldados que não quisessem participar do levante saíssem do local. De todos os 300 amotinados ali encontrados, somente vinte e oito resolveram permanecer no conforto. Com a imensa deserção acontecida, Euclides Hermes da Fonseca resolveu sair do Forte para tentar negociar com o governo. Após sua saída, foi imediatamente preso e o prédio bombardeado pelas tropas governamentais.
 

A intensificação dos ataques forçou o pequeno grupo a abandonar o Forte de Copacabana. Entre todos os participantes, somente dezessete resolveram seguir em frente com o arriscado plano. A caminho do palácio, os militares ganharam o apoio de um civil chamado Otávio Pessoa. Assim, os “18 do Forte” saíram pela Praia de Copacabana dispostos a enfrentar as tropas do governo. No confronto, dezesseis deles foram mortos. Eduardo Gomes e Siqueira Campos acabaram presos.
 

Apesar da eficiente represália das tropas oficiais, o evento dos “18 do Forte” inspirou outros indivíduos ligados ao Exército a darem continuidade ao movimento tenentista. Dois anos mais tarde, novos incidentes envolvendo os militares mostrariam, mais uma vez, a crise que acometia os grupos políticos vinculados às oligarquias. Sinais de que os anseios políticos da época passavam por uma séria transformação e que os cafeicultores não poderiam assegurar sua própria hegemonia.


 Revolta da Chibata

 João Candido organizou uma revolta contra os desmandos do governo oligárquico.No início do século XX, os marinheiros brasileiros eram submetidos a uma dura rotina de trabalho e recebiam salários baixíssimos. Não bastando, os membros de baixa patente eram submetidos a castigos físicos toda vez que não cumpriam uma ordem estabelecida. Apesar de a prática ser proibida desde o fim do Império, era comum que os marinheiros recebessem chibatadas como forma de punição.


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Em 1910, sob comando de um marujo negro e analfabeto chamado João Candido, os marinheiros dos couraçados Minas Gerais e São Paulo organizaram um protesto. Neste, tomaram o controle das embarcações e enviaram um telegrama ao presidente exigindo que os castigos fossem abolidos, os salários incrementados e uma folga semanal concedida a todos os marinheiros. Se não tivessem seu pedido imediatamente atendido, ameaçavam bombardear a capital.

Mediante a gravidade da situação e o alarde dos grupos políticos oposicionistas, o governo decidiu atender aos pedidos. Em poucos instantes, o Congresso votou uma lei em que o castigo físico era abolido e todos os envolvidos na revolta não sofreriam qualquer tipo de punição. Entretanto, revelando sua face autoritária, o governo descumpriu suas próprias determinações ao realizar a prisão de alguns dos participantes dessa primeira revolta.

A mudança aconteceu quando, alguns dias antes, provavelmente empolgados pela primeira revolta, um grupo de fuzileiros navais alocados na Ilha das Cobras resolveu organizar uma nova manifestação contra o governo. Dessa vez o Exército foi enviado para um violento ataque a fim de aniquilar prontamente os rebeldes. Aqueles que sobreviveram ao episódio foram deportados para a Amazônia e forçados a trabalhar nos seringais da região.

Durante a realocação para o território amazônico, alguns dos condenados foram submetidos ao fuzilamento. João Candido acabou sendo inocentado pelo governo federal. Entretanto, perdeu a sua colocação na Marinha e foi internado como louco no Hospital dos Alienados. Na época, o tratamento no sanatório poderia ser tão ou mais cruel que a própria prisão. Em 1969, ele acabou morrendo pobre, esquecido e acometido por um câncer.


 Revolta Paulista de 1924


Isidoro Dias Lopes: um dos líderes do levante tenentista que tomou conta de São Paulo.
Depois do incidente dos “18 do Forte”, que tentou derrubar o governo de Artur Bernardes, os integrantes do movimento tententista pareciam ganhar maior força política. Dessa forma, os oficiais de baixa patente que faziam parte do movimento tentaram articular novos golpes contra o regime oligárquico vigente. Para tanto, buscavam empreender uma série de revoltas militares simultâneas que pudessem forçar a queda do presidente. 




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No dia 5 de julho de 1924, tropas de São Paulo tentaram promover um movimento de caráter nacional que deveria tomar conta de outras importantes cidades do país. Entretanto, a rebelião liderada por Isidoro Dias Lopes conseguiu acender outros focos somente
em Mato Grosso, Amazonas, Pará, Sergipe e Rio Grande do Sul. No estado paulista, a ação tenentista conseguiu tomar pontos estratégicos da capital e atacar o Palácio dos Campos Elíseos, sede do governo estadual. 

O vigor dos ataques militares obrigou Carlos de Campos, presidente do Estado, a fugir de São Paulo. A capital se transformou em um verdadeiro palco de guerra, forçando cerca de 300 mil pessoas a saírem refugiadas. A violência dos bombardeios deixou várias partes da cidade destruída e a ausência do presidente estadual transformou o Palácio do Governo em um foco de resistência tenentista. Entretanto, a falta de apelo popular enfraqueceu o movimento.
 

Em 10 de julho de 1924, os revoltosos divulgaram um manifesto que exigia a imediata deposição do presidente Artur Bernardes e um conjunto de reformas políticas. De fato, os tenentistas não tinham um projeto de poder claramente definido. Suas críticas giravam em torno da corrupção eleitoral que assolava o país, na instauração do voto secreto e a reforma das instituições de ensino. Sem articular um projeto para as maiorias, defendiam a reintrodução dos militares na vida política nacional.
 

Não resistindo à superioridade bélica das forças fiéis ao governo federal, os tenentes paulistas decidiriam deslocar o movimento para outra localidade. No dia 27 de julho de 1924, os militares paulistas romperam o cerco dos exércitos situacionistas, alcançando a região norte do Paraná, na fronteira entre o Paraguai e a Argentina. Depois de conquistarem algumas cidades paranaenses e catarinenses, esses militares decidiram se unir aos militares da Coluna Gaúcha liderada por Luís Carlos Prestes.

 Tenentismo

Luís Carlos Prestes: um dos grandes líderes do movimento tenentista.
O tenentismo foi um movimento que ganhou força entre militares de média e baixa patente durante os últimos anos da República Velha. No momento em que surgiu o levante dos militares, a inconformidade das classes médias urbanas contra os desmandos e o conservadorismo presentes na cultura política do país se expressava. Ao mesmo tempo, o tenentismo era mais uma clara evidência do processa de diluição da hegemonia dos grupos políticos vinculados ao meio rural brasileiro.


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Influenciados pelos anseios políticos das populações urbanas, os militares envolvidos nesse movimento se mostraram favoráveis às tendências políticas republicanas liberais. Entre outros pontos, reivindicavam uma reforma constitucional capaz de trazer critérios mais justos ao cenário político nacional. Exigiam que o processo eleitoral fosse feito com o uso do voto secreto e criticavam os vários episódios de fraude e corrupção que marcavam as eleições.

Além disso, eram favoráveis à liberdade dos meios de comunicação, exigiam que o poder Executivo tivesse suas atribuições restringidas, maior autonomia às autoridades judiciais e a moralização dos representantes que compunham as cadeiras do Poder Legislativo. Entretanto, todo esse discurso liberal e moralizador também convivia com a opinião de alguns oficiais que defendiam a presença de um poder forte, centralizado e comprometido com mal definidas “ necessidades da nação brasileira”.

As primeiras manifestações militares que ganharam corpo durante a República Oligárquica aconteceram nas eleições de 1922. Aproveitando a dissidência de algumas oligarquias estaduais, os tenentes apoiaram a candidatura de Nilo Peçanha em oposição ao mineiro Arthur Bernardes, politicamente comprometido com as demandas dos grandes cafeicultores. Nesse momento, a falta de unidade política dos militares acabou enfraquecendo essa primeira manifestação conhecida como “Reação Republicana”.

Durante essas eleições a tensão entre os militares e o governo aumentou quando diversas críticas contras os militares, falsamente atribuídas a Arthur Bernardes, foram veiculadas nos jornais da época. Com a vitória eleitoral das oligarquias, a primeira manifestação tenentista veio à tona com uma série de levantes militares que ficaram marcados pelo episódio dos “18 do Forte de Copacabana”, ocorrido no Rio de Janeiro, em julho de 1922.

Nos dois anos seguintes, duas novas revoltas militares, uma no Rio Grande do Sul (1923) e outra em São Paulo (1924), mostrou que a presença dos tenentistas no cenário político se reafirmava. Após terem suas pretensões abafadas pelas forças fiéis ao governo, esses dois grupos se juntaram para a formação de uma guerrilha conhecida como Coluna Prestes. Entre 1925 e 1927, esse grupo composto por civis e militares armados entrecortou mais de 24 mil quilômetros sob a liderança de Luís Carlos Prestes.

A falta de apelo entre os setores mais populares, e as intensas perseguições e cercos promovidos pelo governo acabaram dispersando esse movimento. Luís Carlos Prestes, notando a ausência de um conteúdo ideológico mais consistente à causa militar, resolveu aproximar-se das concepções políticas do Partido Comunista Brasileiro. Em 1931, o líder da Coluna mudou-se para a União Soviética, voltando para o país somente quatro anos mais tarde.
Org. Prof. Régis . texto de :
Rainer Sousa ;Graduado em História ; Equipe Brasil Escola


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